Preconceito está na cabeça dos adultos, diz mãe que comprou boneca para o filho
Quem foi que disse que boneca é brinquedo de menina? Ou que bola é para menino? A publicitária Fabíola Munia, 39, não acredita nessas padronizações. Tanto que ela comprou uma boneca para o filho João Pedro, 5, depois de o menino pedir de presente.
“No começo, até pensei que boneca era coisa de menina. Depois pensei direito, e, conversando com meu marido, chegamos à conclusão que para eles se tratava de um brinquedo como qualquer outro”, afirma Fabíola.
A publicitária diz que para ela e o marido, bonecas são brinquedos como outro qualquer, sem distinção de gênero.
“O meu pequeno tem a boneca dele e ama. Comprei um parquinho de madeira e eles quiseram bonecos para brincar, quiseram uma bonequinha. Para eles, no parquinho tem meninos e meninas. Qual o problema? O preconceito está na cabeça dos adultos”, afirma Fabíola.
A publicitária diz que quer filhos criativos para ajudar na casa e serem maridos e pais dedicados no futuro.
Para isso, Fabíola afirma que coloca os dois para fazer bolo com ela. “Já ensinei lavar a louça.”
Ela conta que o filho de uma amiga adora brincar de liquidificador e sonha com uma cozinha. “O pai adora cozinhar, então ele acha normal. Serão com certeza grandes homens e pais maravilhosos.”
A publicitária diz que é se sente uma mãezona, que participa de todos os momentos da vida dos filhos. “Levo na academia, no futsal, enfim vivo pra eles. Temos a cabeça muito boa e deixo que vivam a vida e, acima de tudo quero a felicidade deles.”