Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Blog Maternar está em novo endereço https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/12/03/blog-maternar-esta-em-novo-endereco-acompanhe/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/12/03/blog-maternar-esta-em-novo-endereco-acompanhe/#respond Fri, 03 Dec 2021 15:34:40 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/12/WhatsApp-Image-2021-12-03-at-12.30.19-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9463 Caro leitor,

Este blog continua na Folha, mas, agora, em um novo endereço.

Acesse https://www1.folha.uol.com.br/blogs/maternar para continuar lendo tudo que o Maternar publica.

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Pandemia estimula independência infantil, mas gera maior demanda por atenção

Até já!

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Como explicar o autismo para crianças? Livro infantil sobre cientista pode ajudar https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/11/08/como-explicar-o-autismo-para-criancas-livro-infantil-sobre-cientista-pode-ajudar-veja-mais-dicas/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/11/08/como-explicar-o-autismo-para-criancas-livro-infantil-sobre-cientista-pode-ajudar-veja-mais-dicas/#respond Mon, 08 Nov 2021 14:38:18 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/WhatsApp-Image-2021-11-02-at-13.12.13-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9351 Contar histórias para uma criança é uma poderosa oportunidade para aumentar o vínculo com os pais ou cuidadores, transformar a maneira como elas compreendem o mundo e como enfrentam seus problemas.

As histórias auxiliam no desenvolvimento da imaginação, na capacidade cognitiva e na inteligência emocional. Além disso, a leitura pode ajudar na formação da identidade e ser um meio para afastar preconceitos.

O livro “A Menina Que Pensava Por Meio de Imagens – A História da Cientista Temple Grandin” (Julia Finley Mosca, nVersinhos), por exemplo, é muito útil para explicar o comportamento e a maneira de agir de alguém diagnosticado com TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Capa do livro traz Temple ainda menina com camisa azul e branca e lenço amarelo no pescoço olhando para cima. Saindo dos seus pensamentos sobre ela, desenhos de prêmios, um foguete, uma cavaleira sobre o cavalo e rascunhos de projetos que ela desenhou.

A obra traz a biografia da cientista Temple Grandin, que chegou a ser expulsa da escola por mau comportamento. Na verdade, ela não gostava de claridade, barulhos e abraços apertados. Enquanto os médicos diziam que seu cérebro não funcionava, sua mãe sabia que ela era apenas diferente e não inferior. Seu desenvolvimento foi surpreendente após ser levada para a fazenda. Aprendeu a falar com quatro anos, estudou e se formou em três universidades. Temple foi premiada por diversas invenções que auxiliam na criação de animais e, em 2010, foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes, segundo a revista Time.

“A Vaca foi pro Brejo” (Adriana Fernandes e Daniel Kondo, VR editora) passeia de forma bem-humorada por algumas expressões populares da língua portuguesa como “deu zebra”, “na mosca” e “a porca torce o rabo”.

Capa do livro A vaca foi pro brejo traz uma vaquinha preta e branca atolada em um brejo

O primeiro dia de aula pode ser amedrontador, né? Mas “O Monstro da Cores” (Anna llenas, Editora Aletria) vai à escola e descobre que a aula de música, o intervalo, a soneca e a contação de história não se assemelham aos monstros, selvas cheias de armadilha e local cheio de animais ferozes que imaginava ser.

Mudar de lugar e descobrir que seus medos podem ser trocados por alegria também é o mote de “O Muro no Meio do Livro” (Jon Agee, Editora Pequena Zahar). Um cavaleiro está seguro de que o muro o protege dos perigos do outro lado, mas nem tudo é o que parece.

Alguma vez você se sentiu culpada por não ser uma mãe perfeita? Existe mãe perfeita? Qual o momento mais bizarro ou constrangedor que você viveu ao lado de sua mãe em um local público? Nas reuniões de pais na escola, o que sua mãe mais ouvia a seu respeito? Até que ponto você confia em sua mãe?

Essas são algumas das 100 perguntas do livro-caixinha “Mãe e Filha” (Solange Depera Gelles, Giovanna e Paula Depera Rodella, Editora Matrix). Escrita por mãe e filhas, a obra pretende estimular o diálogo e tornar o convívio mais harmonioso e intenso.

Para os pais que preferem usar aplicativos de leitura, seguem mais dicas:

Livrin (gratuito, mas é também possível comprar livros dentro do aplicativo por R$ 16,90 cada)
A ferramenta conta com histórias infantis que colaboram com uma criação feminista para meninas e meninos, e valoriza o enriquecimento cultural da criança, apresentando novas palavras e oportunidades de aprendizado. As histórias são ótimas para que os pais leiam com as crianças, mas elas também podem se divertir sozinhas, já que há a possibilidade de narração e texto bastão, que facilita a leitura para as crianças em alfabetização. Além disso, os conteúdos são apresentados em três idiomas – português, inglês e espanhol. Interessante para um contato inicial com outras línguas. O app está disponível para download na Google Play Store e Apple Store.

As minhas histórias (gratuito)

Conjunto de histórias infantis para ler em família, com possibilidade de responder a pequenas perguntas sobre cada história e desenvolver a interpretação de texto.
No app disponível para Android, a criança pode escolher um conto da lista ou clicar no botão “história aleatória”. Os títulos são atualizados com frequência e entre os disponíveis, estão: João e Maria, A Princesa e o Sapo, O Gato de Botas, A Galinha dos Ovos de Ouro e outros.

Glorify (gratuito e planos mensal e anual, de R$ 14,90 a R$ 149,90)

O aplicativo disponibiliza diariamente citações, reflexões bíblicas, meditações guiadas, orações e músicas. Há uma playlista em parceria com 3 Palavrinhas e Hora de Dormir, além de histórias infantis contadas por embaixadores do app. As histórias são indicadas para ouvir antes de dormir. Está disponível na Google Play Store e Apple Store.

StoryMax (gratuito)

A premiada publicadora StoryMax tem um app que reúne todas as suas histórias já publicadas (gratuitas e pagas). Os livros recontam clássicos, narrativas populares e poemas com textos originais e adaptações, efeitos de som, narração e interatividade na medida certa para engajar crianças e jovens que adoram ficar imersos em tablets e smartphones. O app também está disponível para download na Google Play Store e Apple Store.

Inventeca (há histórias gratuitas, mas o app também oferece planos que vão de US$ 5,99 a US$ 31,99)

O aplicativo Inventeca apresenta histórias ilustradas para envolver leitores de todas as idades. Pais e outros cuidadores podem reforçar laços com os pequenos por meio da narração. Basta escolher uma história, soltar a imaginação e contar sua própria versão individualmente ou em grupo: ela ficará gravada no app, podendo ser compartilhada com amigos e parentes e até virar livros impressos para colecionar e presentear.
Com narrativas ilustradas assinadas por autores de livros infantis premiados, o app exercita a fala e capacidade de ler imagens e contar histórias em qualquer língua. Está disponível para download na Google Play Store e Apple Store.

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‘Equilíbrio não existe’, afirma Flávia Calina sobre atenção dada aos filhos https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/11/05/equilibrio-nao-existe-afirma-flavia-calina-sobre-atencao-dada-aos-filhos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/11/05/equilibrio-nao-existe-afirma-flavia-calina-sobre-atencao-dada-aos-filhos/#respond Fri, 05 Nov 2021 17:01:23 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/2-320x213.jpg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9360 Quem assiste aos vídeos da educadora Flávia Calina no YouTube pode até pensar que seus filhos nunca brigam, não fazem birra ou jogam as coisas longe quando são contrariados.

Na verdade, ela afirma que Victória, 7, Henrique, 5 e Charlie, 2, são como todas as crianças e passam por tudo isso também, mas que exibir cenas constrangedoras deles não é o intuito do canal, que tem quase oito milhões de inscritos.

Seu primeiro vídeo no YouTube foi publicado em fevereiro de 2009. Na época, ensinava a usar maquiagem e testava produtos.

Com o nascimento de Victoria, há 7 anos, as gravações saíram da frente do espelho e passaram a acompanhar a rotina da família, incluindo viagens, idas ao médico e teste de receitas. As gestações seguintes também foram exibidas no canal, assim como a mudança de casa e um surto recente de pé mão boca.

Flávia mora nos Estados Unidos desde 2005 e conta que algumas diferenças culturais são bastante acentuadas. A principal delas, a forma como os pais americanos ensinam seus filhos a serem independentes desde cedo.

Em conversa com o Blog Maternar, Flávia falou sobre educação respeitosa, equilíbrio na hora de dar atenção para as crianças e a importância de respeitar os sentimentos delas, assunto que aborda nos três livros que lançou recentemente em parceria com a Johnson’s.

Blog Maternar – Você está nos Estados Unidos desde 2005 e trabalhou um tempo como educadora aí. Quais as principais diferenças você encontrou na educação entre os dois países?

Flávia Calina – Há muitas diferenças, mas a principal delas é a independência. No Brasil, a gente era “babá” dos alunos. É normal tratarem as crianças como bebezões por mais tempo. Aqui, com dois anos, por exemplo, eles já se servem e raspam o prato. Em 2007, eu fiz um curso na Califórnia sobre respeito com bebês. Ele abriu minha mente sobre o quanto tentamos fazer tudo por eles, inclusive controlar os sentimentos ou ditar como devem se sentir. Quando comecei a observar as crianças no meu trabalho e depois os meus filhos, a relação melhorou muito, porque eles se sentiam vistos e ouvidos. Também trabalhei com muitas professoras tradicionais que achavam que criança tinha que ficar no seu lugar, eram ríspidas. É difícil mudar essa mentalidade, não fomos ensinados dessa forma. A gente tem vergonha do que a gente sente, não falamos que temos inveja para ninguém. Precisamos aplicar esses ensinamentos primeiro com a gente e aí enxergamos a criança como uma pessoa completa.

Blog Maternar – Os livros trazem seus filhos em momentos de raiva, tranquilidade, medo, confiança, tristeza e alegria. Como escolheu os temas e como faz para trazer leveza a temas delicados, como a birra? 

Flávia Calina – Assim como os adultos, as crianças também experimentam quase todos os dias raiva, tristeza, inveja e medo. A diferença é que nem sempre eles conseguem identificar esses sentimentos. E por não conseguirem explicar o que estão sentindo, pode ser que se joguem no chão ou joguem alguma coisa na parede. Isso não é ok, mas todo comportamento é uma comunicação que ocorre quando elas não conseguem expressar o que estão sentindo. É a partir desses comportamentos que elas mostram o que realmente precisam. Os livros convidam a prestar atenção nesses sentimentos, porque muitas vezes ficamos cegos diante dos comportamentos e mascaramos a necessidade real das crinaças.

Blog Maternar – O choro das crianças pode causar incômodo em alguns adultos e por vezes é silenciado pelo famoso “engole o choro”. Como mudar essa raíz cultural que normaliza esse e outros tipos de violência?  

Flávia Calina- Temos que normalizar o choro. Uma criança não chora porque é mimada, mas porque está realmente sentindo algo. Muitos buscam distrair a criança porque ficam desconfortáveis com aquele sentimento. Normalizar os sentimentos move a violência para longe, por meio da empatia. Chorar não é errado e não é defeito, como digo no livro. Se a criança está com raiva, por exemplo, no lugar de falar “não pode”, observe e diga: você tá com raiva? Como está se sentindo? O que podemos fazer para você não sentir raiva? Eu não sou perfeita, também piso na bola, mas quando isso ocorre, eu peço desculpas e aproveito para ensinar aos meus filhos que sempre há uma nova chance, uma esperança que dá para melhorar, fazer diferente.

Equilíbrio não existe, diz Flávia sobre atenção dada aos filhos (Arquivo Pessoal)

Blog Maternar – Você tem três filhos de idades diferentes (7, 5 e 2). Como faz para equilibrar a atenção para cada um deles e continuar produzindo conteúdo na internet, cuidando da casa e da empresa (loja de roupas)?

Flávia Calina – Cheguei a conclusão de que o equilíbrio não existe. Sempre a gente vai dar mais atenção de um lado e acabar deixando o outro. Mas sigo alguns principios que me ajudam a priorizar. Por exemplo, o Charlie quando era bebê precisava de muito colo, do contato físico. A Vic pede uma atenção diferente , típica da idade dela. O Henrique é o mais independente, mas tem necessidade de ter um tempo junto brincando. Em geral não me pede muitas coisas, apenas para que eu jogue um pouco com ele. O importante é sempre enxergar a pessoa, ouvir, se colocar no lugar e perceber qual a necessidade naquele momento. Todos querem se sentir vistos e amados.

Blog Maternar – Recentemente, no aniversário de um dos seus filhos, os demais irmãos entregaram presentes para o aniversariante e não ganharam nada. Como educar para não sentir inveja e entender que naquele dia não ganharão nada?   

Flávia Calina – Não há solução rápida para criar filhos, todo dia é uma sementinha. É preciso regar, falar e aparar arestas. Quem tem irmão ou teve primos próximos sabe que há competição. O que não devemos fazer é envergonhá-los por sentirem o que sentem, porque muitas vezes eles não sabem lidar com aquilo. Já passei por isso aqui e procuro dizer: você também queria isso? Eu entendo, mas você se lembra de quando foi sua vez? Como será no seu aniversário? Procuro levar pro lado de sentir algo gostoso ao ver o outro feliz e curtir junto. Nós ensinamos o ABC para as crianças, a se vestirem, e não ficamos bravos quando erram a conta ou a forma de colocar a roupa. Porém, quando sentem ciúmes, nós ficamos bravos. O problema é que eles vão dar um jeito desse sentimento fazer sentido para eles e o comportamento pode virar uma bola de neve. Costumo dizer que o papel dos pais é serem mentores: como eu quero que ele enxergue a vida? As crianças têm que saber que eles sempre têm com quem contar.

Blog Maternar – Seu canal exibe sua vida, sua rotina, você fala sobre algumas dificuldades e até expõe vulnerabilidades. Um exemplo é quando se trancou no closet e chorou falando sobre suas dores no puerpério do Charlie. Qual o limite da exposição? O que entra e o que você prefere ocultar do seu público?

Flávia Calina – Essa é a pergunta que me faço diariamente. Eu tento me colocar no lugar deles, mas sei que não sou eles. Evito choros, cenas que podem soar engraçadinhas, mas que gerem constrangimentos. Vídeos com biquini ou momento de birras também não entram. Pode até soar que quero parecer perfeita, mas não é isso. Não consigo imaginar eu discutindo com meu marido e alguém colocando o vídeo na internet. Eu sempre aviso que vou gravar antes e agora que são maiores conseguem entender esse trabalho, principalmente quando nos reconhecem na rua.  A Vi é quem mais veta coisas. Ela tem mais vergonha e o não dela é não. Além disso, o canal não é das crianças. Se fosse, teria que forçar a gravação. Depender somente da criança é ruim porque uma hora expana. Minha bandeira é o respeito com a criança. Minha missão é que mais  pessoas entendam essa mensagem.

LIVROS

Flávia lançou recentemente, em parceria com a Johnson´s, três livros infantis que falam sobre emoções. Cada “Me sinto amado quando estou…” traz dois sentimentos distintos (tristeza e felicidade, medo e confiança, e raiva e tranquilidade).

Por meio de vivências com seus filhos, ela mostra como reconhece, valida e lida da melhor forma com o que sentem. “Sentir-se amado em todas as ocasiões faz toda diferença”, diz a idealizadora do movimento “Ganhe o coração de uma criança”.

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‘De cócoras’, podcast quer dar voz a gestantes e sanar dúvidas sobre parto https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/de-cocoras-podcast-quer-dar-voz-a-gestantes-e-sanar-duvidas-sobre-parto/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/de-cocoras-podcast-quer-dar-voz-a-gestantes-e-sanar-duvidas-sobre-parto/#respond Tue, 19 Oct 2021 14:04:07 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/WhatsApp-Image-2021-10-15-at-20.27.53-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9339 Preciso fazer exame de toque vaginal em toda consulta de pré-natal? Até quando é seguro transar grávida? A analgesia pode atrapalhar o parto normal?

Essas foram algumas das dúvidas mais comuns recebidas nas caixinhas das redes socias de Fabiana Garcia e Bianca Rocha, obstetra e obstetriz, respectivamente.

Sem conseguir aprofundar nos assuntos, mas alcançando cada vez mais mulheres, a dupla decidiu criar um podcast para sanar dúvidas sobre gestação e parto.

O nome escolhido foi De Cócoras Podcast. “Primeiro e único nome cotado, a ideia é tirar da horizontal, do tradicional, e fazer pensar em novas possibilidades”, explica Fabiana Garcia.

A dupla também usará a bagagem em consultório para responder a mais questionamentos.

“Ainda recebemos mulheres que sabem muito pouco sobre o processo fisiológico de uma gestação e de um parto. Vemos que elas carregam uma grande insegurança por saberem tão pouco sobre esse período de suas vidas”, observa.

A primeira temporada tem oito episódios e tratará sobre até quando é seguro esperar o nascimento, indicações reais de cesariana, analgesia no parto, parto normal gemelar, entre outros.

Os programas contam sempre com convidados que podem ser pacientes ou profissionais com saberes que elas não dominam ou que vivem realidades obstétricas diferentes das delas.

Logotipo do podcast De Cócoras, que estreia nesta quarta-feira (20), no Spotify

SERVIÇO

De Cócoras Podcast 

Estreia quarta-feira (21), no Spotify e Youtube.

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Campanha quer desmitificar que filhos arruínam carreiras https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/07/campanha-quer-desmistificar-que-filhos-arruinam-carreiras/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/07/campanha-quer-desmistificar-que-filhos-arruinam-carreiras/#respond Thu, 07 Oct 2021 16:13:40 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/filhosnocurriculo-320x213.jpg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9319 “Manhêêê, terminei, vem me limpar? Muitos profissionais em home office certamente passaram por essa situação durante a pandemia.

Mesmo quem não possui filhos foi convidado a olhar essa cena com outros olhos, afinal, o trabalho invisível ganhou luz.

Pensando em aumentar o sentimento de pertencimento e acolher colabordores com filhos, a campanha #filhosnocurrículo estimula patrões e empregados a incluirem essa informação nas redes sociais.

“Convidamos empresas a repensarem as suas relações de trabalho e desconstruírem vieses para que se tornem um lugar inspirador onde pessoas queiram entrar, estar e construir uma carreira”, diz Camila Antunes, cofundadora da Filhos no Currículo.

“Acreditamos que é possível construir uma relação de vínculo e presença com os filhos sem desconstruir uma carreira”, conclui.

Um dos modelos de card disponíveis para quem quiser participar da campanha (link abaixo para download)

NAS REDES

Quem deseja participar da campanha pode postar uma imagem  no Instagram ou Linkedin (link para download abaixo), incluir a hashtag #filhosnocurrículo e escrever uma breve reflexão sobre as  habilidades que os filhos ou enteados agregaram.

“A maternidade me estimulou a desenvolver gestão do tempo, capacidade de observação e percepção mais aguçadas, maior vontade de vencer, acolher os problemas do outro e [aprendi] a ouvir mais que falar”, destaca assistente executiva Annie Baracat,43, mãe de Lilo, 5.

“Hoje não sou somente mulher, ou somente mãe. Sou mulher-mãe, ou mãe-mulher. Uma não existe sem a outra. Após me tornar mãe, me senti muito mais potente e motivada e sou uma profissional muito melhor apos ele”, afirma Annie.

Para ganhar mais força, as organizadoras também sugerem desafiar amigos nas redes sociais.

Link para mais informações: https://filhosnocurriculo.com.br/downloads/

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Quer desmamar seu filho? Sinais ajudam a reconhecer o melhor momento https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/09/quer-desmamar-seu-filho-sinais-ajudam-a-reconhecer-o-melhor-momento/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/09/quer-desmamar-seu-filho-sinais-ajudam-a-reconhecer-o-melhor-momento/#respond Thu, 09 Sep 2021 13:50:43 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-08-at-12.49.25-6-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9269 Assim como sentar, andar, correr ou falar, o desmame deve ser encarado como um processo e não um evento.

Partindo desse princípio, nenhuma criança anda ou fala antes de estar pronta e nenhuma deveria ser desmamada antes de estar madura para isso.

literatura não crava uma idade certa, mas aponta maturidade quando a criança aceita outras formas de consolo, permite não ser amamentada em certas ocasiões, consegue dormir fora do peito e prefere outra atividade a mamar. Além disso, não demonstra ansiedade quando o peito é recusado e tem uma alimentação variada estabelecida.

Aguardar os sinais do desmame nem sempre é fácil para todas as mulheres. Há crianças que acordam mais vezes durante a noite para mamar ou demoram para aceitar o fim da amamentação. Há um cansaço invisível e muitas antecipam o processo.

A OMS recomenda amamentar até os dois anos ou mais, e se uma mãe chegou nessa fase da vida, ela tem muitos motivos para comemorar, afinal o Brasil em 2020 apresentava a média de apenas 54 dias de amamentação exclusiva no peito.

Amamentar exclusivamente por seis meses e seguir amamentando até os dois anos, infelizmente, ainda é um privilégio em nosso país.

Especialistas no assunto orientam desmamar de forma gradual, em uma momento tranquilo da vida da criança, ou seja, sem estar enfrentando outras mudanças drásticas como início da vida escolar, chegada de um irmão ou desfralde. É preciso paciência, porque desmamar pode ser imprevisível e até doloroso para mãe para o filho.

Vale lembrar que desde o nascimento o peito é um local de aconchego, segurança e descanso para o bebê. É o maior porto seguro dele, além de fonte de alimentação, é claro.

Quando Jean* completou dois anos, a empresária Fabiana* decidiu começar o processo de desmame. Leu muito sobre o assunto, fez curso de desmame gentil e aos poucos foi aplicando o que aprendeu na consultoria.

“Sou superativista e pró-amamentação, queria que fosse algo suave e tranquilo igual a tantos relatos que a gente lê na internet, mas não foi tão simples assim”, conta a mãe.

A única “vitória” no processo foi conseguir desvincular o peito do sono do filho, mas no restante do dia, incluindo as madrugadas, o menino demandava muito.

“Quando ele me via já corria pro peito. Ele mamava sempre que estava comigo. A situação estava, na minha opinião, descontrolada”, diz.

Fabiana decidiu parar de ofertar de uma vez, oito meses após o início do processo. “A gentileza já tinha ido pro espaço. Acabei indo por um caminho considerado errado e foi um processo doloroso emocionalmente, que faz com que até hoje eu me sinta culpada pela forma que ele aconteceu”, desabafa.

Já para Mayara Freire, 30, desmamar não estava nos planos, mas Estêvão, de dois anos e sete meses começou a dar os primeiros sinais de que esse tempo está chegando.

Grávida de 5 meses, Mayara conta que surgiram fissuras em seus peitos e ela percebeu que a quantidade de leite também diminuiu.

O filho já ficou três dias sem mamar e inclusive disse que “o tetê agora é do neném”, referindo-se ao bebê que está na barriga. “Nós nunca falamos nada sobre isso com ele. A última vez que mamou foi bem rápido, só um aconchego antes de dormir”, conta a mãe. “Acredito também que o gosto do leite tenha mudado”, observa.

Segundo a pediatra Kelly Oliveira, Mayara tem razão. O leite materno pode sofrer alterações no sabor e na quantidade quando a mãe está grávida novamente.

Na maior parte das vezes é possível amamentar estando grávida. Essa condição é chamada de lactogestação.

“O cuidado maior nesses casos são os aspectos nutricionais da mãe, que devem ser acompanhados de perto. Quando a gestação é de risco, aí então o desmame pode ser considerado”, diz a consultora internacional de amamentação pelo International Board of Lactation Consultant Examiners (IBLCE).

Outra forma possível é a amamentação em tandem, quando a mãe oferece o peito para crianças de idades diferentes. A orientação do ginecologista e obstetra também é imprescindível para esses casos.

Kelly não recomenda desmamar de um dia para o outro. “Desmamar de forma abrupta pode trazer consequências negativas para o bebê, principalmente gerar traumas e recusa de alimentos”.

A orientação da especialista é estipular combinados e conversar muito com a criança, cumprindo os combinados para que ela sinta segurança no processo. “Se a mãe define o desmame e volta atrás, a criança ficará confusa, sem saber o que esperar”, explica.

Para a mãe, é importante fazer ordenhas de alívio, retirando leite quando o peito estiver mais cheio. Isso evitará problemas como mastite e fará com que o corpo pare aos poucos de produzir leite. 

*Nomes trocados a pedido da entrevistada

MASTERCLASS

Pais que desejam mais informações sobre desmame gentil podem participar de um evento online e gratuito no YouTube da Pediatria Descomplicada na próxima quinta-feira (9), às 20h30.

A pediatra Kelly Oliveira, consultora internacional de amamentação pelo International Board of Lactation Consultant Examiners (IBLCE), Alergista e Imunologista pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) dará uma aula sobre como desmamar sem romper o vínculo com a mãe.

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Colar de âmbar não alivia dores, aponta pesquisa https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/03/colar-de-ambar-nao-alivia-dores-aponta-pesquisa/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/03/colar-de-ambar-nao-alivia-dores-aponta-pesquisa/#respond Fri, 03 Sep 2021 12:29:25 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-02-at-13.19.56-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9249 Querido entre muitos pais, o colar de âmbar é vendido como calmante natural, anti-inflamatório e analgésico. Famosas como Isis Valverde, Karina Bacchi e Gisele Bündchen também são adeptas ao objeto, que é feito de resina vegetal fossilizada da região báltica.

A alta concentração de ácido succínio promete atuar sobre cólicas, instabilidade no sono infantil, alergias e incômodos durante o nascimento dos dentes.

Porém, uma pesquisa jogou um balde de água fria nessas crenças. A publicação da revista Altern Complement Med não encontrou evidências que sugiram que o ácido succínico possa ser liberado dos grânulos para a pele humana.

Além disso, os pesquisadores Michael Nissen, Esther Lau, Peter Cabot e Kathryn Steadman também não encontraram evidências que sugiram que o ácido tenha propriedades anti-inflamatórias.

Mãe de oito filhos, a doula e educadora perinatal Laura Muller acreditava nas promessas de calmaria do colar que ganhou de presente. Usou o enfeite em sua segunda filha, Margot, 5, a partir do terceiro mês.

Ela diz que acreditava nos “efeitos visíveis” do colar, porém “Margot vivia no peito, aconchegada no colo ou no sling”, lembra a empreendedora digital.

“Nunca foi o colar, sempre foi meu colo”, reconhece Laura, que, inclusive, foi quem divulgou essa pesquisa em suas redes sociais.

“Erramos tentando acertar. O desespero e a exaustão fazem isso com a gente”, diz.

“Falam muito sobre as dores de cólica ou dos dentes, mas se esquecem de que os saltos e picos de crescimento também alteram o sono e o comportamento do bebê. É sempre mais fácil associar essa mundaça a algo errado do que a um processo fisiológico e natural que se resolve sozinho”, afirma a doula criticando o mercado que vende soluções rápidas para as famílias.

Mãe de Pedro, 1, Christine Dias, 31, atribui ao colar o fato de seu bebê ser tranquilo e não ter sofrido com cólicas ou dores durante a dentição. Ele passou apenas por leves alterações no sono, mas sem febre ou diarreia –comuns aos bebês nessa fase.

“Não consigo dizer se foi o âmbar ou não, não tenho como provar que foi ele, mas vou continuar usando”, afirma a mãe.

RISCOS

Em 2019, a agência feral americana FDA (Food an Drug Administration, espécie de Anvisa deles) emitiu uma advertência sobre o risco que colares, pulseiras ou tornozeleiras representavam para bebês e crianças pequenas.

No documento, os riscos apontados são de mortes por estrangulamento e engasgo.

Casos os pais ainda queiram usar a joia, pediatras não recomendam usá-la sem supervisão, durante a noite ou quando os filhos estejam sentados no banco traseiro do carro, sem adultos por perto.

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Chegada de um filho é uma situação traumática, mesmo quando tudo vai bem https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/07/17/chegada-de-um-filho-e-uma-situacao-traumatica-mesmo-quando-tudo-vai-bem/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/07/17/chegada-de-um-filho-e-uma-situacao-traumatica-mesmo-quando-tudo-vai-bem/#respond Sat, 17 Jul 2021 13:44:48 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/WhatsApp-Image-2021-07-15-at-14.40.04-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9084 Para a psicanálise, a chegada de um bebê precisa ser entendida como uma situação traumática.

Isso ocorre porque a entrada de um novo membro na família é “potencialmente desorganizadora”, que pode deixar pais e mães assustados, sem conseguir produzir um sentido para tamanha mudança.

Em geral, a preocupação mais velada é a financeira. Como vou pagar os estudos? E as fraldas, as roupas, remédios e seu lazer? Mas a desorganização vai muito além.

Pai e mãe deixam de ser somente “filhinhos” e passam a ter um “filhinho”. Fora isso, o nascimento de um bebê revisita o passado, onde há traumas, dores e situações nem sempre tratadas.

O relacionamento dentro de casa muda: os planos, horários, saídas e as viagens também.

Porém, essa crise interna não é socialmente aceita, já que o filho é uma bênção e a ideia de trauma não combina com o anúncio feliz e a chuva de “parabéns” que os pais ganham quando contam a novidade para os amigos e familiares.

Só que ela é mais comum do que se imagina. Para quem reconhece em si esse trauma, a indicação é buscar ajuda, tanto de profissionais de saúde mental, quanto criar uma rede de apoio e compartilhamento.

“É absolutamente necessário que mãe e pai possam contar com um ambiente próximo que apoie, dê continência e tolere esse mal-estar inicial”, explica a psicanalista Rachele Ferrari.

No dia 29 de julho, a mestre em Psicologia Clínica pela PUC/SP e doutoranda em Psicologia Clínica pela USP vai comandar uma roda online gratuita para debater esse assombro e sua elaboração.

“É preciso renunciarmos ao idílio tão veiculado pelas mídias. Há delícias sim e muitas, mas também há dores que precisam ser ouvidas. Falar sobre essas dores e poder receber uma escuta empática é curativo, porque a experiência vai sendo nomeada, transformada e integrada como repertório da vida”, conclui a psicanalista.


SERVIÇO

Maternidade: assombro e elaboração

Dia 29 de Julho – gratuito (pelo Zoom)

 

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Problemas com a amamentação? Veja locais que oferecem ajuda de graça https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/08/06/problemas-com-a-amamentacao-veja-locais-que-oferecem-ajuda-de-graca/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/08/06/problemas-com-a-amamentacao-veja-locais-que-oferecem-ajuda-de-graca/#respond Thu, 06 Aug 2020 20:21:48 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/WhatsApp-Image-2020-08-05-at-16.22.26-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8932 Apesar da amamentação estar cada vez mais na mídia, é muito comum ouvirmos relatos de mulheres que, mesmo informadas, penaram até a amamentação engrenar.

O respeito à hora dourada (a primeira de vida fora do útero e que o bebê fica em contato pele a pele com a mãe), a pega correta e a distância de mamadeiras e chupetas para evitar confusão de bico não significam sucesso no processo.

Débora que o diga. A mãe da pequena Lucia, de 4 meses, teve apoio no hospital onde a filha nasceu e contou com quatro visitas de uma consultora em amamentação ao longo dos últimos meses. Porém, até hoje passa por incômodos que achava que estariam distantes pelas informações que adquiriu ainda grávida.

“Uma das partes mais difíceis foi a apojadura [descida do leite, que pode ocorrer de 3 a 7 dias depois do parto]. Você tem alta do hospital e sozinha em casa, por causa da pandemia, se vê perdida, com dor, febre e sem saber posicionar o bebê, mesmo sendo algo tão simples”, conta.

“A desinformação ainda é a maior barreira a ser vencida para mudar o perfil de amamentação do nosso país. Muitas gestantes pensam que a amamentação é um processo instintivo e se informam pouco sobre o assunto durante o pré-natal”, observa Cristina Nunes dos Santos, coordenadora da sala e parto e alojamento conjunto do Hospital Sepaco, em São Paulo.

Para se ter uma ideia de como amamentar não é instintivo, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a gestante tenha uma consulta com o pediatra ainda durante o pré-natal com 32 semanas de idade gestacional para se preparar para amamentar, mas essa prática não é comum no Brasil.

Deixar programada uma consulta para avaliação da amamentação de 48 a 72 horas após a alta hospitalar também pode ajudar no processo. “Pode ser na UBS ou Banco de Leite mais próximo da sua casa, uma consultora de amamentação ou com o pediatra”, explica Cristina.

Apesar das dores, culpa e até frustrações que passou, Débora conta que insistiu na amamentação por causa dos benefícios que Lucia teria e a insistência trouxe muitos resultados. A bebê está saudável, ganhando peso e apesar das dores que vivenciou por muitas ocasiões, a mãe comemora o resultado.

Em uma situação diferente está Aline. Sua filha, Lorena, de 8 semanas, nasceu bem antes da hora. A data provável do seu parto era 20 de setembro, mas uma pré-eclâmpsia antecipou o parto e a bebê, que nasceu com 26 semanas e 730 gramas, precisou ficar internada no Hospital Santa Joana, em São Paulo, desde então.

Lorena chegou a utilizar leite materno do banco de leite do hospital e hoje toma apenas o leite da mãe. “É impressionante como o leite materno tem trazido resultados no ganho de peso dela”, conta a mãe, que doa em média, 200 ml por dia ao hospital.

“Lorena precisou da doação e do mesmo jeito que foi beneficiada quero ajudar outros bebês na mesma situação”, afirma a mãe.

A previsão de alta é no próximo mês. Enquanto isso, Aline continua extraindo leite do peito e cuida dos hábitos alimentares, aguardando o dia em que pegará a filha e poderá amamentá-la direto no peito, em casa.

“O leite de uma mulher que teve bebê prematuro é diferente do leite de uma mãe que teve o filho com 40 semanas, por exemplo. O leite  tem nutrientes compatíveis com a necessidade de cada bebê”, explica Mercedes Sakagawa, nutricionista e coordenadora responsável pelo lactário e Banco de Leite Humano do Grupo Santa Joana.

Segundo ela, o corpo sempre vai se adaptar e produzir nutrientes necessários para cada fase do bebê. A profissional ressalta também que o leite da mãe tem benefícios de transferência imunológica que nenhum outro alimento pode oferecer.

ENCONTRE APOIO

Para quem não pode pagar pelos serviços de uma consultora em amamentação ou não que sair de casa durante a quarentena, para evitar se contaminar pelo novo coronavírus, segue uma lista de locais que apoiam lactantes de graça. Vale lembrar que gestantes e puérperas fazem parte do grupo de risco e muitas dúvidas podem ser sanadas por telefone, ou chamada de vídeo pelo WhatsApp, inclusive.

Grupo de Quinta – Grupo de Amamentação da Lumos Cultural – SP
Projeto da Lumos cujo objetivo é reunir gestantes e lactantes para discussões à respeito deste tema tão complexo. A roda acontece toda quinta-feira, às 14h30, gratuita e sem necessidade de inscrição prévia. A moderação fica à cargo da fonoaudióloga Kely Carvalho e da pediatra Renata Lamano tendo como premissa o respeito à individualidade e o acesso à informação baseadas em evidências científicas. Durante a pandemia a roda acontece virtualmente. Telefone: (11) 3862 5327 ou (11) 3872 6344


GVA (Grupo Virtual de Amamaentação – Facebook) – https://www.facebook.com/groups/grupovirtualdeamamentacao


Casa Curumim – SP

Rua Pereira Leite, 513, Sumarezinho, São Paulo – SP,

 Atendimento toda terça, no período da manhã, precisa agendar. Telefone: (11) 98133-9360 e (11) 3803-9926

Aplicativo Bella Materna

Em comemoração ao mês de incentivo à amamentação, o Agosto Dourado, a MAM disponibiliza um cupom de acesso a um mês de teste no aplicativo Bella Materna. A experiência oferece às mães e grávidas o acesso gratuito, 24 horas por dia, a consultas com pediatras, obstetras e enfermeiras, além de contar com um conteúdo exclusivo, informativo e especializado. Para utilizar o aplicativo, basta se cadastrar, inserir o cupom e começar a experiência de um mês, até 31 de agosto.  O aplicativo está disponível para Android e iOS, ou pode ser baixado por meio do link: https://www.bellamaterna.com.br/.


Lactare, banco de leite da Eurofarma

Telefone (11) 4144-9604, por WhatsApp (11)  96629-0681 e por e-mail:  bancodeleite@eurofarma.com.br

Hospital da Mulher – Santo André- SP

Rua América do Sul, 285 – Parque Novo Oratório,  Santo André – SP

Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, Telefone: (11) 4478-5048 ou (11) 4478-5027


Banco de Leite – Unifesp – SP

R. Dr. Diogo de Faria, 395 – Vila Clementino, São Paulo – SP, 04037-001

Telefone: (11) 5576-4891

 


Banco de Leite do Hospital Fêmina – Porto Alegre- RS

Rua Mostardeiro, 17, 8º andar,  Porto Alegre, RS

Telefone: (51) 3314-5362

 


Mais endereços e telefones espalhados pelo país (cadastrados na Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano)

Norte: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=norte

Nordeste: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=nordeste

Sudeste: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=sudeste

Centro-oeste: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=centro-oeste

Sul: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=sul


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Está grávida durante a pandemia? Pesquisadores querem ouvi-la https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/07/15/esta-gravida-durante-a-pandemia-pesquisadores-querem-ouvi-la/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/07/15/esta-gravida-durante-a-pandemia-pesquisadores-querem-ouvi-la/#respond Wed, 15 Jul 2020 15:30:09 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/WhatsApp-Image-2020-07-15-at-12.17.17.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8927 Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) estão realizando um levantamento sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus na vida das gestantes sob diversos aspectos.

O objetivo do grupo é ouvir mil gestantes de diferentes partes do país, e o trabalho visa beneficiar a assistência futura às mulheres.

Para participar, clique no link abaixo:

https://redcap.hc.fm.usp.br/surveys/?s=3WK3PAMFK4

Somente os pesquisadores terão conhecimento das informações fornecidas. Os dados pessoais não serão usados em momento algum e as respostas somente serão divulgados nos meios científicos.

Dúvidas podem ser tiradas pelo e-mail: victormascarenhas@usp.br

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