Documentário defende cumprimento da lei que que dá direito ao pai de acompanhar o parto

FABIANA FUTEMA
Cena do documentário "Pai Não é Visita!" (William Oliveira/Divulgação)
Cena do documentário “Pai Não é Visita!” (William Oliveira/Divulgação)

A lei do acompanhante, que dá à gestante o direito de ter um acompanhante de sua livre escolha durante todo o trabalho de parto e pós-parto, completou dez anos em 2015. Mesmo assim, ainda há relatos de pais impedidos de acompanhar o parto de suas mulheres, segundo o Instituto Papai.

Neste sábado, véspera do Dia dos Pais, a ONG lança o documentário “Pai Não é Visita! Pelo Direito De Ser Acompanhante” em parceira com o Núcleo de Pesquisa em Gênero e Masculinidades da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e a 7ª Arte Cinema.

O documentário reúne relatos de pais que  acompanharam o nascimento de seus filhos. E também de outros que tiveram esse direito negado pelas maternidades e hospitais.

Segundo o Instituto Papai, o objetivo é que o vídeo ajude a sensibilizar o público, sobretudo profissionais e gestores da saúde, sobre a importância da presença do pai neste momento da vida da mãe e do filho.

Desde 2006 o Instituto Papai e o GEMA/UFPE realizam a Campanha Pai Não é Visita, que defende a plena implementação da Lei do Acompanhante, bem como incentivar a participação dos pais no parto e nascimento.