‘Vaquinha virtual’ busca recursos para financiar documentário sobre amamentação real
Amamentar nem sempre é tarefa fácil. Muitas mulheres se queixam de não conseguir amamentar. O bico rachado do peito causa dores lancinantes. A rotina de noites insones provoca exaustão.
As que seguem firmes na amamentação vez ou outra escutam conselhos sobre as facilidades da complementação com leite artificial. E quando voltam ao trabalho, não encontram um local adequado para ordenhar e guardar o leite para seu filho.
É essa realidade, a da amamentação real, que o documentário “De Peito Aberto”, idealizado pela atriz e produtora Graziela Mantoanelli, quer mostrar.
O documentário acompanhará cinco mulheres durante os seis primeiros meses de vida de seus filhos e as tentativas para alimentá-los exclusivamente de leite materno.
No Brasil, a duração média do período de aleitamento materno exclusivo é de 54 dias, segundo a Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno, de 2008.
“Há inúmeras armadilhas e interesses por trás do desmame precoce. Nosso objetivo é registrar, na prática, os obstáculos que as mães enfrentam para oferecer amamentação exclusiva, e como elas os superam”, diz Graziela.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os 6 meses. No Brasil, a licença-maternidade da maioria das brasileiras é de 4 meses, inferior a esse período.
Para transformar essas histórias em documentário, os idealizadores estão arrecadando recursos por meio de um financiamento coletivo na internet. A meta é conseguir R$ 67.500 em doações até 13 de dezembro. Até agora, a vaquinha virtual arrecadou apenas R$ 11.540.
Caso queira colaborar com o financiamento do filme ou saber mais sobre o projeto, clique aqui.
Mostrar como é a amamentação real ajuda as mulheres a não se sentirem sozinhas na luta pelo aleitamento.