Vídeos sobre Dia das Mães apelam à sensibilidade materna

FABIANA FUTEMA

Como em todos os anos, filmes publicitários que mostram o afeto entre mães e filhos invadem as TVs nas semanas que antecedem o Dia das Mães.

Com o fortalecimento das redes sociais, esses mesmos filmes agora pipocam nas timelines. São vídeos de mães que se descobrem grávidas ou dão à luz bebês fofinhos. Em outros, os filhos e mães são filmados em salas diferentes para mostrar o que cada um pensa do outro. Também há a estratégia de mostrar o que os pais esperam para seus filhos no futuro.

Confesso: acabo chorando com a maioria desses filmes. Sei que essa homenagem não é gratuita. Que no fundo, nem tão fundo, a empresa quer mesmo é reforçar uma imagem positiva junto ao público feminino.

Mas será que somos tão bobas que nos deixaramos enganar por esse tipo de homenagem? Vamos escolher a compra do produto X em detrimento do Y só porque ele é da empresa que fez uma propaganda que toca mais nossos corações?

Não sou desse tipo. Rejeito os filmes publicitários que tentam ‘vender’ para maridos e filhos a ideia de que Dia das Mães é uma data para dar presente. Mais que presente, mãe quer carinho e um futuro feliz para seu filho. Acho que essa é a esperteza dos comerciais mais emotivos do Dia das Mães.

Confesso 2: antes de ser mãe eu passava o mês de maio chorando com as propagandas que exploram a experiência da maternidade. Invejava as mulheres que tinham filhos. Hoje, continuo manteiga derretida. Mas já não compro qualquer homenagem para o Dia das Mães.

Abaixo, alguns desses filmes que me emocionaram. Um deles, o do Boticário, recebeu críticas de grupos na internet por mostrar o nascimento de um bebê por cesárea.

Procurada, a empresa informou que a campanha é um a”história real gravada com uma mãe de primeira viagem”. “A escolha de Aline Pires levou em consideração o período de gestação, para que fosse possível registrar todos os momentos da gravidez, desde a descoberta até a chegada de seu filho. O objetivo é mostrar que o amor precioso de mãe nasce muito antes do parto. A marca informa, ainda, que não interferiu no procedimento escolhido por ela e seu médico e reforça que respeita a liberdade de escolha de cada gestante.”

 

 

Esse outro se enquadra na categoria fofura e mostra “como ficamos” depois de virarmos mãe. Alguém se identifica?