Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Acupuntura em grávidas atua desde enjoo até em virar o bebê para o parto https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/acupuntura-em-gravidas-atua-desde-enjoo-ate-em-virar-o-bebe-para-o-parto/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/acupuntura-em-gravidas-atua-desde-enjoo-ate-em-virar-o-bebe-para-o-parto/#respond Fri, 24 Sep 2021 16:22:02 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-23-at-16.39.09-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9298 Cada dia mais se debate a importância das práticas integrativas nos desfechos positivos da gestação e do parto.

Reconhecida oficialmente em 2017 na lista de tratamentos oferecidos pelo SUS (apesar de ser usada desde a década de 80), a acupuntura é uma dessas práticas e ganha espaço entre as grávidas porque substitui, por exemplo, o uso de anti-inflamatórios –proibidos durante a gestação.

Durante a sessão, as agulhas estimulam as terminações nervosas existentes na pele e nos tecidos subjacentes e o “recado” gerado por esses estímulos segue pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central onde são liberadas diversas substâncias químicas conhecidas como neurotransmissores, que desencadeam a analgesia na mulher, atuam como anti-inflamatório, relaxante muscular ou sedativo.

“As agulhas também podem agir sobre o sistema endócrino, imunológico e como moduladora sobre as emoções”, explica Roberta Girelli, médica especializada em acupuntura. Ela cita desfechos positivos em casos de cólicas no início da gestação, enjoos, vômitos, depressão, ansiedade, insônia e constipação intestinal.

“Durante as primeiras sessões percebi uma nítida melhora na ansiedade e mais para o fim, fiz sessões para a Olívia virar [estava pélvica] e deu certo [ficou cefálica]”, conta Julia de Santi, 36, que conseguiu ter a filha de parto normal após a cesárea do primeiro filho.

Acupuntura ajudou a amenizar os enjoos de Julia e aposicionar a bebê para o parto (Arquivo Pessoal)

Ela conta que após a bolsa romper chamou a acupunturista em casa e a ação das agulhas ajudaram a engrenar o parto.

Mãe de dois meninos, Viviane Guizelini, 44, também buscou ajuda na primeira gestação para diminuir os enjoos, problemas musculares, ansiedade e alergias. “Tratei rinite alérgica e o resultados era imediato, ao ponto de entrar na sessão com coriza e sair sem desconforto e sem o nariz estar escorrendo”, lembra. Na segunda gravidez, Viviane não conseguiu fazer sessões de acupuntura e notou mais incômodos durante a gestação.

“Os incômodos foram mais evidentes. Tive contrações de treinamento a partir da 26ª semana e também muita pressão no períneo, além de dor nas costas. Era uma mistura de queimação com algo ‘rasgando’ por dentro. A acupuntura fez muita falta”.

Presentes no histórico de muitas mães, cefaleia, lombalgia e síndrome túnel do carpo também podem ser tratadas com as agulhas.

Essa liberação de substâncias de forma endógena (produzidas pelo próprio organismo) é uma opção segura em todas as fases da gravidez, mas deve ser feita por profissionais especializados e com aval dos médicos que companham essa mulher no pré-natal.

Gestantes com distúrbios de coagulação ou anticoaguladas precisam de mais atenção e é preciso atentar para o que os antigos livros da medicina tradicional chinesa chamam de ‘pontos proibidos’, porque alguns deles estimulam a contração uterina.

Viviane e os filhos Vitor e Antonio (Lente Materna Fotografia/Arquivo Pessoal)

 

“A acupuntura, como qualquer tratamento, não promete exclusividade. Pelo contrário, a colaboração do paciente é essencial ao bom andamento de qualquer opção terapêutica”, destaca Silvana Maria Fernandes, acupunturiatra do Centro de Medicina Integrativa do Hospital e Maternidade Pro Matre.

Silvana cita a correção de hábitos alimentares a ingestão equilibrada de líquidos, um sono regular e prática de exercícios físicos adequados a cada fase gestacional como complementares ao tratamento.  “Tratar ou equilibrar comorbidades, de preferência antes de engravidar e controlar as condições emocionais também são aspectos relevantes abordados na consulta inicial, onde uma anamnese completa deve ser realizada, levando-se em conta todo o histórico médico da paciente, incluindo corpo e mente”, explica.

A literatura também apresenta bons resultados da acupuntura no pós-parto, em distúrbios da lactação (hipogalactia) e em quadros de depressão.

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Quer desmamar seu filho? Sinais ajudam a reconhecer o melhor momento https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/09/quer-desmamar-seu-filho-sinais-ajudam-a-reconhecer-o-melhor-momento/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/09/quer-desmamar-seu-filho-sinais-ajudam-a-reconhecer-o-melhor-momento/#respond Thu, 09 Sep 2021 13:50:43 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-08-at-12.49.25-6-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9269 Assim como sentar, andar, correr ou falar, o desmame deve ser encarado como um processo e não um evento.

Partindo desse princípio, nenhuma criança anda ou fala antes de estar pronta e nenhuma deveria ser desmamada antes de estar madura para isso.

literatura não crava uma idade certa, mas aponta maturidade quando a criança aceita outras formas de consolo, permite não ser amamentada em certas ocasiões, consegue dormir fora do peito e prefere outra atividade a mamar. Além disso, não demonstra ansiedade quando o peito é recusado e tem uma alimentação variada estabelecida.

Aguardar os sinais do desmame nem sempre é fácil para todas as mulheres. Há crianças que acordam mais vezes durante a noite para mamar ou demoram para aceitar o fim da amamentação. Há um cansaço invisível e muitas antecipam o processo.

A OMS recomenda amamentar até os dois anos ou mais, e se uma mãe chegou nessa fase da vida, ela tem muitos motivos para comemorar, afinal o Brasil em 2020 apresentava a média de apenas 54 dias de amamentação exclusiva no peito.

Amamentar exclusivamente por seis meses e seguir amamentando até os dois anos, infelizmente, ainda é um privilégio em nosso país.

Especialistas no assunto orientam desmamar de forma gradual, em uma momento tranquilo da vida da criança, ou seja, sem estar enfrentando outras mudanças drásticas como início da vida escolar, chegada de um irmão ou desfralde. É preciso paciência, porque desmamar pode ser imprevisível e até doloroso para mãe para o filho.

Vale lembrar que desde o nascimento o peito é um local de aconchego, segurança e descanso para o bebê. É o maior porto seguro dele, além de fonte de alimentação, é claro.

Quando Jean* completou dois anos, a empresária Fabiana* decidiu começar o processo de desmame. Leu muito sobre o assunto, fez curso de desmame gentil e aos poucos foi aplicando o que aprendeu na consultoria.

“Sou superativista e pró-amamentação, queria que fosse algo suave e tranquilo igual a tantos relatos que a gente lê na internet, mas não foi tão simples assim”, conta a mãe.

A única “vitória” no processo foi conseguir desvincular o peito do sono do filho, mas no restante do dia, incluindo as madrugadas, o menino demandava muito.

“Quando ele me via já corria pro peito. Ele mamava sempre que estava comigo. A situação estava, na minha opinião, descontrolada”, diz.

Fabiana decidiu parar de ofertar de uma vez, oito meses após o início do processo. “A gentileza já tinha ido pro espaço. Acabei indo por um caminho considerado errado e foi um processo doloroso emocionalmente, que faz com que até hoje eu me sinta culpada pela forma que ele aconteceu”, desabafa.

Já para Mayara Freire, 30, desmamar não estava nos planos, mas Estêvão, de dois anos e sete meses começou a dar os primeiros sinais de que esse tempo está chegando.

Grávida de 5 meses, Mayara conta que surgiram fissuras em seus peitos e ela percebeu que a quantidade de leite também diminuiu.

O filho já ficou três dias sem mamar e inclusive disse que “o tetê agora é do neném”, referindo-se ao bebê que está na barriga. “Nós nunca falamos nada sobre isso com ele. A última vez que mamou foi bem rápido, só um aconchego antes de dormir”, conta a mãe. “Acredito também que o gosto do leite tenha mudado”, observa.

Segundo a pediatra Kelly Oliveira, Mayara tem razão. O leite materno pode sofrer alterações no sabor e na quantidade quando a mãe está grávida novamente.

Na maior parte das vezes é possível amamentar estando grávida. Essa condição é chamada de lactogestação.

“O cuidado maior nesses casos são os aspectos nutricionais da mãe, que devem ser acompanhados de perto. Quando a gestação é de risco, aí então o desmame pode ser considerado”, diz a consultora internacional de amamentação pelo International Board of Lactation Consultant Examiners (IBLCE).

Outra forma possível é a amamentação em tandem, quando a mãe oferece o peito para crianças de idades diferentes. A orientação do ginecologista e obstetra também é imprescindível para esses casos.

Kelly não recomenda desmamar de um dia para o outro. “Desmamar de forma abrupta pode trazer consequências negativas para o bebê, principalmente gerar traumas e recusa de alimentos”.

A orientação da especialista é estipular combinados e conversar muito com a criança, cumprindo os combinados para que ela sinta segurança no processo. “Se a mãe define o desmame e volta atrás, a criança ficará confusa, sem saber o que esperar”, explica.

Para a mãe, é importante fazer ordenhas de alívio, retirando leite quando o peito estiver mais cheio. Isso evitará problemas como mastite e fará com que o corpo pare aos poucos de produzir leite. 

*Nomes trocados a pedido da entrevistada

MASTERCLASS

Pais que desejam mais informações sobre desmame gentil podem participar de um evento online e gratuito no YouTube da Pediatria Descomplicada na próxima quinta-feira (9), às 20h30.

A pediatra Kelly Oliveira, consultora internacional de amamentação pelo International Board of Lactation Consultant Examiners (IBLCE), Alergista e Imunologista pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) dará uma aula sobre como desmamar sem romper o vínculo com a mãe.

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Colar de âmbar não alivia dores, aponta pesquisa https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/03/colar-de-ambar-nao-alivia-dores-aponta-pesquisa/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/03/colar-de-ambar-nao-alivia-dores-aponta-pesquisa/#respond Fri, 03 Sep 2021 12:29:25 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-02-at-13.19.56-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9249 Querido entre muitos pais, o colar de âmbar é vendido como calmante natural, anti-inflamatório e analgésico. Famosas como Isis Valverde, Karina Bacchi e Gisele Bündchen também são adeptas ao objeto, que é feito de resina vegetal fossilizada da região báltica.

A alta concentração de ácido succínio promete atuar sobre cólicas, instabilidade no sono infantil, alergias e incômodos durante o nascimento dos dentes.

Porém, uma pesquisa jogou um balde de água fria nessas crenças. A publicação da revista Altern Complement Med não encontrou evidências que sugiram que o ácido succínico possa ser liberado dos grânulos para a pele humana.

Além disso, os pesquisadores Michael Nissen, Esther Lau, Peter Cabot e Kathryn Steadman também não encontraram evidências que sugiram que o ácido tenha propriedades anti-inflamatórias.

Mãe de oito filhos, a doula e educadora perinatal Laura Muller acreditava nas promessas de calmaria do colar que ganhou de presente. Usou o enfeite em sua segunda filha, Margot, 5, a partir do terceiro mês.

Ela diz que acreditava nos “efeitos visíveis” do colar, porém “Margot vivia no peito, aconchegada no colo ou no sling”, lembra a empreendedora digital.

“Nunca foi o colar, sempre foi meu colo”, reconhece Laura, que, inclusive, foi quem divulgou essa pesquisa em suas redes sociais.

“Erramos tentando acertar. O desespero e a exaustão fazem isso com a gente”, diz.

“Falam muito sobre as dores de cólica ou dos dentes, mas se esquecem de que os saltos e picos de crescimento também alteram o sono e o comportamento do bebê. É sempre mais fácil associar essa mundaça a algo errado do que a um processo fisiológico e natural que se resolve sozinho”, afirma a doula criticando o mercado que vende soluções rápidas para as famílias.

Mãe de Pedro, 1, Christine Dias, 31, atribui ao colar o fato de seu bebê ser tranquilo e não ter sofrido com cólicas ou dores durante a dentição. Ele passou apenas por leves alterações no sono, mas sem febre ou diarreia –comuns aos bebês nessa fase.

“Não consigo dizer se foi o âmbar ou não, não tenho como provar que foi ele, mas vou continuar usando”, afirma a mãe.

RISCOS

Em 2019, a agência feral americana FDA (Food an Drug Administration, espécie de Anvisa deles) emitiu uma advertência sobre o risco que colares, pulseiras ou tornozeleiras representavam para bebês e crianças pequenas.

No documento, os riscos apontados são de mortes por estrangulamento e engasgo.

Casos os pais ainda queiram usar a joia, pediatras não recomendam usá-la sem supervisão, durante a noite ou quando os filhos estejam sentados no banco traseiro do carro, sem adultos por perto.

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Jornalista relata em livro glórias e perrengues com bebê nascida durante a quarentena https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/07/06/jornalista-relata-em-livro-glorias-e-perrengues-com-bebe-nascida-durante-quarentena/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/07/06/jornalista-relata-em-livro-glorias-e-perrengues-com-bebe-nascida-durante-quarentena/#respond Mon, 06 Jul 2020 13:25:10 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/WhatsApp-Image-2020-07-03-at-10.20.32.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8907 De uns anos pra cá ficou mais comum ouvirmos mulheres falarem abertamente sobre o puerpério. O que antes era escondido ou amenizado passa a ser compartilhado abertamente e tira um baita peso das costas das mães recentes que estão enfrentando privação do sono, desconforto com o novo corpo, medo e inseguranças com um ser tão dependente diante delas.

No passado, esse período costumava ser mais leve para as mulheres. Vizinhas e parentes que moravam perto auxiliavam nos afazeres domésticos, enquanto a atenção da puérpera estava voltada exclusivamente para o bebê.

Com a pandemia do novo coronavírus, muitas famílias se separaram fisicamente e grande parte das mães tiveram que abrir mão de qualquer tipo de ajuda externa. Agora, o isolamento é duplamente mais pesado.

Violeta nasceu em meio a tudo isso. Filha de um casal de jornalistas, Anna Virginia Balloussier e Victor Ferreira, a pequena certamente não sente falta do mar, das festas ou do Carnaval como seus pais, mas ainda não conheceu os avós paternos e o contato externo é bem restrito. Desde seu nascimento, no dia três de março, sua mãe passou a escrever um diário, que agora virou livro. Nele, conta perrengues e alegrias dos primeiros 40 dias da filha trancada com os pais, em um apartamento em Copacabana, no Rio.

Já tive oportunidade de trabalhar por um período com a Anna na TV Folha. Ela é responsável por algumas reportagens memoráveis na editoria: Crianças de 9 religiões diferentes desenham seu jeito de encarar DeusA Copa VIP dos “yellow blocs” e  Alemanha 7, Brasil 1: O dia do massacre do Mineiraço, quando assistiu à final da Copa ao lado de Paulo Maluf.

No jornal, seus textos sempre figuraram entre os mais lidos. Ela escreve bem, já foi correspondente da Folha em Nova York e exibe uma postura segura para todos que a cercam. No livro, ela desmonta tudo isso. Decide abrir medos, inseguranças e traumas que fazem dela ainda mais admirável.

 

Filha de Anna e Victor, Violeta nasceu durante o início da quarentena (Foto: Arquivo Pessoal)

Talvez ela não precise de mim – Diários de uma mãe em quarentena  fala de choro, dúvidas, virilha sem depilação e retorno à vida sexual. Fala também daquele amor diferente de todos os outros, aquele que era sonhado e desejado a cada sopro de velinhas de aniversário.

“Ser bem-sucedida no trabalho, reconhecida pela minha escrita, tudo isso é importante pra mim. Mas me desconsertava muito mais a perspectiva de morrer sem filhos do que ter um texto destroçado por alguém que eu admire, embora eu projete para o mundo exterior que a segunda hipótese me abalaria mais. Empregar bem uma vírgula preenche um ego, não uma vida”, diz um trecho do livro.

Cólicas, diferenças conjugais e muita cumplicidade também aparecem no livro (Victor é daqueles pais que cumprem seu papel, além de saber a quantidade de amaciante ideal ao lavar as roupinhas). E por fim, há alguns socos no estômago. “Escrevi porque precisava expurgar”, conta a jornalista.

Apesar do nascimento ter ocorrido no meio de uma pandemia terrível, Violeta é abençoada. Não só por ter a mãe por perto o dia inteiro, mas por essa mãe ser a Anna.

SERVIÇO

Talvez ela não precise de mim – Diários de uma mãe em quarentena (Todavia, 80 p.)

E-book com promoção de lançamento: R$9,90

Livro impresso: R$30 + frete

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Quer aprender shantala de graça? Shopping de SP oferece curso gratuito https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/05/02/quer-aprender-shantala-de-graca-shopping-de-sp-oferece-curso-gratuito/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/05/02/quer-aprender-shantala-de-graca-shopping-de-sp-oferece-curso-gratuito/#respond Thu, 02 May 2019 11:52:55 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/WhatsApp-Image-2019-05-01-at-09.46.57-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8066 De origem indiana, a shantala é uma massagem feita pela mãe ou pelo pai em seu bebê, que ajuda a estreitar ainda mais o vínculo entre eles.

Os movimentos podem reduzir cólicas, melhorar a respiração, além de gerar consciência corporal nos filhos.

Para comemorar o mês das mães, o Shopping Frei Caneca, em São Paulo, oferece de graça (corre) um worshop de Shantala.

O minicurso será oferecido nos dias 11, 18 e 25 das 15h às 16h. “A proposta é estimular o contato entre mães, pais e filhos e ajudar a difundir essa técnica milenar”, afirma a enfermeira obstetra Malu Arruda, que está à frente do curso.

Nos dias 19 e 26 de maio também ocorrerão workshops sobre aleitamento materno e temas relacionados ao parto, aberto para gestantes, mães e pais.

A enfermeira obstetra Luciana Rodrigues, do projeto Ninho Acalanto, falará no dia 19, das 15h às 16h, sobre conceitos e técnicas que contribuem para um aleitamento bem-sucedido, inclusive com dicas para manter a amamentação após o retorno ao trabalho.

“É muito importante a mulher se empoderar da sua maternidade e se munir de informações que vão ajudar a lidar com as suas angustias e ansiedades no período da gestação e no puerpério”, afirma Luciana Rodrigues.

Segundo ela, ações como essa auxilia a mãe a lidar com mais leveza e facilidade com os imprevistos que acontecerem no dia a dia com o bebê.

No dia 26 de maio, no mesmo horário, a abordagem será sobre “Cuidados práticos com o bebê” como troca de fraldas e banho.

Já nos dias 19 e 26 de maio, das 17h às 18h, o worshop tratará os tipos de parto e cuidados com o corpo na gestação e no pós-parto com as fisioterapeutas da Dona Fisio e Equipe Mater.

 

Entre tantos benefícios, a shantala ajuda a diminuir cólicas nos bebês (Crédito: Fotolia)

O shopping montou também uma maternidade com bebês reborn, réplicas hiper-realistas. “Essa ação com bebês similares aos reais visa facilitar o puerpério e a conexão dos pais com o recém-nascido”, afirma Andreia Perini, gerente de marketing do Shopping.

A exposição da Maternidade Reborn ficará no pisos térreo entre os dias 3 e 26 de maio. Inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 3472-2075 ou pessoalmente, caso haja vagas disponíveis no dia. São apenas 15 vagas para cada oficina.

SHANTALA

Datas: 11, 18 e 25 de maio
Horário:  15h às 16h
Local: Maternidade Reborn – Piso Térreo

DESCOMPLICANDO A AMAMENTAÇÃO
Data: 19 de maio
Horário: das 15h às 16h

Local: Maternidade Reborn – Piso Térreo

CUIDADOS PRÁTICOS COM O BEBÊ

Data: 26 de maio
Horário: das 15h às 16h
Local: Maternidade Reborn – Piso Térreo

PREPARAÇÃO PARA O PARTO E OS CUIDADOS COM O CORPO NO PÓS-PARTO

Data: 19 e 26 de maio
Horário: das 17h às 18h
Local: Maternidade Reborn – Piso Térreo

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Pediatra americano ensina técnica para acalmar bebê chorando; veja vídeo https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/09/pediatra-americano-ensina-tecnica-para-acalmar-bebe-chorando-veja-video/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/09/pediatra-americano-ensina-tecnica-para-acalmar-bebe-chorando-veja-video/#respond Wed, 09 Dec 2015 11:34:51 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4746 Pediatra mostra técnica para acalmar bebê chorando (Reprodução/Youtube)
Pediatra mostra técnica para acalmar bebê chorando (Reprodução/Youtube)

Bebê chora quando tem fome, sono ou fralda suja. Você deve te ouvido essa sentença pouco antes de voltar com o seu da maternidade. Mas como identificar por qual motivo o seu está se esgoelando?

Mais tarde alguém diz que ele pode chorar porque tem frio ou calor _então cuidado para não aquecê-lo nem deixá-lo pelado demais.

Logo depois pode ser que ele chore com a chegada das primeiras cólicas. E meses depois haverá a dor da dentição.

Será um chororô. Então prepare seu ouvido. O problema é que nós pais sempre procuramos fórmulas mágicas para aliviar o sofrimento do filho.

Talvez isso explique o sucesso do vídeo publicado pelo pediatra americano Robert C. Hamilton, que mostra sua técnica para acalmar bebês.

A técnica, que parece funcionar melhor com recém-nascidos, consiste em abraçar o bebê, que estará com os braços cruzados sobre o peito. A palma de sua mão funcionará como uma espécie de assento para o bumbum do bebê.

Em seguida, faça aquilo que as mães já fazem naturalmente, que é balançar de um lado para outro, mas em um ângulo de 45º.  Para encerrar, mexa o corpo da criança no sentido horário, e depois no anti-horário.

Veja o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões sobre o método. Se você vier a testá-lo, escreva-me contando qual foi o resultado.

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Banho de balde com ervas acalma bebê e alivia cólicas https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2013/11/13/banho-de-balde-com-ervas-acalma-bebe-e-alivia-colicas/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2013/11/13/banho-de-balde-com-ervas-acalma-bebe-e-alivia-colicas/#respond Wed, 13 Nov 2013 10:47:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=575 A hora do banho sempre é um momento de tensão, principalmente, para os pais de primeira viagem que não sabem lidar direito com aquela criaturinha tão pequena e frágil que chora desesperadamente naquela enorme banheira. Mas, há como fazer o banho prazeroso para os pais e, principalmente, para o recém-nascido. Como? Com o banho de balde.

Além de ser muito mais prático, o bebê não chora porque o formato do balde faz a criança lembrar do útero da mãe com aquela água quentinha.  “As crianças ficam calmas porque a sensação de estar em posição fetal, cercada de ‘limites’ do corpo pode ser muito confortante, e muito familiar pois remete ao útero materno”, explica a obstetriz Ana Cristina Duarte, que lançou o DVD “Banho de Balde” mostrando os benefícios e as técnicas desse tipo de banho.

Outra vantagem é que esse tipo de prática previne e melhora as cólicas. “A água quente é um ótimo remédio”, diz a obstetriz.

De tão relaxante, alguns bebês chegam a dormir durante o banho. O  banho pode ser  ainda mais gostoso colocando se forem colocadas ervas na água. A herborista Sabrina Jeha, 37, explica que não é necessário usar xampu em todos os banhos do bebê. Segundo ela, o próprio chá de erva vai completar o processo de limpeza. “Se é um bebê maior que seis meses e que já vai para o chão, que engatinha, o pai pode dar o banho de higiene e depois ir para o balde só com a água e a erva”, comenta.

Marcelo relaxa e adormece no primeiro banho de balde que tomou quando ainda estava na maternidade, em SP (Foto: Carla Raiter Fotografia/www.carlaraiter.com)

Sabrina, que é mãe de Ana, 3, e Teo, 6 meses, diz que sempre usou o balde no banho dos filhos. Ela explica que primeiro é preciso fazer o chá, peneirar e depois misturar com a água para acertar a temperatura. Ela também aconselha usar ervas de boa qualidade e procedência – as orgânicas são as mais recomendadas. “O banho de balde com ervas é uma experiência prazerosa para o bebê e a mãe já que traz muito bem estar , melhorando as cólicas, perfumando o ambiente e melhorando possíveis problemas de pele, respiração e excitação dos bebês”.

Ana Cristina explica que o banho de balde pode ser usado já no primeiro banho do bebê e ser utilizado até que o bebê fique “forte e agitado o suficiente para não parar mais sentado no fundo do balde”.

Nos primeiros banhos, é recomendado usar uma toalha fralda para enrolar o bebê para ele se sentir mais seguro ao ser colocado na água.

A médica Isabela Marconi, 34, teve a experiência do banho de balde com o caçula Marcelo, 3 meses, e do tradicional com o filho Henrique, 3 anos. “O primeiro banho do Marcelo foi de balde e ele capotou. Parecia que tinha voltado para o útero enquanto o do Henrique foi com muito choro com ele dentro daquela banheira. Ele não gostou nada”, conta Isabela sobre o primeiro banho dos filhos que aconteceram em maternidade distintas de São Paulo.

Entre os cuidados mais importantes na hora do banho é em relação a temperatura da água – que não pode ultrapassar os 38 graus – e também ficar atento para o bebê não colocar a boca e o rosto na água. Os pais podem usar as pontas dos dedos embaixo do queixo do neném para ‘segurar’ a cabeça enquanto ele não consegue sustentá-la sozinho.

“Também é importante não deixar a água esfriar demais, principalmente, no banho de recém-nascidos. Se necessário, uma terceira pessoa pode colocar mais um pouco de água quente para manter a temperatura”, comenta.

Ana Cristina explica que no banho de ofurô qualquer balde pode ser usado, mas que o ideal são os fabricados para esse fim pois não possuem emendas ou rebarbas internas que possam machucar a pele do bebê.  Esses baldes também indicam até que altura deve ser colocada a água. A prática desse tipo de banho surgiu no final dos anos 1990 na Holanda e se espalhou pelo mundo. Quando o bebê já não puder mais usar aqueles baldes tradicionais, vale usar aquelas bacias  emborrachadas coloridas que  também permitem um banho de muita diversão.

AS ERVAS MAIS INDICADAS

Camomila: a camomila é uma erva que é ótima para a pele, além de ser calmante e digestiva
Calêndula: boa para eczemas e problemas de pele
Manjericão: ajuda o bebê a relaxar, é digestivo, alivia as cólicas
Aveia: bom para aliviar coceiras, dermatites e melhorar a pele sensível e seca do bebê
Hortelã: refrescante e melhora resfriados e vias aéreas congestionadas
Sálvia: melhora gripes, resfriados e vias aéreas congestionadas
Saiba mais sobre o banho de balde e ervas

DVD “Banho de Balde” é vendido no site do Gama por R$ 20
Curso de ervas e aromas para mães e bebês – 29 de novembro, das 14h30 às 17h,  na Casa Delas, na rua Apinajés, 1.618 – Perdizes.  Mais informações pelo e-mail sabrina@sabordefazenda.com.br

 

Quando as crianças ficam maiores vale usar bacias feitas emborrachadas para um banho divertido e gostoso      (Foto: Carla Raiter Fotografia/www.carlaraiter.com)
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