Peppa e Luna ganharam uma concorrente de peso. É LadyBug, da animação “Miraculous – As Aventuras de Ladybug”, exibida de segunda a sexta no canal Gloob. Ao lado de Cat Noir, ela ajuda a salvar Paris dos planos malignos de um vilão misterioso.

Desde que estreou, em março deste ano, Ladybug ajudou a melhorar a audiência do Gloob, que conquistou o terceiro lugar entre a preferência infantil da TV paga.

O desenho também é líder na audiência da TV paga infantil entre as meninas de 4 a 11 anos.

E como explicar o sucesso dessa animação nipo-franco-coreana entre crianças, incluindo as menorzinhas?  Ladybug é Marinette,  uma estudante do ensino médio  filha de chineses. Um dia ela recebe um talismã, chamado na série de akuma, que lhe dá o dom da criação. Com ele, se transforma em Ladybug  e ganha poderes para combater vilões.

Na escola, ela é apaixonada pelo riquinho Adrien, que se transforma em Cat Noir desde que ganhou um akuma que lhe dá o poder da destruição.

O legal da história é que Marinette é apaixonada por Adrien, que é louco por Ladybug. Assim como Adrien não dá bola para Marinette, Ladybug também não cai nos galanteios de Cat Noir. Como as identidades são secretas, os apaixonados não sabem que estão tão próximos um do outro.

Com traços inspirados em desenhos japoneses, os episódios de ‘Miraculous’ são sempre cheios de aventura. O vilão se aproveita da fraqueza de uma pessoa e lhe dá poderes que a deixam malvadas. Seu objetivo é tirar os akumas de Ladybug e Cat Noir para ficar invencível. Dessa forma, um amante de pombos enxotado de um parque por um guarda se magoa e acaba se vingando depois.

Paris também está sempre presente na animação. Ladybug e Cat Noir podem escalar a Torre Eiffel em um episódio e em outro navegam pelo Sena.

A música da série também gruda como chiclete e é bem provável que você se pegue cantarolado ‘Sou Ladybug, sempre com sorte, a força do amor vai nos salvar’.

Há muitos pontos positivos na série. Descobri primeiro com meu filho, e depois com seus amiguinhos, que ela é sucesso entre crianças em geral, independentemente de gênero.

Confesso que achava que era um pouco pesada para crianças dessa faixa de 4 anos. Mas acho que a mensagem que ela passa de amor, amizade e solidariedade são mais fortes que a de violência. E é isso que fica para eles (eu espero!).