Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 No mês da ‘paciência negra’, curadora de livros cobra mais pesquisa em obras infantis https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/11/19/no-mes-da-paciencia-negra-curadora-de-livros-cobra-mais-pesquisa-em-obras-infantis/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/11/19/no-mes-da-paciencia-negra-curadora-de-livros-cobra-mais-pesquisa-em-obras-infantis/#respond Fri, 19 Nov 2021 13:24:45 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/kit-320x213.jpg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9438 Ao longo de todo o mês de novembro, a educadora Sarah Carolina, do @maternagempreta, está usando seu Instagram para publicar pílulas antirracistas.

“Bullying é diferente de racismo” ou “Assuma que definitivamente não somos todos iguais” estão entre os tópicos das postagens do mês da Consciência (ou paciência) negra, como ela diz.

Leitora voraz, aos 11 anos Sarah percebeu pela primeira vez a falta de representatividade nos livros em “O mundo de Sofia”.

“Perguntei pra minha mãe se não existia filósofo preto. Ela me deu uma resposta bem dura, mas que foi muito importante: pessoas brancas escrevem sobre pessoas brancas, para leitores brancos. Então eu tive o start de procurar autores negros”, conta.

Sarah começou a lecionar em escolas públicas em 2010 e sempre se deparou com racismo, inclusive conta que ele era reproduzido entre os alunos negros.

“Achei que era uma obrigação como professora e também como negra educar para mudar isso.  Nós, pessoas pretas, geralmente não podemos nos dar ao luxo de não incentivar o antirracismo, é uma questão de sobrevivência”, afirma.

Ao deixar a sala de aula, decidiu manter a empreitada que iniciou na última escola onde lecionou: divulgar publicações de qualidade. Nasceu aí o kit Kekerê, um clube de assinatura de literatura infantil antirracista, cujo lema é que a leitura não pode ser privilégio de famílias brancas, com dinheiro, e sim, deve alcançar a todos.

Curadora de livros infantis cobra mais pesquisa e respeito à história dos negros (Arquivo Pessoal)

Na curadoria, ela leva em consideração se as histórias apresentam personagens negros, se todas as crianças, inclusive brancas sentem interesse, se a publicação valoriza a cultura e história afro-brasileiras, se os autores são negros (que sabem o que é ser uma criança preta em uma sociedade racista), ou brancos com trajetória assumidamente antirracista e se o material possui impressão de qualidade.

“No fim tem que passar pelo crivo da criançada. Leio pro meu filho Lucas ou filhos de amigos e observo as reações deles. Já aconteceu de eu achar um livro incrível e as crianças acharem chato”, revela a mãe de Murilo, 18, Lucas, 6 e Maya, 1.

Sarah faz uma crítica aos livros que são considerados afirmativos, mas que foram escritos apenas  para atender um nicho. “Pessoas negras finalmente passaram a ser vistas como consumidoras e por isso muita gente correu para escrever para leitores negros, apenas para se aproveitar da demanda e pela pressa do lucro. Não se deram tempo de refletir sobre o que e como essas obras estavam sendo escritas”, observa.

“Não adianta apenas pegar um personagem branco e lhe atribuir características físicas que o transformem em negro. Falta criticidade e conhecimento sobre alguns temas. Faltam pesquisa e um diálogo sobre as dores do ser negro: mesmo na infância, a vivência da pessoa negra é diferente, e um autor comprometido precisa entender isso”, pontua.

Ela diz que um autor que se propõe a escrever sobre a cultura esquimó, por exemplo, pesquisa e conversa com pessoas que vivenciam essa cultura. Da mesma forma, escrever sobre pessoas pretas requer pesquisa. “Muitos autores parecem dispensar essa etapa, pois supostamente já conhecem nossa cultura (ensinada tortamente na escola onde o negro é sempre o escravizado, a mão de obra etc). Isso é inclusive, o reflexo de um racismo estrutural onde o negro não representa uma cultura, separado da história branca eurocêntrica”, conclui.

SERVIÇO

Kit Kekerê – clube de assinatura de leitura infantil com conteúdo antirracista, a partir de R$29,90 (assinatura mensal)

Instagram –https://www.instagram.com/maternagempreta/

Contato: maternagempreta@gmail.com

Curta o Maternar no Instagram.

]]>
0
Quer contratar uma babá e não sabe por onde começar? Veja algumas dicas https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/30/quer-contratar-uma-baba-e-nao-sabe-por-onde-comecar-veja-algumas-dicas/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/30/quer-contratar-uma-baba-e-nao-sabe-por-onde-comecar-veja-algumas-dicas/#respond Sat, 30 Oct 2021 17:38:50 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/WhatsApp-Image-2021-10-25-at-15.42.40-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9354 Está pensando em contratar uma babá e não sabe por onde começar? Aqui vão algumas dicas que poderão te dar uma luz na hora de escolher alguém para cuidar dos seus pequenos.

Em primeiro lugar, pergunte para pessoas próximas se há alguma indicação. Grupos de pais da escola, academia, do condomínio, amigos dos amigos e colegas no trabalho podem facilitar a busca e indicar pessoas conhecidas.

Durante o período de entrevista e contratação, verifique referências (ligando para antigos patrões),  pergunte sobre flexibilidade de horário, verifique a experiência (facilidades e dificuldades), se tem noção de primeiros socorros e quais atividades ela poderia fazer com a criança da idade da sua.

Sonde se a profissional está disposta a aprender e se é aberta a novos conceitos: envie posts, artigos e empreste livros. Vale perguntar qual o sonho dela e como você poderia ajudá-la. “Essa pergunta aproxima, conecta e abre infinitas possibilidades de troca”, diz Olga Capri, do Amamente Mais. Olga também orienta pedir um relato de alguma situação difícil que ela viveu e como resolveu a questão.

Valores inegociáveis como tempo de telas, uso de bicos artificiais ou ingestão de açúcares, por exemplo, devem ser pontuados o quanto antes.

DIREITOS

As babás se enquadram na modalidade serviços domésticos. Precisam ser registradas em carteira e ter vale transporte, FGTS, férias, 13º salário, horas extras, adicional noturno, licença-maternidade, aviso prévio e outros benefícios que o empregador queira oferecer.

É importante ter claro que além do salário bruto, é preciso incluir na organização financeira o INSS de 8,8% e os 11,2 % do FGTS, além do vale transporte (é permitido descontar até 6% do salário da profissional para arcar com esse benefício).

Babás não podem receber salário inferior ao mínimo federal ou piso da categoria no estado. Em São Paulo, por exemplo, o piso hoje está em R$ 1.163,55. A experiência da profissional, formação, quantidade de crianças sob sua responsabilidade, se precisará dirigir e demais tarefas que ela realizará também devem influenciar no valor a ser pago.

FUNÇÃO E COMBINADOS

Pelas regras da CBO, Classificação Brasileira de Ocupações, as babás devem cuidar de bebês e crianças, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer.

Todos os combinados com a funcionária, sejam horários, salário, intervalos e atividades devem estar descritos em um contrato. Pode haver um ajuste para que ela exerça outras atividades, como lavar as roupas do bebê, por exemplo. “O importante é que as atividades estejam descritas no contrato para que não se configure acúmulo ou desvio de função”, explica Karolen Gualda, advogada e especialista na área do Direito do Trabalho.

“O contrato estabelece todas as cláusulas que irão reger essa relação. Assim, as duas partes ficarão seguras a respeito do que foi ajustado”, explica a coordenadora da área trabalhista do escritório Natal & Mansur.

CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Ao empregar uma profissional pela primeira vez, Karolen indicada fazer um contrato de experiência. “Assim, é possível avaliar o trabalho, se o envolvimento com a criança foi o esperado e se a relação está se desenvolvendo como o esperado (o que, principalmente nesse tipo de relação tão próxima, só se descobre mesmo na prática)”.

Se a experiência não for satisfatória, o empregador poderá rescindir o contrato sem precisar arcar com os custos do aviso prévio indenizado ou multa do FGTS. É preciso, porém, ficar atento à dois pontos: o contrato de experiência deverá ser, necessariamente, por escrito e seu prazo não poderá ultrapassar 90 dias.

Nessa situação, se a rescisão acontecer por iniciativa do empregador (antes do final do período), ele deverá pagar as mesmas verbas que a empregada teria direito no final do contrato, além de uma indenização equivalente à metade do salário que ela receberia até a data final.

Se a rescisão antecipada acontecer por iniciativa da empregada, ela receberá as verbas citadas, mas deverá indenizar o empregador pelos prejuízos causados. Esse valor não poderá ser superior ao devido na situação contrária, ou seja, metade dos valores a que ainda teria direito no curso da contratação.

FÉRIAS

A cada 12 meses de trabalho a colaboradora tem direito a 30 dias de férias remuneradas com acrescimo de 1/3. A data não precisa ser exatamente quando a funcionária completa um ano no serviço, mas não pode ultrapassar 12 meses após completar um ano no trabalho. Se isso ocorrer, a babá terá direito a receber férias em dobro.

PAUSAS E DESCANSO

De acordo com a PEC das Domésticas, o intervalo para repouso e alimentação deve ser no mínimo de 30 minutos, e no máximo de 2 horas. Os intervalos não são considerados como horas trabalhadas no cálculo do salário, e devem ser concedidos a cada 6 horas de trabalho.

O trabalho exercido após às 22h até às 5h deverá ser pago com adicional de 20% a mais, como noturno, e caso a pessoa more na empresa, não poderá ser chamada nesse período, tendo em vista se for chamada, o empregador deverá pagar o adicional.

Gleibe Pretti, professor de direito trabalhista da Estácio lembra que o horário noturno deverá ser calculado com a hora reduzida, ou seja, 52 minutos e 30 segundos .

O professor explica que os trabalhos aos finais de semana, que excedam às 44h semanais, tem como escopo o pagamento de 50%. “Caso o descanso semanal remunerado não seja respeitado, o pagamento será de 100%”, diz.

MONITORAMENTO

Se os pais quiserem instalar câmeras para monitorar os filhos em casa, a babá precisa estar ciente.

DEMISSÃO

Quando a babá indica que quer deixar o emprego, ela precisa escrever uma carta de próprio punho pedindo demissão. Devem ser pagos o saldo de férias (se houver), férias vencidas ou proporcionais acrescidas de 1/3, 13º salário integral ou proporcional.

Se a demissão partir do empregador, ele deve pagar o aviso prévio, saldo de salários, férias, 13º salário e levantar o FGTS, e guias de seguro desemprego. A multa de 40% já foi recolhida nas guias do FGTS/DAE.

Já nos casos em que há maus tratos (natureza física ou psicológica),  improbidades como furto, roubo ou estelionato, assédios ou desleixo, a demissão pode ser por justa causa. “Neste caso, a babá só receberá apenas o saldo de salário e férias vencidas se houver”, explica o professor Gleibe Pretti.

Curta o Maternar no Instagram.

]]>
0
‘De cócoras’, podcast quer dar voz a gestantes e sanar dúvidas sobre parto https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/de-cocoras-podcast-quer-dar-voz-a-gestantes-e-sanar-duvidas-sobre-parto/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/de-cocoras-podcast-quer-dar-voz-a-gestantes-e-sanar-duvidas-sobre-parto/#respond Tue, 19 Oct 2021 14:04:07 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/WhatsApp-Image-2021-10-15-at-20.27.53-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9339 Preciso fazer exame de toque vaginal em toda consulta de pré-natal? Até quando é seguro transar grávida? A analgesia pode atrapalhar o parto normal?

Essas foram algumas das dúvidas mais comuns recebidas nas caixinhas das redes socias de Fabiana Garcia e Bianca Rocha, obstetra e obstetriz, respectivamente.

Sem conseguir aprofundar nos assuntos, mas alcançando cada vez mais mulheres, a dupla decidiu criar um podcast para sanar dúvidas sobre gestação e parto.

O nome escolhido foi De Cócoras Podcast. “Primeiro e único nome cotado, a ideia é tirar da horizontal, do tradicional, e fazer pensar em novas possibilidades”, explica Fabiana Garcia.

A dupla também usará a bagagem em consultório para responder a mais questionamentos.

“Ainda recebemos mulheres que sabem muito pouco sobre o processo fisiológico de uma gestação e de um parto. Vemos que elas carregam uma grande insegurança por saberem tão pouco sobre esse período de suas vidas”, observa.

A primeira temporada tem oito episódios e tratará sobre até quando é seguro esperar o nascimento, indicações reais de cesariana, analgesia no parto, parto normal gemelar, entre outros.

Os programas contam sempre com convidados que podem ser pacientes ou profissionais com saberes que elas não dominam ou que vivem realidades obstétricas diferentes das delas.

Logotipo do podcast De Cócoras, que estreia nesta quarta-feira (20), no Spotify

SERVIÇO

De Cócoras Podcast 

Estreia quarta-feira (21), no Spotify e Youtube.

Curta o Maternar no Instagram.

]]>
0
Pandemia obriga mães a pedirem demissão após licença-maternidade https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/06/23/pandemia-obriga-maes-a-pedirem-demissao-apos-licenca-maternidade/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/06/23/pandemia-obriga-maes-a-pedirem-demissao-apos-licenca-maternidade/#respond Tue, 23 Jun 2020 13:55:29 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/WhatsApp-Image-2020-06-22-at-19.11.50.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8886 Em meio à pandemia do coronavírus, mães que estão de licença-maternidade e precisam retornar ao trabalho estão preocupadas com o futuro dos filhos. Sem poder colocá-los em creches ou contratar babás, muitas delas são empurradas a pedir demissão por não encontrarem uma saída.

“Não sei o que fazer. Preciso voltar pessoalmente para a empresa, lá não tem home office lá. Fora isso, não tenho parentes por perto, nem posso contratar ninguém para ficar com meu filho”, diz Rute*, mãe solo de Matheus*.

Marcela* também está prestes a voltar ao trabalho após quatro meses de licença-maternidade e mais um mês de férias. Apesar da possibilidade de trabalhar no esquema de home office, não sabe como vai fazer com a pequena Ingrid*. Seu marido trabalha em horário comercial, ela não tem parentes próximos nem pode contratar uma babá para a menina.

“Sem escola, como vou fazer com a bebê sem comprometer meu trabalho? É uma vantagem estar em casa, mas a minha filha vai exigir uma atenção que meus patrões não estão dispostos a permitir”, lamenta a profissional que já pensou em pedir demissão assim que retornar.

“Meu pensamento desde o início era de colocar meu filho na creche, mas com a pandemia, não consegui fazer a matrícula. Meus sogros moram perto, mas os dois trabalham. Minha mãe é de outro estado e não pode ficar aqui porque é grupo de risco”, conta Beatriz*.

“Por um lado, sair do trabalho e ficar cuidando dele seria maravilhoso, pois acompanharia todo o desenvolvimento. Por outro lado, sair do trabalho no meio dessa crise é desesperador. Qual garantia vou ter que conseguirei retornar ao mercado de trabalho? Como vou sustentar meu filho?”, questiona a auxiliar de escritório.

“É uma escolha muito difícil, mas até o momento o que está mais certo é que terei que arriscar e parar de trabalhar. Vou colocar meu filho em primeiro lugar” diz Beatriz*, que retornará da licença daqui 10 dias.

Sem escolas, nem parentes disponíveis para ficar com os bebês, mães são obrigadas a pedir demissão após o fim da licença-maternidade (Imagem: Adobe Stock)

Pensando em reduzir essa vulnerabilidade, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) apresentou o projeto de lei 2765/2020, que garante a ampliação da licença maternidade de 120 para 180 dias, e o da licença-paternidade, de 5 para 45 dias.

O texto, que está na fila para ser votado com urgência, também cria a licença-cuidador, que visa ampliar o período de licença para cuidados com o bebê por mais 180 dias. Neste caso, ela pode ser compartilhada com o companheiro, a critério da mãe, sem prejuízo do emprego e nem do salário.

“Em condições normais, 50% das mulheres são demitidas após o retorno da licença. Pensando em uma crise sanitária, sem perspectiva de fim, a situação ainda é pior. Sabemos que muitas empresas podem quebrar e, como sempre, as consequências das crises recaem sobre as mulheres”, afirma a deputada.

Integrante da Bancada Ativista em São Paulo, a deputada estadual e presidente da Associação Artemis, Raquel Marques, lembra que o ECA e a Constituição Federal dizem que crianças são responsabilidade do Estado, da sociedade e das famílias. “Na prática o Estado assume pouca responsabilidade, a sociedade, representada pelas empresas, também fazem pouco e a criança passa a ser vista como problema privado da família e, em última instância, apenas da mulher que a pariu”.

“De um lado a mulher precisa trazer sustento -lembrando das muitas famílias que são chefiadas por mulheres- e ao mesmo tempo se a mãe deixa a criança em casa é abandono de incapaz. Essa conta só fecha colocando uma vida em risco, deixando criança sozinha ou abrindo mão do emprego e tendo consequências financeiras”, afirma a ativista.

Raquel lembra que para o projeto ganhar força no Congresso é preciso pressão popular. Ela cita o envio de e-mails cobrando dos deputados a inclusão do projeto na pauta como uma urgência como uma das formas de mobilização.

“Não é possível que o cuidado com as crianças seja colocado como algo não prioritário. Estamos expondo a vida das crianças e aumentando a desigualdade dessas mulheres. Esse assunto não pode ser tratado como um problema privado”, reforça Raquel Marques.

*Os nomes foram trocados a pedido das mães.

Curta o Maternar no Instagram e no Twitter.

]]>
0
Tem dúvidas sobre o parto? Curso online e gratuito pode ajudar https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/10/14/tem-duvidas-sobre-parto-curso-online-e-gratuito-pode-ajudar/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/10/14/tem-duvidas-sobre-parto-curso-online-e-gratuito-pode-ajudar/#respond Mon, 14 Oct 2019 11:57:58 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/WhatsApp-Image-2019-10-13-at-17.04.07-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8583 Se a bolsa estourar, é preciso ir correndo para o hospital? Como saber se está em trabalho de parto? E se não aguentar a dor das contrações, o que fazer? Essa são algumas das dúvidas que muitas mulheres têm quando engravidam.

O momento ideal para saná-las é durante o pré-natal. Além de pedir exames, medir o peso da mulher, aferir sua pressão e os batimentos cardíacos do bebê, o pré-natal serve para deixá-la cada vez mais segura até o nascimento do seu filho.

Porém, no Brasil, nem sempre o pré-natal é feito adequadamente e não é raro acharmos mulheres cheias de dúvidas sobre o que ocorrerá em seu corpo antes, durante e após o nascimento do bebê.

Pensando em ampliar essas informações para além do consultório, o obstetra Braulio Zorzella lançou o curso “Planejando o Parto”, que será ministrado entre os dias 21 e 25 de outubro, de forma online e gratuita.

“A ideia é ajudar na escolha da equipe, maternidade e do método. No caso das mulheres que não têm opção de equipe ou maternidade, os vídeos ajudam a escolher o que pode ou não acontecer. Com isso, é possível ter argumentos suficientes para debater no pré-natal e na hora do parto”, afirma o médico, que também atua na ReHuNa (Rede de Humanização do Parto e Nascimento).

SEGURANÇA

Pesquisas recentes mostram que a maioria das mulheres prefere o parto vaginal, mas a falta de atenção humanizada e a indução levam muitas a passarem por cesáreas.

“O parto pode e deve ser o momento de reafirmação da capacidade da mulher, mas o medo do parto vaginal se apodera dela e esse sentimento a impossibilita de acreditar em sua capacidade de parir”, diz o artigo “Escolha da via de parto pela mulher: autonomia ou indução?”, disponível online.

A pesquisa conclui que o despreparo das mulheres para o parto vaginal interfere diretamente em seu sistema emocional, diminuindo sua confiança na capacidade de ser protagonista do seu parto.

Curta o Maternar no Instagram e no Twitter.

]]>
0
Eventos a partir de R$6 garantem diversão para crianças no fim das férias https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/07/19/eventos-a-partir-de-r6-garantem-diversao-para-criancas-no-fim-das-ferias/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/07/19/eventos-a-partir-de-r6-garantem-diversao-para-criancas-no-fim-das-ferias/#respond Fri, 19 Jul 2019 12:46:24 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/WhatsApp-Image-2019-07-18-at-13.30.54-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8392 Seus filhos estão de férias e você quer programar algum passeio? No post anterior, citei eventos gratuitos. Neste, listei mais eventos, dessa vez pagos.

São dicas de teatro, brincadeiras em parques, shows e dica de livro. Divirtam-se!

PARQUE

Família no Parque Villa Lobos – Oficina de Slime (sem bórax) e Laser Combat (indicado para maiores de sete anos), Bungee Trampolim, Jet Boat, tobogã, e tirolesa, pula-pula, carrossel, cama elástica e escorregadores. Opções pagas a partir de R$6,00.  Opções gratuitas na sala de realidade virtual, cabine fotográfica e pebolim humano. O cadastro deve ser realizado no site Família no Parque. Até 28/07 , Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001, Alto de Pinheiros, São Paulo.

CASA DO BRINCAR – Brincadeiras, músicas, artes, culinária e dança. De segunda a sexta, até 02/08, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Hora a partir de R$55,00. Rua Ferreira de Araújo, 388, Pinheiros, São Paulo, SP. Reservas pelo e-mail tifani@casadobrincar.com.br, ou telefone (11) 3032-2323.

TEATRO

TV Sem Controle (livre) – Três crianças visitam a casa da avó e após uma briga, a TV quebra. Eles precisam criar programas para que a vó não perceba o problema na TV. Sábados e Domingos, às 16h, até 28 de julho. Teatro Cacilda Becker – Rua Tito, 295, Lapa, São Paulo. Ingresso R$16 (inteira).

 

Teatro está entre as atrações de férias (Foto Cia Asfalto de Poesia/ Divulgação)

É Como diz o Ditado… (Livre)

Os artistas de circo Isabel e Joaquim sonhavam em ter seu cantinho e viverem felizes, porém, por descuido, acabam esquecidos pela trupe –que seguiu para outra cidade. Sábados e Domingos, às 16h, até 18/08. R$16,00. Teatro Décio de Almeida Prado- Rua Lopes Neto, 206, Itaim Bibi. Informações 11 3079-3438.

 

SHOWS

3 PALAVRINHAS

Com mais 1,5 bilhões de views no YouTube, a turma modernizou e eternizou canções cristãs tradicionais. Eles se apresentam dia 20/07, às 10h30 no Circo Patati Patatá. Rua Uriel Gaspar, 149, Tatuapé, São Paulo, SP. Ingressos a partir de R$30,00 (crianças até dois anos não pagam).

JOCKEY CLUB Dia 26/07, às 14h, visita à exposição “Jockey Club Patrimônio Cultural de São Paulo” com atividade interativa, vivência com cavalos e passeio de charrete. São 25 vagas.  Agendamento pelo e-mail: agendamento@viadasartes.com.br, ou pelo WhatsApp (11) 99945-3643.

OFICINA DE ARTE

Travessia das Crianças  (0 a 6 anos – turmas serão dividas por idade) Oficinas sensoriais que exploram diferentes linguagens da arte, como música e pintura, com uso de tintas naturais. Dia 20/07, das 14h às 17h. Sugestão de roupa confortável e que possa sujar. Recomenda-se uma troca de roupa. Ingressos antecipados a R$50,00 (criança mais um adulto acompanhante).  Espaço Atelier Travessia, rua Minas Gerais, 201, Higienópolis, São Paulo.

Atividades artísticas sensoriais estimulam a criatividade e socialização entre os pequenos (Divulgação)

CLUBINHO DE OFERTAS

Para quem quiser ampliar o leque de passeios, o Mapa da Diversão também é uma opção. São mais de 200 indicações de atividades, como museus, acampamentos, cursos, cinema e teatro.

LIVRO

Reações em cadeia (a partir dos 8 anos) Para os apaixonados por Lego, o livro traz dez projetos de máquinas de diferentes tipos de reações em cadeia, além de peças para confeccioná-las. Trampolim, Rampas elevatórias e dominó são alguns deles. Valor médio R$89,00. Catapulta Editores.

Livro ensina a construir máquinas com Lego (Divulgação)

PARQUE DAS PEDREIRAS (PR)   – Até 26/07, atividades ligadas à natureza, com incentivo à arte e senso de coletividade. Gincanas e oficinas de criação de instrumentos, jardinagem, jogos e um lanche estão no pacote que custa R$50,00 por dia. Reservas pelo e-mail jordana@futurafonte.com.br. Rua João Grava, 970, Abranches, Curitiba, Paraná.

Curta o Maternar no Instagram.

 

 

 

]]>
0
Livro infantil revela segredos de dez cidades; conheça https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/11/09/livro-infantil-revela-segredos-de-dez-cidades-cidades-conheca/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/11/09/livro-infantil-revela-segredos-de-dez-cidades-cidades-conheca/#respond Fri, 09 Nov 2018 17:24:58 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/WhatsApp-Image-2018-11-08-at-15.38.26-2-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7727 É possível aprofundar o ensino sobre arquitetura e urbanismo para crianças? Segundo o livro Casacadabra – Cidades para Brincar, sim.

Escrito por Bianca Antunes e Simone Sayegh, e com ilustrações de Luísa Amoroso, a obra é conduzida por Lina, uma menina curiosa e Tiê,  sua capivara aventureira. Entre alguns assunto, elas falam sobre verticalização, drenagem e mobiliário urbano, sempre de um jeito lúdico.

“A nossa ideia com o livro é que a arquitetura e o urbanismo comecem a ser entendidos desde cedo, para que as cidades sejam construídas, no futuro, priorizando uma melhor qualidade de vida: uma cidade mais humana, mais atraente para o caminhar, com menos ruído, menos poluição, mobilidade eficiente, com mais espaços de encontro”, explica Bianca Antunes.

Para a autora, a publicação pode ser um pontapé inicial para despertar o interesse em cuidar das cidades, participar efetivamente de processos que acontecem no bairro ou exigir que as ações sejam mais participativas.

Entre os dez locais escolhidos estão o High Line, em Nova York, a Avenida Paulista, em São Paulo e a Escadaria Trindade Monte, localizada em Roma, a reabertura do rio Cheonggyecheon, em Seul e a Praça dos Desejos, em Medellín.

 

No capítulo da Avenida Paulista, as autoras debatem verticalização  (Crédito: Luísa Amoroso)

“Nós mostramos possibilidades. Não existe só fechar um rio, dá para abrir também. Não existe só esperar o poder público fazer uma praça ao lado da sua casa, você e seus amigos podem fazer também. Uma avenida não serve só para carros, os pedestres também podem ocupá-la”, completa Simone Sayegh.

Para ela, mostrar possibilidades alarga horizontes e amplia a imagem de cidade. “Se a aproximação com a cidade for intensificada, tudo o que a gente viu, ouviu, testou vem à tona, e podemos jogar com todas as nossas hipóteses pra resolver um problema”, conclui.

SÉRIE

Este é o segundo título da série Casacadabra. O primeiro, Invenções Para Morar, trouxe pequenos segredos sobre a arquitetura de dez casas, sendo quatro deles no Brasil.

O lançamento, que foi viabilizado por meio de um financiamento coletivo, vai ocorrer neste domingo (11), no térreo do Sesc Avenida Paulista, a partir das 12h. Das 14 às 15h30 haverá uma ação educativa comandada por Carolina Hernandes, ilustradora da primeira edição.

Indicada para crianças acima de 6 anos, a proposta da atividade é construir um espaço público a partir de mobiliários de descanso ou diversão. A participação é gratuita.

Curta o Maternar no Facebook e no Instagram.

]]>
0