Ministério da Saúde nega que vacina tenha causado surto de microcefalia

FABIANA FUTEMA

 

Editoria/Folhapress
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Circula na internet um boato de que um lote vencido de vacinas contra a rubéola teria desencadeado o surto de microcefalia. Postagens com esse alerta circulam em e-mails, redes sociais e mensagens de celular.

Essa mensagem é falsa. O Ministério da Saúde informa ainda que a vacina contra a rubéola não está entre aquelas recomendadas para mulheres grávidas.

Entre as vacinas que as grávidas devem tomar estão a DTPA, hepatite B e gripe (em períodos de campanha de imunização).

Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou protocolo de atendimento às mulheres em idade fértil e crianças com microcefalia.

Esse protocolo determina que agentes comunitários de saúde deverão visitem as gestantes a cada 30 dias. Nessas visitas, elas irão alertar as mulheres sobre a necessidade de tomar as vacinas recomendadas na gravidez e de realizar o pré-natal.

Eles também irão anotar ocorrência de machas vermelhas, febre e infecção das grávidas.

Boletim divulgado nesta terça-feira informa a ocorrência de 2.165 casos suspeitos da má-formação em 549 municípios de 19 Estados e do Distrito Federal, verificados a partir do diagnóstico inicial, que ocorre pela medida da cabeça do bebê.

Das 2.401 notificações até o dia 12 de dezembro, 102 casos foram descartados e 134 foram confirmados após exames.