Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Quer desmamar seu filho? Sinais ajudam a reconhecer o melhor momento https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/09/quer-desmamar-seu-filho-sinais-ajudam-a-reconhecer-o-melhor-momento/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/09/quer-desmamar-seu-filho-sinais-ajudam-a-reconhecer-o-melhor-momento/#respond Thu, 09 Sep 2021 13:50:43 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-08-at-12.49.25-6-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9269 Assim como sentar, andar, correr ou falar, o desmame deve ser encarado como um processo e não um evento.

Partindo desse princípio, nenhuma criança anda ou fala antes de estar pronta e nenhuma deveria ser desmamada antes de estar madura para isso.

literatura não crava uma idade certa, mas aponta maturidade quando a criança aceita outras formas de consolo, permite não ser amamentada em certas ocasiões, consegue dormir fora do peito e prefere outra atividade a mamar. Além disso, não demonstra ansiedade quando o peito é recusado e tem uma alimentação variada estabelecida.

Aguardar os sinais do desmame nem sempre é fácil para todas as mulheres. Há crianças que acordam mais vezes durante a noite para mamar ou demoram para aceitar o fim da amamentação. Há um cansaço invisível e muitas antecipam o processo.

A OMS recomenda amamentar até os dois anos ou mais, e se uma mãe chegou nessa fase da vida, ela tem muitos motivos para comemorar, afinal o Brasil em 2020 apresentava a média de apenas 54 dias de amamentação exclusiva no peito.

Amamentar exclusivamente por seis meses e seguir amamentando até os dois anos, infelizmente, ainda é um privilégio em nosso país.

Especialistas no assunto orientam desmamar de forma gradual, em uma momento tranquilo da vida da criança, ou seja, sem estar enfrentando outras mudanças drásticas como início da vida escolar, chegada de um irmão ou desfralde. É preciso paciência, porque desmamar pode ser imprevisível e até doloroso para mãe para o filho.

Vale lembrar que desde o nascimento o peito é um local de aconchego, segurança e descanso para o bebê. É o maior porto seguro dele, além de fonte de alimentação, é claro.

Quando Jean* completou dois anos, a empresária Fabiana* decidiu começar o processo de desmame. Leu muito sobre o assunto, fez curso de desmame gentil e aos poucos foi aplicando o que aprendeu na consultoria.

“Sou superativista e pró-amamentação, queria que fosse algo suave e tranquilo igual a tantos relatos que a gente lê na internet, mas não foi tão simples assim”, conta a mãe.

A única “vitória” no processo foi conseguir desvincular o peito do sono do filho, mas no restante do dia, incluindo as madrugadas, o menino demandava muito.

“Quando ele me via já corria pro peito. Ele mamava sempre que estava comigo. A situação estava, na minha opinião, descontrolada”, diz.

Fabiana decidiu parar de ofertar de uma vez, oito meses após o início do processo. “A gentileza já tinha ido pro espaço. Acabei indo por um caminho considerado errado e foi um processo doloroso emocionalmente, que faz com que até hoje eu me sinta culpada pela forma que ele aconteceu”, desabafa.

Já para Mayara Freire, 30, desmamar não estava nos planos, mas Estêvão, de dois anos e sete meses começou a dar os primeiros sinais de que esse tempo está chegando.

Grávida de 5 meses, Mayara conta que surgiram fissuras em seus peitos e ela percebeu que a quantidade de leite também diminuiu.

O filho já ficou três dias sem mamar e inclusive disse que “o tetê agora é do neném”, referindo-se ao bebê que está na barriga. “Nós nunca falamos nada sobre isso com ele. A última vez que mamou foi bem rápido, só um aconchego antes de dormir”, conta a mãe. “Acredito também que o gosto do leite tenha mudado”, observa.

Segundo a pediatra Kelly Oliveira, Mayara tem razão. O leite materno pode sofrer alterações no sabor e na quantidade quando a mãe está grávida novamente.

Na maior parte das vezes é possível amamentar estando grávida. Essa condição é chamada de lactogestação.

“O cuidado maior nesses casos são os aspectos nutricionais da mãe, que devem ser acompanhados de perto. Quando a gestação é de risco, aí então o desmame pode ser considerado”, diz a consultora internacional de amamentação pelo International Board of Lactation Consultant Examiners (IBLCE).

Outra forma possível é a amamentação em tandem, quando a mãe oferece o peito para crianças de idades diferentes. A orientação do ginecologista e obstetra também é imprescindível para esses casos.

Kelly não recomenda desmamar de um dia para o outro. “Desmamar de forma abrupta pode trazer consequências negativas para o bebê, principalmente gerar traumas e recusa de alimentos”.

A orientação da especialista é estipular combinados e conversar muito com a criança, cumprindo os combinados para que ela sinta segurança no processo. “Se a mãe define o desmame e volta atrás, a criança ficará confusa, sem saber o que esperar”, explica.

Para a mãe, é importante fazer ordenhas de alívio, retirando leite quando o peito estiver mais cheio. Isso evitará problemas como mastite e fará com que o corpo pare aos poucos de produzir leite. 

*Nomes trocados a pedido da entrevistada

MASTERCLASS

Pais que desejam mais informações sobre desmame gentil podem participar de um evento online e gratuito no YouTube da Pediatria Descomplicada na próxima quinta-feira (9), às 20h30.

A pediatra Kelly Oliveira, consultora internacional de amamentação pelo International Board of Lactation Consultant Examiners (IBLCE), Alergista e Imunologista pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) dará uma aula sobre como desmamar sem romper o vínculo com a mãe.

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Desenho de cocô viraliza após mãe criar livro para facilitar desfralde do filho https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/03/02/desenho-de-coco-viraliza-apos-mae-criar-livro-para-facilitar-desfralde-do-filho/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/03/02/desenho-de-coco-viraliza-apos-mae-criar-livro-para-facilitar-desfralde-do-filho/#respond Fri, 02 Mar 2018 18:19:37 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/mauren-veras-cocoamigo1-320x213.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7364 O momento do desfralde nem sempre é fácil para os pais. Pensando em facilitar o processo em casa, a cartunista Mauren Veras, 37, criou um livro onde o cocô é amigo do personagem principal, um menino de três anos, a idade de Elvis, seu filho.

Em “O Cocô Amigo”, os traços do personagem são parecidos com o do Elvis propositadamente.  ” Fiz para rolar uma identificação”, explica a mãe.

A artista aproveitou a viagem do menino para a casa dos avós durante o Carnaval e finalizou o livreto.

A mãe diz que para Elvis não surtiu efeito, mas para muitas mães, deu certo. Ao compartilhar a obra nas redes sociais, os desenhos viralizaram rapidamente.

Mães de todo o país entraram em contato para agradecê-la, contando que conseguiram desfraldas os filhos após ler o livro para os pequenos.

“Pode não ter dado certo aqui em casa, mas ajudou muitos pais. Fiquei feliz”, comemora a cartunista, que já lançou a versão feminina do desenho para também ajudar meninas no processo do desfralde.

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Deixar ou não o pipi em paz? Eis a questão https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/07/04/deixar-ou-nao-o-pipi-em-paz-eis-a-questao/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/07/04/deixar-ou-nao-o-pipi-em-paz-eis-a-questao/#respond Mon, 04 Jul 2016 11:49:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5349 Campanha "Deixe Meu Pipi Em Paz' (Reprodução/Facebook)
Campanha “Deixe Meu Pipi Em Paz’ (Reprodução/Facebook)

Uma preocupação ronda a cabeça de pais de meninos: operar ou não operar a fimose? É bom saber que a maioria dos garotos nasce com fimose congênita _estreitamento de pele que cobre a cabeça do pênis.

Uenis Tannuri, chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de SP, diz que essa pele pode se abrir naturalmente. “Isso acontece geralmente até a criança completar 1 ano.”

Segundo ele, não é preciso que as mães fiquem fazendo massagens ou passando pomada para abrir a pele do pênis do menino. “Essa pomada que as mães costumam usar não resolve. Se abrir com a pomada é porque abriria sozinho, sem o medicamento.”

Tannuri afirma que os pais devem procurar um pediatra para avaliar a fimose após o 1° ano do filho. “Quando é muito fechado, precisa operar.”

Segundo ele, em 20% dos casos é preciso resolver o problema com a postectomia _cirurgia para retirada do prepúcio.

Tannuri defende que os pais não adiem muito a decisão de realizar a cirurgia. “Quando a criança é mais nova, é mais fácil, pois a cirurgia é feita com anestesia local. Coloca uma argolinha de plástico e cai em uma semana. Com criança mais velha, o pós-operatório é mais chato. Com mais de 1 ano, vai usar anestesia inalatória e compressa no local.”

Já a pediatra Kelly Oliveira, do site Pediatria Descomplicada, lembra que os pais não podem descuidar da limpeza do pênis com fimose. “É preciso abrir e limpara para que não se acumule sujeira. Sempre recomendo que exponha a glande sem força e sem machucar.”

Para ela, os pais podem esperar até a criança completar 3 anos para recorrer a uma cirurgia. “Com pomada, se não for muito fechado, dá para abrir até essa idade.”

Por que os médicos indicam a cirurgia ainda nessa fase da primeira infância? “Porque a própria criança, quando fica mais velha, começa a ficar constrangida” diz Kelly. Pode acontecer de a criança com fimose sentir dor quando tiver ereção.

Com o nome ‘Deixe Meu Pipi Em Paz’, a pediatra Vania Gato Medeiros liderou uma campanha em 2014 para alertar os pais a não forçarem a abertura da pele.

“Recebo frequentemente e-mails de mães com bebês com traumas na glande porque tentaram expor a glande. Às vezes, essas mães são orientadas por médicos ou pela família a ir forçando de leve ou fazer uma massagem. Só que a fimose é da faixa etária e esse tipo de manobra pode gerar a parafimose, que é quando você expõe a glande, mas a pele não volta para o lugar de antes, ocorrendo um estrangulamento da cabeça do pênis. É uma urgência cirúrgica”, diz Vânia.

Segundo ela, é normal a criança ter fimose até 1 ano. “A cirurgia é indicada somente em casos de infecção urinária de repetição, infecções locais recorrentes e obstrução. Muitas famílias optam por realizar a circuncisão por motivos religiosos/culturais. Mas não é obrigatória para todos os meninos.”

Para Vânia, tanto o tratamento tópico com pomada quanto a cirurgia devem ser realizados após o desfralde _que costuma acontecer até os 3 anos.

Apesar de pequenas diferenças de discurso, em uma coisa os médicos concordam: procure um cirurgião pediátrico para tirar dúvidas sobre a fimose ou se o bebê tiver dificuldade para urinar.

 

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Mães trocam fraldas descartáveis pelas de pano; veja motivos https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/06/14/maes-trocam-fraldas-descartaveis-pelas-de-pano-veja-motivos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/06/14/maes-trocam-fraldas-descartaveis-pelas-de-pano-veja-motivos/#respond Tue, 14 Jun 2016 10:52:48 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5848 Raul, 6 meses, filho de Camila
Raul, 6 meses, filho de Camila

Como você imagina uma fralda de pano? Errou se pensou em um pano quadrado fininho que precisa ser dobrado em forma triangular para vestir o bebê. As chamadas fraldas de pano modernas se parecem com as calças plásticas de antigamente, mas são feitas de tecido.

Diferentemente das versões antigas, as modernas não precisam de alfinetes ou fitas adesivas para serem fechadas. A maioria vem com botões ou velcro.

Outra diferença é que precisa colocar um paninho _como a fralda tradicional_ ou uma espécie de algodão absorvente na parte interna das fraldas modernas, que vai ajudar a segurar o xixi e evitar vazamentos.

Michely Miguelote, dona da Chiquita Bakana, fabricante de fraldas de pano modernas, diz que as descartáves levam até 450 anos para se decompor.  “Elas não podem ser incineradas e precisam ser enterradas. Muitas vezes, pela condição do local, isso nem acontece e elas são jogadas às margens de rodovias, rios, expostas em lixões, o que acaba gerando contaminação do solo.”

Mas não é só a consciência ambiental que motiva mães a trocarem a fralda descartável pela de pano. A empreendedora materna Tatiane Toledo, 32, mãe da Alice, 3 anos, e Pedro, 5 meses, diz que já pensava na fralda de pano na primeira gravidez.

“Mas a insegurança não deixou [com a primeira filha]. Depois que Pedro nasceu, eu já me pegava pensando nisso. Aconteceu de meu filho ter suspeita de alergia ao leite de vaca. Ele fica com assadura persistente e as fraldas de pano têm ajudado muito neste sentido, pois o tecido é natural e não agride a pele, diz Tatiane.

Também pesou em sua decisão o fato de uma amiga mostrar que não era um bicho de sete cabeças usar fralda de pano e ela ainda economizaria. Com fraldas descartáveis, Tatiane gasta cerca de R$ 200 por mês.

O valor da economia depende do tipo de fralda descartável que a criança usaria, da quantidade de trocas que ela faz e do desfralde. Em média, segundo Michely, da Chiquita Bakana, a economia chega a R$ 3.000 em três anos.

Mas começar a usar fralda de pano não é baratinho. Para montar um com 25 fraldas de pano mais acessórios, a família vai gastar cerca de R$ 2.000. As novas fraldas de pano costumam ser de tamanho único, mas ajustáveis com botões e elásticos nas pernas. Entre os acessórios utilizados estão saquinhos impermeáveis para a mãe guardar a fralda suja quando a troca é feita fora de casa.

Por enquanto, Tatiane e o filho ainda estão testando a fralda de pano _ela usava antes as descartáveis.

Já a engenheira florestal Camila Vital Abreu Fontes, 30, mãe do Raul, de 6 meses, nunca colocou fralda descartável no filho. A questão ambiental pesou muito na escolha dela.

“Sempre me preocupou a grande utilização de produtos descartáveis. Em relação às fraldas, além da quantidade de lixo produzido, havia a preocupação com enorme quantidade de produtos químicos que ficam em contato constante com a pele tão sensível da criança”, diz Camila.

Camila também diz que usar fralda de pano é mais barato no longo prazo. “O investimento na compra das fraldas de pano é único, já que elas podem ser aproveitadas com outros filhos, doadas ou até revendidas em grupos da internet. Além disso, não é necessário o uso de pomadas para assaduras.”

Segundo ela, a escolha da fralda de pano também envolve questões sociais, como incentivo ao empreendedorismo materno. “No Brasil, as fraldas são quase todas produzidas e comercializadas por mães empreendedoras.”

A engenheira diz que usa a fralda de pano inclusive quando sai de casa. E que o tempo da troca é igual ao da descartável. “Troco a cada três horas, mas sempre fiscalizo. E o meu filho também logo reclama quando a fralda está muito cheia. A fralda suja eu guardo dentro de um saco impermeável.”

Segundo ela, o uso da fralda de pano fez com que conhecesse melhor o ritmo de xixi do filho. “De manhã, meu bebê faz mais xixi, aí as trocas são mais frequentes. Mas em média a troca é feita a cada 3 horas, tanto em casa quanto na rua. Na hora de dormir reforço o absorvente. Por aqui nunca teve vazamento e nem necessidade de troca no meio da noite.”

LAVAGEM

As duas mães acima dizem que colocam as fraldas de xixi de molho em balde e depois lavam. Não é preciso passar.

“Eu armazeno as fraldas com xixi em um balde e a cada dois dias lavo tudo na máquina de lavar com muito pouco sabão”, afirma Camila.

Para as fraldas com cocô é preciso jogar fora a sujeira e tirar o excesso da fralda com água.

“Deixo separadas de molho em outro balde, mas na hora de lavar coloco junto com as outras. Uma vez por mês eu adiciono um pouco de vinagre na lavagem”, diz Camila. “A diferença é que ao invés de tirar a fralda descartável e jogar na lixeira, você vai pôr em um balde. No lugar de jogar o lixo fora, você vai pôr na máquina pra lavar e ao invés de ir à farmácia comprar mais um pacote você vai retirar da corda, pôr os absorventes dentro e guardar.”

Michely, criadora da Chiquita Bakanaa, de fralda de pano (Divulgação)
Michely, criadora da Chiquita Bakanaa, de fralda de pano (Divulgação)
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Saiba por que o bebê faz mais xixi no frio e como as mães tentam evitar ‘vazamentos’ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/05/19/saiba-por-que-o-bebe-faz-mais-xixi-no-frio/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/05/19/saiba-por-que-o-bebe-faz-mais-xixi-no-frio/#respond Thu, 19 May 2016 10:56:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5718 Pais trocam fralda de pano (Foto: Marcelo Camargo/Folhapress)
Pais trocam fralda de pano (Foto: Marcelo Camargo/Folhapress)

Seu bebê passou a acordar molhado nos últimos dias? A fralda não conseguiu segurar o volume do xixi noturno? A culpa pode ser do frio.

O pediatra Hany Simon diz que é normal que os bebês façam mais xixi nos dias frios. “Isso acontece porque eles continuam tomando a mesma quantidade de líquidos, mas suam menos. Vão perder líquido de alguma forma e acabam  urinando um pouco mais”, afirma ele.

Mas não é por isso que você vai reduzir o volume de líquidos que ele toma à noite. “Privar o bebê de líquidos é complicado. Apenas em casos em que a criança está iniciando o treinamento para o desfralde. Mas se for bebê, o melhor é a mãe procurar um produto que dê conta”, diz Simon. “Não tem como dar menos líquido, parar de dar água.”

Segundo ele, algumas mães preferem iniciar o desfralde em períodos mais quentes do ano. “O período para desfraldar depende de cada criança. Talvez seja mais difícil nessa época. Mas as crianças estão preparadas [para o desfralde] em períodos diferentes do ano.”

Um grupo de mães discutiu nesta semana em um grupo fechado do Facebook as mudanças feitas pela Pampers na nova Premium Care. Várias delas disseram que o novo modelo, em que a fralda é branca, não segura o xixi como a versão anterior _da fralda roxa.

No tópico, outras mães contaram o que fazem para evitar o vazamento noturno de xixi. Algumas disseram que usam um tamanho maior de fralda. Outras afirmaram que usam duas fraldas ao mesmo tempo. Também há aquelas que trocaram de marca.

Um pai escreveu para a empresa contando que o xixi da filha passou a vazar depois da troca de modelo da Premium Care. Na resposta, a Pampers recomenda que o pai passe a trocar a fralda da filha mais vezes _ela usa por cerca de nove horas.

“Se for para trocar de hora em hora, como eles sugerem, vou voltar a usar de pano”, afirma o pai.

Procurada pelo Maternar, a Pampers respondeu que  “o  levantamento junto ao SAC e a outros canais de relacionamento com consumidores apontaram que os picos de reclamações estão dentro da normalidade”.

Segundo ela, “todos os feedbacks recebidos são compartilhados com o um time formado por gerentes da fábrica e a área de pesquisa e desenvolvimento da marca”.

“Orientamos às consumidoras que procurem nosso SAC para registrar suas dúvidas ou queixas, contribuindo para o entendimento dos casos em andamento, assim como para a realização da troca das fraldas que serão encaminhadas para análise”, informa a companhia.

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Museus de SP instalam trocador de fralda em banheiros masculinos https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/18/museus-de-sp-instalam-trocador-de-fralda-em-banheiros-masculinos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/18/museus-de-sp-instalam-trocador-de-fralda-em-banheiros-masculinos/#respond Fri, 18 Mar 2016 10:15:21 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5330 Trocador instalado dentro do banheiro masculino do Catavento (Reprodução/TV Globo)
Trocador instalado dentro do banheiro masculino do Catavento (Reprodução/TV Globo)

Papais já podem levar sozinhos os filhos pequenos para passear nos museus de São Paulo. Essas casas começaram a colocar trocadores de fralda nos banheiros masculinos.

Antes, esse cantinho tão necessário para as famílias ficava só no banheiro feminino. E o pai que tinha saído sozinho com a criança acaba passando aperto na hora de trocá-lo.

O último a trazer os fraldários para o banheiro masculino foi o Museu Catavento, que instalou seis trocadores entre o fim de 2015 e o começo deste ano.

Também é possível trocar fralda nos banheiros masculinos da Casa das Rosas, Pinacoteca, MIS e Museu da Casa Brasileira.

Sei que às vezes é difícil encontrar trocador até em banheiro feminino. Nessas horas, a mãe improvisa e troca a fralda do bebê como pode. Por outro lado, já me surpreendi encontrando trocadores onde não esperava, como parques públicos.

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Não force ou antecipe; veja dicas para desfraldar seu filho https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/03/desfralde-nao-e-case-de/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/03/desfralde-nao-e-case-de/#respond Tue, 03 Mar 2015 13:00:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=3015 Pais devem esperar criança dar sinaI para iniciar desfralde (Crédito: Fotolia)
Pais devem esperar criança dar sinaI para iniciar desfralde (Crédito: Fotolia)

Você já desfraldou seu filho? Parece que essa pergunta bizarra e invasiva passa a ser disparada por todo e qualquer desconhecido a partir do momento que seu bebezinho lindo completa dois anos.

Sim, porque não faltam “cases de sucesso” do mundo materno de mulheres que desfraldaram os filhos com 1,5 ano. Uau! Algumas mais poderosas ainda esfregam na cara da sociedade que o baby prodígio largou a fralda com menos de 1 ano.

E o seu já passou dos 2,5 anos e não dá nem sinal de querer desfraldar? Não se sinta uma fracassada nem force seu filho a tirar a fralda na marra. Não é a idade dele que determina a hora de iniciar o desfralde.

A psicóloga Renata Soifer Kraiser, autora do livro “O Sono do Meu Bebê”, diz que a própria criança começa a dar sinais de que está preparada para o desfralde. E que sinais são esses? A criança pede para tirar a fralda ou tira ela mesma sozinha, avisa que está suja ou que fez/está fazendo xixi ou cocô.

E se a criança insistir em não querer tirar a fralda? Nesse caso, Renata orienta os pais a conversarem com o filho. “Diga que ele cresceu, já é mocinho e pode fazer xixi no peniquinho ou assento com redutor.”

DICA

Existem milhares de dicas na internet para desfraldar a criança. E ainda há diferenças entre o desfralde diurno e noturno (OMG!). (Troninho, redutor ou banheirinho? Veja dicas antes de comprar).

Para o desfralde diurno, Renata aconselha os pais a tirarem a fralda e explicarem aos filhos que a partir daquele momento terão de fazer xixi e cocô no penico/assento. “Lógico que escapes vão acontecer e a criança vai fazer na roupa ou no chão. O que não pode é se irritar e brigar. Sujou? Limpa. E mostra o local certo.”

Segundo ela, esse método costuma funcionar para as crianças que já deram sinais de que querem sair da fralda.

Uma dica importante é elogiar muito a criança quando ela pedir e fizer o xixi ou número 2 no local certo. “É importante o reforço positivo. Dê parabéns, elogie, fale: muito bem, conseguiu!”

O desfralde noturno costuma demorar mais tempo. A fralda noturna pode ser retirada depois que os pais perceberem que a criança parou de molhá-la, ou seja, acordou com ela seca por vários dias seguidos. Para isso, a criança precisa ter controle do xixi durante o sono.

Uma dica, para ajudar nesse controle, é levar a criança para fazer xixi antes de dormir e no também meio da noite, além de reduzir a ingestão de líquidos antes da hora de ir para a cama.

Também é legal se preparar para esse período que pode ser de muitas acordadas noturnas com cama e roupa molhadas. Renata aconselha a comprar lençóis e pijamas extras, além de protetor de colchão.

Tenho uma amiga que comprou tapete de xixi de cachorro e colocou entre o lençol e a cama. Segundo ela, evitou que o xixi passasse para o colchão. (Leia mitos sobre o sono do bebê).

DIFICULDADES

A jornalista Marina Diana, mãe de Heitor (2 anos e 7 meses) e Helena (1 ano), se queixa da dificuldade para tirar a fralda do mais velho.

Segundo ela, o menino prefere fazer cocô na fralda. E na hora do xixi, ele usa mais o penico. O problema é que acontecem muitos escapes no meio do dia, o que acaba sobrecarregando a mãe.

Como ele tem uma irmã mais nova que ainda usa fralda, os pais ficam com dúvidas sobre o desfralde. “A gente acha que ele associa o fato da irmã usar fraldas a ser um ato de carinho e meio que fica na dúvida. Desfralda ou não?”

Marina diz que depois do Carnaval, quando ele usou fraldas do tipo cueca, ele regrediu no processo de desfralde. Especialistas dizem que é normal regredir. “Pode acontecer a qualquer momento. Se a mãe fica grávida, ganha um irmãozinho ou muda de escola, por exemplo. Se regredir é só iniciar o processo novamente”, afirma a psicóloga.

Em relação ao cocô na fralda, Renata diz que é normal que crianças com constipação preferiram a fralda ao vaso sanitário ou penico. Nesse caso, ela orienta que a mãe jogue o cocô no vaso, mostre para a criança que lá é local que ele deve passar a usar para fazer o número 2. “Deixa a criança fazer na fralda e vai mostrando e ensinando, repetindo até ela aprender a fazer fora da fralda.”

Segundo ela, é importante que os pais não façam do processo um acontecimento traumatizante. “Não pode supervalorizar, tem que tratar como algo normal. Errou, ensina de novo.”

E COMO FOI COMIGO?

Meu filho tinha 2,5 anos quando a professora me chamou e disse que achava que ele estava pronto para começar o desfralde, pois já dizia quando tinha feito xixi. Fiquei feliz da vida. Começaria uma nova era de menos gastos com fraldas e filas em supermercados atrás de promoções.

Só que ele não estava preparado naquela época. Tirei a fralda e ele chorava e pedia para usar. “Quero fralda!”, berrava ele.

Não insisti. Tinha medo de traumatizar o garoto. Avisei a escola que ele não começaria o desfralde.

Passaram-se quatro meses e lá fui eu para uma reunião de pais na escola. Descobri surpresa que ele era o único garotão a usar fraldas. Todos estavam desfraldando. Me senti péssima, estava atrasando um processo natural de desenvolvimento do meu filho.

Conversei com uma das professoras e pedi ajuda no desfralde. Foram elas que iniciaram o processo. Mas em casa não funcionava. Só queria fralda. E era fim de ano e a escola entraria em férias. Entrei em pânico, pois o processo todo se perderia. Cogitei mandá-lo pro curso de férias de janeiro só pra não perder as aulas de desfralde.

Mas eis que consegui manter o desfralde em casa. E noturno foi na semana seguinte. Ele fez xixi duas vezes na cama. Mas sempre há o risco de regredir. Não vou contar vitória ainda (por isso ainda tenho umas fraldas de reserva no guarda-roupa).

*

Entre o fim desse texto e a publicação meu filho regrediu: pediu para usar fralda para dormir. E eu deixei. Renata disse que  eu deveria ter deixado sem fralda. Um dia de cada vez…

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Veja dicas para comprar troninhos e redutores de assento para crianças https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/03/veja-dicas-para-comprar-troninhos-e-redutores-de-assento-para-criancas/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/03/veja-dicas-para-comprar-troninhos-e-redutores-de-assento-para-criancas/#respond Tue, 03 Mar 2015 13:00:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=3085

O mercado oferece uma infinidade de produtos para ajudar os pais no processo de desfralde de bebês. Desde os mais simples redutores de assento até bacias sanitárias em miniatura. (Leia também: Dicas para desfraldar seu bebê)

Tudo depende do gosto da criança _algumas se adaptam melhor aos redutores enquanto outras preferem os troninhos_ e do bolso dos pais.

Eu acho lindo projetos de banheiro infantil com vaso e pia desenhados especialmente para crianças. Só não tenho dinheiro e espaço na minha casa para um minibanheiro. Mas se esse não for o seu caso, corra para uma loja de material de construção!

Não há muito segredo sobre os redutores de assento. Você coloca o redutor sobre a tampa do vaso para evitar que o bebê caia dentro da privada (ops!) e permitir que o bumbum dele encaixe direitinho naquele espaço. Alguns possuem alças para a criança se segurar.

Já os troninhos… Começa pelo nome. Dificilmente você encontrará uma loja vendendo peniquinho (nome muito simples). E tem troninho de todo tipo e preço para os reizinhos e princesas da casa.

A última moda são os modelos do tipo 3 em 1 (também servem como redutor e degrau). O degrau é muito útil, pois pode ser usado tanto para alcançar o vaso como a pia na hora de escovar o dente. Esse é caso do modelo luxo da Safety ou do Toilet da Burigotto (4 e 1, também é banquinho).

Também há os modelos musicais. Geralmente há algum mecanismo de som que imita a descarga. Se encaixam nessa categoria o troninho Toilette da Fisher Price e o Musical com Degrau da Burigotto.

E há modelos de menos de R$ 50 à venda nos supermercados. Comprei um desses e meu filho usou só duas vezes. Até pensei em levá-lo a uma loja para me ajudar a escolher outro troninho pomposo. Mas ele foi mais rápido e sinalizou que preferia usar o vaso mesmo, sem redutor . Por sorte ganhei um degrau, que ele usa para mirar a água na hora de fazer xixi. Acho que vai de cada criança.

Veja abaixo modelos de troninhos, redutores e louça sanitária para crianças.

 

 

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