Berços só poderão ser vendidos com selos do Inmetro a partir deste sábado
A partir de amanhã (21), só berços com selos de certificação de segurança do Inmetro poderão ser vendidos em grandes ou pequenos varejistas. O prazo foi dado na portaria 269 de junho de 2011 do Inmetro, que estabeleceu os requisitos de segurança para a fabricação e comercialização de berços em território nacional.
Na hora de comprar, os futuros pais devem observar se o berço tem o selo do Inmetro _que deve estar exposto no produto e na embalagem.
Os pais devem observar se as laterais móveis do berço possuem sistema de travamento. Ou seja, a criança não pode ter força para destravar sozinha a grade lateral que costuma ter vários níveis de altura.
A distância entre as grades deve ser de 4,5 a 6,5 cm para impedir que a criança passe entre as barras e fique com o corpo preso nelas.
A criança também não pode conseguir levantar a base do colchão ou do berço. Ou seja, elas precisam ser reforçadas.
Outro cuidado é com o acabamento do berço. As bordas devem ser arredondadas (ou chanfradas) e não podem possuir rebarbas, arestas ou qualquer material que possa se soltar e machucar _ou ser engolido pela criança.
O Inmetro também recomenda que não sejam usados nas superfícies internas das laterais e extremidades do berço rótulos e decalques colados.
Outras indicações são mais técnicas, como a indicação de que o manual de instrução tenha sempre uma versão em língua portuguesa.
Os berços devem indicar em sua base a espessura máxima permitida de colchão a ser utilizado.
Os fabricantes devem utilizar tintas atóxicas nos berços e tomar cuidado para que o produto não contenha peças que possam se soltar.
O Inmetro diz ainda que todos os berços devem ser permanentemente marcados com informações sobre a razão social, nome ou marca comercial registrada do fabricante, distribuidor ou varejista, juntamente com meios adicionais de identificação do produto.
No Brasil, o processo de certificação ocorreu depois de os Estados Unidos realizarem em 2009 um recall envolvendo cerca de 2 milhões de berços após casos de sufocamento de crianças.