Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 ‘De cócoras’, podcast quer dar voz a gestantes e sanar dúvidas sobre parto https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/de-cocoras-podcast-quer-dar-voz-a-gestantes-e-sanar-duvidas-sobre-parto/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/de-cocoras-podcast-quer-dar-voz-a-gestantes-e-sanar-duvidas-sobre-parto/#respond Tue, 19 Oct 2021 14:04:07 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/WhatsApp-Image-2021-10-15-at-20.27.53-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9339 Preciso fazer exame de toque vaginal em toda consulta de pré-natal? Até quando é seguro transar grávida? A analgesia pode atrapalhar o parto normal?

Essas foram algumas das dúvidas mais comuns recebidas nas caixinhas das redes socias de Fabiana Garcia e Bianca Rocha, obstetra e obstetriz, respectivamente.

Sem conseguir aprofundar nos assuntos, mas alcançando cada vez mais mulheres, a dupla decidiu criar um podcast para sanar dúvidas sobre gestação e parto.

O nome escolhido foi De Cócoras Podcast. “Primeiro e único nome cotado, a ideia é tirar da horizontal, do tradicional, e fazer pensar em novas possibilidades”, explica Fabiana Garcia.

A dupla também usará a bagagem em consultório para responder a mais questionamentos.

“Ainda recebemos mulheres que sabem muito pouco sobre o processo fisiológico de uma gestação e de um parto. Vemos que elas carregam uma grande insegurança por saberem tão pouco sobre esse período de suas vidas”, observa.

A primeira temporada tem oito episódios e tratará sobre até quando é seguro esperar o nascimento, indicações reais de cesariana, analgesia no parto, parto normal gemelar, entre outros.

Os programas contam sempre com convidados que podem ser pacientes ou profissionais com saberes que elas não dominam ou que vivem realidades obstétricas diferentes das delas.

Logotipo do podcast De Cócoras, que estreia nesta quarta-feira (20), no Spotify

SERVIÇO

De Cócoras Podcast 

Estreia quarta-feira (21), no Spotify e Youtube.

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Acupuntura em grávidas atua desde enjoo até em virar o bebê para o parto https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/acupuntura-em-gravidas-atua-desde-enjoo-ate-em-virar-o-bebe-para-o-parto/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/acupuntura-em-gravidas-atua-desde-enjoo-ate-em-virar-o-bebe-para-o-parto/#respond Fri, 24 Sep 2021 16:22:02 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-23-at-16.39.09-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=9298 Cada dia mais se debate a importância das práticas integrativas nos desfechos positivos da gestação e do parto.

Reconhecida oficialmente em 2017 na lista de tratamentos oferecidos pelo SUS (apesar de ser usada desde a década de 80), a acupuntura é uma dessas práticas e ganha espaço entre as grávidas porque substitui, por exemplo, o uso de anti-inflamatórios –proibidos durante a gestação.

Durante a sessão, as agulhas estimulam as terminações nervosas existentes na pele e nos tecidos subjacentes e o “recado” gerado por esses estímulos segue pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central onde são liberadas diversas substâncias químicas conhecidas como neurotransmissores, que desencadeam a analgesia na mulher, atuam como anti-inflamatório, relaxante muscular ou sedativo.

“As agulhas também podem agir sobre o sistema endócrino, imunológico e como moduladora sobre as emoções”, explica Roberta Girelli, médica especializada em acupuntura. Ela cita desfechos positivos em casos de cólicas no início da gestação, enjoos, vômitos, depressão, ansiedade, insônia e constipação intestinal.

“Durante as primeiras sessões percebi uma nítida melhora na ansiedade e mais para o fim, fiz sessões para a Olívia virar [estava pélvica] e deu certo [ficou cefálica]”, conta Julia de Santi, 36, que conseguiu ter a filha de parto normal após a cesárea do primeiro filho.

Acupuntura ajudou a amenizar os enjoos de Julia e aposicionar a bebê para o parto (Arquivo Pessoal)

Ela conta que após a bolsa romper chamou a acupunturista em casa e a ação das agulhas ajudaram a engrenar o parto.

Mãe de dois meninos, Viviane Guizelini, 44, também buscou ajuda na primeira gestação para diminuir os enjoos, problemas musculares, ansiedade e alergias. “Tratei rinite alérgica e o resultados era imediato, ao ponto de entrar na sessão com coriza e sair sem desconforto e sem o nariz estar escorrendo”, lembra. Na segunda gravidez, Viviane não conseguiu fazer sessões de acupuntura e notou mais incômodos durante a gestação.

“Os incômodos foram mais evidentes. Tive contrações de treinamento a partir da 26ª semana e também muita pressão no períneo, além de dor nas costas. Era uma mistura de queimação com algo ‘rasgando’ por dentro. A acupuntura fez muita falta”.

Presentes no histórico de muitas mães, cefaleia, lombalgia e síndrome túnel do carpo também podem ser tratadas com as agulhas.

Essa liberação de substâncias de forma endógena (produzidas pelo próprio organismo) é uma opção segura em todas as fases da gravidez, mas deve ser feita por profissionais especializados e com aval dos médicos que companham essa mulher no pré-natal.

Gestantes com distúrbios de coagulação ou anticoaguladas precisam de mais atenção e é preciso atentar para o que os antigos livros da medicina tradicional chinesa chamam de ‘pontos proibidos’, porque alguns deles estimulam a contração uterina.

Viviane e os filhos Vitor e Antonio (Lente Materna Fotografia/Arquivo Pessoal)

 

“A acupuntura, como qualquer tratamento, não promete exclusividade. Pelo contrário, a colaboração do paciente é essencial ao bom andamento de qualquer opção terapêutica”, destaca Silvana Maria Fernandes, acupunturiatra do Centro de Medicina Integrativa do Hospital e Maternidade Pro Matre.

Silvana cita a correção de hábitos alimentares a ingestão equilibrada de líquidos, um sono regular e prática de exercícios físicos adequados a cada fase gestacional como complementares ao tratamento.  “Tratar ou equilibrar comorbidades, de preferência antes de engravidar e controlar as condições emocionais também são aspectos relevantes abordados na consulta inicial, onde uma anamnese completa deve ser realizada, levando-se em conta todo o histórico médico da paciente, incluindo corpo e mente”, explica.

A literatura também apresenta bons resultados da acupuntura no pós-parto, em distúrbios da lactação (hipogalactia) e em quadros de depressão.

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Problemas com a amamentação? Veja locais que oferecem ajuda de graça https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/08/06/problemas-com-a-amamentacao-veja-locais-que-oferecem-ajuda-de-graca/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2020/08/06/problemas-com-a-amamentacao-veja-locais-que-oferecem-ajuda-de-graca/#respond Thu, 06 Aug 2020 20:21:48 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/WhatsApp-Image-2020-08-05-at-16.22.26-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8932 Apesar da amamentação estar cada vez mais na mídia, é muito comum ouvirmos relatos de mulheres que, mesmo informadas, penaram até a amamentação engrenar.

O respeito à hora dourada (a primeira de vida fora do útero e que o bebê fica em contato pele a pele com a mãe), a pega correta e a distância de mamadeiras e chupetas para evitar confusão de bico não significam sucesso no processo.

Débora que o diga. A mãe da pequena Lucia, de 4 meses, teve apoio no hospital onde a filha nasceu e contou com quatro visitas de uma consultora em amamentação ao longo dos últimos meses. Porém, até hoje passa por incômodos que achava que estariam distantes pelas informações que adquiriu ainda grávida.

“Uma das partes mais difíceis foi a apojadura [descida do leite, que pode ocorrer de 3 a 7 dias depois do parto]. Você tem alta do hospital e sozinha em casa, por causa da pandemia, se vê perdida, com dor, febre e sem saber posicionar o bebê, mesmo sendo algo tão simples”, conta.

“A desinformação ainda é a maior barreira a ser vencida para mudar o perfil de amamentação do nosso país. Muitas gestantes pensam que a amamentação é um processo instintivo e se informam pouco sobre o assunto durante o pré-natal”, observa Cristina Nunes dos Santos, coordenadora da sala e parto e alojamento conjunto do Hospital Sepaco, em São Paulo.

Para se ter uma ideia de como amamentar não é instintivo, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a gestante tenha uma consulta com o pediatra ainda durante o pré-natal com 32 semanas de idade gestacional para se preparar para amamentar, mas essa prática não é comum no Brasil.

Deixar programada uma consulta para avaliação da amamentação de 48 a 72 horas após a alta hospitalar também pode ajudar no processo. “Pode ser na UBS ou Banco de Leite mais próximo da sua casa, uma consultora de amamentação ou com o pediatra”, explica Cristina.

Apesar das dores, culpa e até frustrações que passou, Débora conta que insistiu na amamentação por causa dos benefícios que Lucia teria e a insistência trouxe muitos resultados. A bebê está saudável, ganhando peso e apesar das dores que vivenciou por muitas ocasiões, a mãe comemora o resultado.

Em uma situação diferente está Aline. Sua filha, Lorena, de 8 semanas, nasceu bem antes da hora. A data provável do seu parto era 20 de setembro, mas uma pré-eclâmpsia antecipou o parto e a bebê, que nasceu com 26 semanas e 730 gramas, precisou ficar internada no Hospital Santa Joana, em São Paulo, desde então.

Lorena chegou a utilizar leite materno do banco de leite do hospital e hoje toma apenas o leite da mãe. “É impressionante como o leite materno tem trazido resultados no ganho de peso dela”, conta a mãe, que doa em média, 200 ml por dia ao hospital.

“Lorena precisou da doação e do mesmo jeito que foi beneficiada quero ajudar outros bebês na mesma situação”, afirma a mãe.

A previsão de alta é no próximo mês. Enquanto isso, Aline continua extraindo leite do peito e cuida dos hábitos alimentares, aguardando o dia em que pegará a filha e poderá amamentá-la direto no peito, em casa.

“O leite de uma mulher que teve bebê prematuro é diferente do leite de uma mãe que teve o filho com 40 semanas, por exemplo. O leite  tem nutrientes compatíveis com a necessidade de cada bebê”, explica Mercedes Sakagawa, nutricionista e coordenadora responsável pelo lactário e Banco de Leite Humano do Grupo Santa Joana.

Segundo ela, o corpo sempre vai se adaptar e produzir nutrientes necessários para cada fase do bebê. A profissional ressalta também que o leite da mãe tem benefícios de transferência imunológica que nenhum outro alimento pode oferecer.

ENCONTRE APOIO

Para quem não pode pagar pelos serviços de uma consultora em amamentação ou não que sair de casa durante a quarentena, para evitar se contaminar pelo novo coronavírus, segue uma lista de locais que apoiam lactantes de graça. Vale lembrar que gestantes e puérperas fazem parte do grupo de risco e muitas dúvidas podem ser sanadas por telefone, ou chamada de vídeo pelo WhatsApp, inclusive.

Grupo de Quinta – Grupo de Amamentação da Lumos Cultural – SP
Projeto da Lumos cujo objetivo é reunir gestantes e lactantes para discussões à respeito deste tema tão complexo. A roda acontece toda quinta-feira, às 14h30, gratuita e sem necessidade de inscrição prévia. A moderação fica à cargo da fonoaudióloga Kely Carvalho e da pediatra Renata Lamano tendo como premissa o respeito à individualidade e o acesso à informação baseadas em evidências científicas. Durante a pandemia a roda acontece virtualmente. Telefone: (11) 3862 5327 ou (11) 3872 6344


GVA (Grupo Virtual de Amamaentação – Facebook) – https://www.facebook.com/groups/grupovirtualdeamamentacao


Casa Curumim – SP

Rua Pereira Leite, 513, Sumarezinho, São Paulo – SP,

 Atendimento toda terça, no período da manhã, precisa agendar. Telefone: (11) 98133-9360 e (11) 3803-9926

Aplicativo Bella Materna

Em comemoração ao mês de incentivo à amamentação, o Agosto Dourado, a MAM disponibiliza um cupom de acesso a um mês de teste no aplicativo Bella Materna. A experiência oferece às mães e grávidas o acesso gratuito, 24 horas por dia, a consultas com pediatras, obstetras e enfermeiras, além de contar com um conteúdo exclusivo, informativo e especializado. Para utilizar o aplicativo, basta se cadastrar, inserir o cupom e começar a experiência de um mês, até 31 de agosto.  O aplicativo está disponível para Android e iOS, ou pode ser baixado por meio do link: https://www.bellamaterna.com.br/.


Lactare, banco de leite da Eurofarma

Telefone (11) 4144-9604, por WhatsApp (11)  96629-0681 e por e-mail:  bancodeleite@eurofarma.com.br

Hospital da Mulher – Santo André- SP

Rua América do Sul, 285 – Parque Novo Oratório,  Santo André – SP

Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, Telefone: (11) 4478-5048 ou (11) 4478-5027


Banco de Leite – Unifesp – SP

R. Dr. Diogo de Faria, 395 – Vila Clementino, São Paulo – SP, 04037-001

Telefone: (11) 5576-4891

 


Banco de Leite do Hospital Fêmina – Porto Alegre- RS

Rua Mostardeiro, 17, 8º andar,  Porto Alegre, RS

Telefone: (51) 3314-5362

 


Mais endereços e telefones espalhados pelo país (cadastrados na Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano)

Norte: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=norte

Nordeste: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=nordeste

Sudeste: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=sudeste

Centro-oeste: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=centro-oeste

Sul: https://producao.redeblh.icict.fiocruz.br/portal_blh/blh_brasil.php?regiao=sul


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CFM é acionado para revogar norma que prevê intervenções médicas sem consentimento das mulheres https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/11/07/cfm-e-acionado-para-revogar-norma-que-preve-intervencoes-medicas-sem-consentimento-das-mulheres/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/11/07/cfm-e-acionado-para-revogar-norma-que-preve-intervencoes-medicas-sem-consentimento-das-mulheres/#respond Thu, 07 Nov 2019 22:38:42 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/11/WhatsApp-Image-2019-11-07-at-19.31.07-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8620 O CFM (Conselho Federal de Medicina) foi acionado nesta quinta-feira (7) pelo Ministério Público Federal por meio de uma ação civil pública para que sejam revogados os pontos da Resolução 2.232/2019. Nela, gestantes brasileiras são obrigadas a passar por intervenções médicas mesmo sem concordar.

Isso significa, por exemplo, que se no plano de parto a mulher decidir que não quer uma episiotomia (corte no períneo que facilita a saída do bebê) ou ocitocina sintética (hormônio usado para acelerar o parto) e o médico entender que eles sejam necessários, a palavra do profissional vai ser a final e a mulher passará pelos procedimentos, mesmo não autorizando.

Essa norma do Conselho foi publicada em setembro desse ano e prevê que o profissional adote medidas para coagir a paciente a receber tratamentos que não deseja, inclusive com a possibilidade de internações compulsórias ilegais.

Segundo o CFM, a adoção de procedimentos coercitivos ou não consentidos é “autorizada” em casos de urgência e emergência.

Já o Ministério Público Federal entende que as regras são ilegais, pois “ignoram a exigência prevista na legislação de que haja iminente perigo de morte para que tratamentos recusados sejam impostos aos pacientes”.

“Essas novas regras são contrárias às políticas de humanização do nascimento preconizadas pelo Ministério da Saúde, afronta diversos dispositivos legais e direitos consagrados pela Constituição Federal em vigor, além de representar a institucionalização de atos arbitrários e contrários à autonomia das parturientes”, destaca a ação do MPF.

Procurado, o CFM informou que ainda não foi notificado sobre o assunto. “Em caso de solicitação, encaminhará aos órgãos competentes os esclarecimentos necessários com respeito à resolução 2.232/2019“, disse a nota.

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Tem dúvidas sobre o parto? Curso online e gratuito pode ajudar https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/10/14/tem-duvidas-sobre-parto-curso-online-e-gratuito-pode-ajudar/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/10/14/tem-duvidas-sobre-parto-curso-online-e-gratuito-pode-ajudar/#respond Mon, 14 Oct 2019 11:57:58 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/WhatsApp-Image-2019-10-13-at-17.04.07-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8583 Se a bolsa estourar, é preciso ir correndo para o hospital? Como saber se está em trabalho de parto? E se não aguentar a dor das contrações, o que fazer? Essa são algumas das dúvidas que muitas mulheres têm quando engravidam.

O momento ideal para saná-las é durante o pré-natal. Além de pedir exames, medir o peso da mulher, aferir sua pressão e os batimentos cardíacos do bebê, o pré-natal serve para deixá-la cada vez mais segura até o nascimento do seu filho.

Porém, no Brasil, nem sempre o pré-natal é feito adequadamente e não é raro acharmos mulheres cheias de dúvidas sobre o que ocorrerá em seu corpo antes, durante e após o nascimento do bebê.

Pensando em ampliar essas informações para além do consultório, o obstetra Braulio Zorzella lançou o curso “Planejando o Parto”, que será ministrado entre os dias 21 e 25 de outubro, de forma online e gratuita.

“A ideia é ajudar na escolha da equipe, maternidade e do método. No caso das mulheres que não têm opção de equipe ou maternidade, os vídeos ajudam a escolher o que pode ou não acontecer. Com isso, é possível ter argumentos suficientes para debater no pré-natal e na hora do parto”, afirma o médico, que também atua na ReHuNa (Rede de Humanização do Parto e Nascimento).

SEGURANÇA

Pesquisas recentes mostram que a maioria das mulheres prefere o parto vaginal, mas a falta de atenção humanizada e a indução levam muitas a passarem por cesáreas.

“O parto pode e deve ser o momento de reafirmação da capacidade da mulher, mas o medo do parto vaginal se apodera dela e esse sentimento a impossibilita de acreditar em sua capacidade de parir”, diz o artigo “Escolha da via de parto pela mulher: autonomia ou indução?”, disponível online.

A pesquisa conclui que o despreparo das mulheres para o parto vaginal interfere diretamente em seu sistema emocional, diminuindo sua confiança na capacidade de ser protagonista do seu parto.

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‘Terrible two’ não existe, afirma pediatra Carlos Gonzáles https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/10/09/terrible-two-nao-existe-afirma-pediatra-carlos-gonzales/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/10/09/terrible-two-nao-existe-afirma-pediatra-carlos-gonzales/#respond Wed, 09 Oct 2019 12:40:04 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/WhatsApp-Image-2019-10-08-at-19.33.55-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8561 Você já ouviu falar no “terrible two”? A expressão é usada quando o bebê chega perto dos dois anos e passa a ser mais contundente em relação aos seus desejos. Dizem que é a adolescência deles. Gritos, birras, um monte de “não”, “não quero” e “é meu” aparecem de uma hora para outra.

Contrário ao uso do termo, o pediatra espanhol Carlos Gonzáles diz , inclusive, que ele não existe.  Autor de livros sobre amamentação, criação com apego e alimentação infantil, médico diz que a expressão é uma criação americana para designar uma fase em que a criança está apenas se entendendo como indivíduo.

A criação com apego, defendida pelo pediatra, entende que ataques de birra não são para manipular os pais. Eles servem para comunicar necessidades -que podem ser sono, irritação porque os pais passam muitas horas longe, algum medo, frustração e por aí vai. Como o cérebro deles ainda é imaturo, as crises costumar ganhar proporções assustadoras porque eles ainda não sabem como se controlar (às vezes nem a gente que é ‘cavalo veio’ consegue, quem dirá eles).

Em entrevista ao Maternar, Carlos Gonzáles fugiu de fórmulas milagrosas para ter sucesso na criação dos filhos. “Não existem soluções fáceis e garantidas”, diz. Para ele, toda criança tem direito a ser bem tratada, receber carinho e principalmente ser confortada quando chora e não silenciada, como historicamente os pais faziam com os filhos. E para que essa conexão ocorra, é preciso investir tempo.

Por fim, não quis citar erros cometidos na criação dos filhos e nem “se gabar” dos acertos. Confira abaixo:

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Maternar – A saúde emocional da criança pode refletir em sua alimentação?

Carlos Gonzáles – Muitas crianças e adultos perdem o apetite quando estão tristes ou preocupados. E também há quem coma compulsivamente devido a problemas emocionais. Mas me preocupa mais o problema inverso, como a alimentação pode afetar a saúde emocional. Com o absurdo costume de tentar forçar as crianças a comer (com prêmios ou castigos, com trotes ou ameaças, com distrações ou insistência, com chantagem emocional). Isso pode causar conflitos diários na família e transformar a hora de comer em um inferno para todos –especialmente para a criança.

Maternar  – Quais dicas o senhor dá para que as crianças sejam emocionalmente saudáveis?

Carlos Gonzáles – Não existem soluções fáceis e garantidas. Você não pode dizer “faça isso e seu filho será emocionalmente saudável”, como não se pode dizer “faça isso e seu filho nunca terá febre”. Acho que temos que dedicar tempo e atenção às crianças, tratá-las com carinho e respeito, e se algum dia tiverem um problema emocional –ou tiverem uma febre– faremos o possível para ajudá-las.

Maternar – A introdução do açúcar aos 2 anos pode afetar o paladar da criança?

Carlos Gonzáles – Acostumar-se a comer alimentos doces desde a infância é, provavelmente, consumir açúcar pelo resto da vida. Mas o inverso, evitar açúcar nos primeiros meses ou anos de vida não significa ter uma alimentação mais saudável no futuro. Adolescentes e jovens estão comendo cada vez pior, apesar de ter se alimentado de comidas sem sal e sem açúcar nos primeiros meses. O problema é que os adultos, a sociedade em geral, estão consumindo quantidades enormes de açúcar e sal com pão, bolos, refrigerantes, alimentos pré-cozidos, sucos de frutas (comer frutas é saudável, beber suco de frutas não é saudável – quando liquefeito, o açúcar intrínseco da fruta transforma-se em açúcar livre). E apesar de darmos ao bebê uma dieta especial, depois de dois ou três anos, ele estará comendo o mesmo que os pais. Portanto, o importante é melhorar a dieta dos pais. Se você comer saudável, seu filho pode comer o mesmo a partir dos seis meses. Se você não comer de forma saudável, de que adianta seu filho se alimentar saudavelmente por alguns meses?

Maternar – Cada vez mais pais procuram se informar sobre criação com apego, parto respeitoso e amamentação prolongada. O que essa mudança na criação deve afetar nas futuras gerações?

Carlos Gonzáles – Não sei. Já veremos. Talvez o aquecimento global afete as gerações futuras mais do que qualquer coisa que fazemos. Mas a questão não é essa. Uma mulher tem o direito de ter o seu parto respeitado e receber as informações e apoio necessários para amamentar a hora que ela quiser. Uma criança tem o direito de ser bem tratada, de receber carinho e ser confortada quando chora. E tudo isso tem que ser gratuito, espontâneo. Então, nem as crianças e nem as gerações futuras têm obrigação de, no futuro, serem mais saudáveis (física ou emocionalmente), mais inteligente ou mais amigáveis para valer o “esforço” de criá-los com amor. Nós fazemos a coisa certa agora porque é a coisa certa, e o futuro ninguém sabe.

Maternar Educar uma criança é uma tarefa muito difícil e exige paciência dos pais. Comportamentos desafiadores de crianças acima de dois anos levam muitos pais a perderem a paciência e até reproduzirem violência em seus filhos. Como os pais devem entender essa fase, que até chegam a chamá-la de terrible two? Existe o terrible two?

Carlos Gonzáles – Não, não há o “terrible two”. E a prova é que você precisa falar em inglês, já que não há uma expressão em português ou espanhol para se referir a isso. Eu nunca tinha ouvido falar de “terrible two” até quase 30 anos e dois filhos, quando comecei a ler livros americanos. Agora, por exemplo, eu tenho um neto de dois anos e ele não poderia ser mais amável, gentil e carinhoso.

Maternar No Brasil, há uma cultura forte do palpite. Como driblar tantos palpites e justificativas sociais quando os pais decidem “quebrar regras” consideradas inquebráveis?

Carlos Gonzáles – Qualquer mudança social produz estranheza e comentários. Eu ainda lembro quando a grande discussão era se as mulheres poderiam usar calças. E, antes disso, a presença das mulheres nas universidades causava desconforto. Os anos passam, as pessoas se acostumam e esses não são mais problemas. Devemos compreender que aqueles que criticam as mudanças, geralmente, o fazem simplesmente por hábito, não por ódio ou porque têm profundas convicções. Portanto, devemos fazer o que achamos conveniente, e não nos preocuparmos com o que as pessoas dizem.

MaternarPor que muitas pessoas ainda entendem criação com apego como criar filhos sem regras?

Carlos Gonzáles – Talvez tenhamos passado tanto tempo acreditando que os pais não têm regras que agora existe uma reação na direção oposta. Mas sim, nós pais, assim como as crianças, temos regras. Não podemos gritar, insultar, ridicularizar, punir e, muito menos, agredir em nossos filhos.

MaternarSe uma criança faz birra no avião, no mercado ou numa fila, por exemplo, pessoas ao redor olham feio, como se a culpa fosse dos pais. Quando os pais agem de forma enérgica, quem está ao redor parece aprovar a reação. Na sua opinião, por que isso acontece?

Carlos Gonzáles – O choro de uma criança causa uma forte reação em um adulto. Porque é para isso que existe o choro: para que os adultos façam alguma coisa para confortá-lo. Mas as regras sociais nos impedem de pegar no colo e confortar uma criança desconhecida, e essa sensação de impotência faz com que o choro nos pareça especialmente irritante. Na realidade, o público não aprova os pais que se comportam de maneira enérgica. Se uma criança chora e os pais gritam ou dão um tapa, ela vai chorar mais. E isso, é claro, não agradará o público. O que as pessoas querem é que os pais façam algo para que a criança pare de chorar o mais rápido possível.

Maternar – Onde considera ter acertado e onde considera ter cometido erros na criação dos seus próprios filhos?

Carlos Gonzáles – Certamente cometi erros que não vou contar a todos, e também tive sucessos, dos quais não penso em me vangloriar.

Autor de livros sobre alimentação e criação com apego, pediatra catalão participa de bate-papo com pais em novembro (Fabio Braga/Folhapress)

Carlos Gonzáles participará do bate-papo “Alimentação, amamentação e criança” promovido pela Editora Timo (responsável pelas publicações do médico no Brasil) no dia 10 de novembro, às 8h30 no Teatro Fecap (av. da Liberdade, 532, Liberdade, São Paulo).

Pais e mães interessados no assunto podem adquirir os ingressos no site:  https://www.sympla.com.br/carlos-gonzalez-em-sao-paulo—edicao-2019__629627.

Ele também passará por Fortaleza, Vitória e falará com profissionais de Saúde, em São Paulo.

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Bebê nasce em motel e estabelecimento cobra multa ‘por orgia’ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/10/01/bebe-nasce-em-motel-e-local-cobra-multa-por-orgia/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/10/01/bebe-nasce-em-motel-e-local-cobra-multa-por-orgia/#respond Tue, 01 Oct 2019 12:28:00 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/7db108ccc7a8740292c4d6d0680db22ebb92d81f9a6e77c42b7d6ba505f68149_5d83fbd37f972-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8543 Para que um bebê chegue ao mundo de forma natural, em geral, são necessárias algumas horas de trabalho de parto. Da fase latente, passando pela fase ativa, expulsivo até o nascimento da placenta são esperadas pelo menos 12 horas.

Também há relatos de parto que duraram alguns dias e outros que ocorrem a jato: o bebê nasce em casa (sem planejamento), no carro ou na recepção do hospital, por exemplo.

E foi exatamente assim que Chloe escolheu chegar no último dia 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil. A filha da analista financeira Priscila Bomfim e do professor Vitor Neves nasceu em um motel de São Paulo. Abaixo, o pai conta melhor essa história:

“11:40 Eu chego em casa e juntos nos preparamos para correr para o hospital. A Chloe vai nascer! Lá, demos entrada no PS, onde para nossa tristeza, após exame de toque, a Priscila não apresentou dilatação suficiente. Sugeriram refazer o exame em duas horas. Neste intervalo, fomos ao restaurante, almoçamos e aguardamos. Após nova avaliação, nada! A equipe sugeriu que retornássemos para casa (buááááá).

Como já era próximo das 18h, sexta-feira, véspera de feriado, greve de ônibus, e chovendo, fizemos contato com nossa doula, Isabela Colaço, que sugeriu, irmos para um hotel próximo.

Para localizar você, que está lendo, estávamos no hospital Sepaco, na Vila Mariana, então buscamos um local próximo, na [avenida] Ricardo Jafet. Às 17h acabamos entrando em um motel.

Na recepção, disse que minha esposa estava em trabalho de parto e que precisávamos de uma banheira apenas para ela relaxar. A recepcionista se assustou. Eu corrigi e disse que iríamos apenas descansar, pois precisávamos evitar ir para casa, para não correr risco de enfrentar o trânsito de São Paulo.

Até então, tudo certo. Entramos, a Pri foi para a banheira, e durante a noite ocorreram contrações bem espaçadas e irregulares, tudo monitorado pela equipe médica e por nossa Doula, à distância.

No sábado, às 5h45, fiz contato com a equipe para informar que as contrações estavam ficando mais fortes, mas ainda irregulares. A Fernanda, que prestou o atendimento, informou que o plantão estava encerrando às 8h a Mika, obstetriz, assumiria. O Coletivo Nascer trabalha com esquema de rodízio das equipes.

Às 7h03, as contrações ainda estavam irregulares e espaçadas. Já às 7h28, minha esposa soltou o primeiro palavrão. Apesar de irregular, a contração já estava mais forte.

Às 9h33 chamamos a doula, que prontamente se deslocou para vir para o motel. Lembrando que nosso plano era seguir para o hospital, quando o trabalho de parto já estivesse engrenado.

Como estávamos em um motel, informei que iríamos receber uma massagista para acalmar nossa esposa, e assim a entrada seria liberada.

Mas, às 9h40 estourou bolsa. Priscila entra no banho, mas começa a sair muito sangue. Imediatamente, aviso a Isa. Tensão no ar!

Minha esposa começou a gritar: Vai nascer! Vai nascer. Aviso a doula que a bebê vai nascer. ‘Isa, vem logo’, escrevi pra doula às 10h02.

As contrações ficaram regulares e a doula disse para seguirmos para o hospital, onde nos encontraríamos. Impossível! A esta altura, a Pri esmurrava a banheira, e dizia aos berros: vai nascer!

A Isa pediu para tirá-la da banheira. Toda equipe estava a caminho do motel.

No banho, minha esposa se tocou e sentiu Chloe já coroada. Exausta e sem forças, ela caminhou de perna aberta até a cama. Foi quando vi a cabeça da bebê para fora. Que adrenalina!

Em uma chamada de vídeo fui recebendo orientações. Uma mão segurava o telefone e a outra, abaixo da Pri, esperando a Chloe sair. Apesar da tensão, pude ver uma das imagens mais incríveis da vida: era a cabeça toda da minha bonequinha, que já estava prestes a nascer. Pri gritava ‘espera Chloe, espera’.

Rapidamente, apareceu o braço direito da Chloe. Na sequência, ploft, nasceu! Às 10h05 veio ao mundo a minha bonequinha, para dar o seu grito de liberdade. Ela caiu em minha mão e puder agarrar, com toda a segurança, mas ela caiu com a barriga para cima.

Pelo telefone a Paula, obstetriz que nos auxiliava, pediu para virá-la e massageá-la. Chloe soltou o seu grito de independência e chorou. Que alívio! Após todo o desespero da melhor experiência de minha vida, recebi a Isa, que me abraçou forte. Choramos juntos, de felicidade, após o parto.

Ela prestou os primeiros atendimentos e na sequência chegaram Mika, a obstetriz e Ana, a enfermeira obstetra”.

VISÃO DA MÃE

“Acho que ela já nasceu fazendo história e fazendo com que esse momento se eternizasse em nossas memórias e mudasse nossas vidas para sempre. Estamos cheios de amor como nunca antes”, conta Priscila.

Chloe nasceu com 3,605 kg e 49 cm e pela “orgia” causada no motel, a família desembolsou R$ 1.082, quatro vezes mais que o combinado na entrada. Segundo a administração do local, o valor a mais referia-se a cada pessoa que estava no quarto, além da higienização necessária.

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Natal, aniversário do filho ou casamento; obstetras lembram eventos que perderam para atender partos https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/07/20/natal-aniversario-do-filho-ou-casamento-obstetras-lembram-eventos-em-que-faltaram-para-atender-partos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/07/20/natal-aniversario-do-filho-ou-casamento-obstetras-lembram-eventos-em-que-faltaram-para-atender-partos/#respond Sat, 20 Jul 2019 19:06:55 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/WhatsApp-Image-2019-07-20-at-13.55.47-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8414 Obstetrizes, médicos obstetras, enfermeiras obstetras estão acostumados. Não importa a hora ou o local onde estejam, se uma mãe entra em trabalho de parto e eles são chamados, deixam tudo, inclusive eventos familiares para atender um novo nascimento.

Equipes humanizadas costumam trabalham com parceiros, mas nem sempre é possível contar com o profissional back-up.

É o caso do obstetra Jorge Kuhn, da Casa Moara, que perdeu a conta de quantos eventos familiares deixou de comparecer para acompanhar nascimentos. “O melhor macarrão que comi na vida estava frio e duro. Foi feito pelos meus três filhos no Dia dos Pais”, lembra o médico. “Eles me ligavam perguntando quantos centímetros a grávida estava, pois sabiam que se ainda fosse seis eu demoraria”, lembra rindo.

Quem vive experiências semelhantes é a ginecologista e obstetra Fabiana Garcia, que já deixou de participar de do aniversário do filho e de três natais em família consecutivos. “Minha família já está acostumada, quem trabalha com parto abre a vida para isso”, conta.

Fabiana integra a equipe do Espaço Mãe, que inaugurou neste sábado, em São Paulo. Um dos sócios, o obstetra Paulo Noronha, não pode participar do lançamento porque saiu para atender um parto.

“Isso é comum em nossa vida. O atendimento humanizado é assim: individualizado. Não tem feriado nem final de semana”, explica a obstetriz Bianca Rocha. Segundo ela, o novo espaço é um local para troca de informações, inclusive para quem ainda não está gestando um filho. “É importante ter consciência sobre os motivos de se querer formar uma família”, disse.

A enfermeira obstetra Mariana Chagas diz que a informação baseada em evidências é um dos pilares do local. “Trabalhamos numa profissão em que a mulher é a prioridade. Nossa ideia é oferecer informação para que ela escolha o que é melhor para ela”, diz a profissional.

O local conta com uma equipe multidisciplinar formada por médicos obstetras, enfermeiros obstetras, obstetrizes, pediatras, doulas, acupunturistas, psicólogos, nutricionistas, consultoras de amamentação e fisioterapeutas.

Thamires, Mariana, Juliana, Bianca e Fabiana integram a equipe do Espaço Mãe (Foto Katia Lopes )

Espaço Mãe
Rua Correia Dias, 454, Paraíso, São Paulo, SP
Telefone: 11  5093-0415 . Serviços a partir de R$ 45,00 (Yoga experimental para bebês).

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Está grávida e quer massagem? Espaço oferece esse e outros serviços gratuitos https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/07/12/esta-gravida-e-quer-massagem-espaco-oferece-esse-e-outros-servicos-gratuitos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/07/12/esta-gravida-e-quer-massagem-espaco-oferece-esse-e-outros-servicos-gratuitos/#respond Fri, 12 Jul 2019 13:27:04 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/WhatsApp-Image-2019-07-12-at-09.36.29-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8355 Entre os dias 15 e 19 de julho, o Espaço Mãe, em São Paulo, vai oferecer uma série de atividades gratuitas para as famílias.

Dança materna, yoga para bebês, rodas de bate-papo, oficinas sensoriais e massagens estão entre os serviços oferecidos.

A Semana do Acolhimento faz parte do trabalho de divulgação do espaço particular de atendimento, que será oficialmente inaugurado no dia 20 de julho.

Confira a agenda:

SEGUNDA-FEIRA – 15/07

 

14h às 15h | DANÇA MEU BEBÊ E EU com Thais Santiago

 

Aberto para mães e seus bebês de 3 a 12 meses. A Dança traz o acolhimento que ambos precisam nessa fase de descobertas e transformações. As mães mantém contato com outras mães e os movimentos da dança trazem tranquilidade e relaxamento para os bebês. Mães com bebês de colo devem trazer sling para a aula.
Vagas: 30 mães

 

15h às 16h | OFICINA SENSORIAL com Thais Santiago

 

Para bebês a partir dos 3 meses até 12 meses, acompanhados por um responsável. A estimulação sensorial realizada através da exploração dos sentidos favorecem o desenvolvimento neurológico, estimula a inteligência e a criatividade e permitem que as crianças compreendam melhor seu corpo, garantindo uma aprendizagem mais completa e duradoura.
Vagas: 20 pessoas.

 

16h às 17h | BATE-PAPO SOBRE ALEITAMENTO com Mila Rosa

 

Para gestantes, casais grávidos e avós. Esclarecendo as principais dúvidas sobre amamentação: mitos, benefícios e desafios.
Vagas: 25 participantes

 

18h às 19h | CUIDADOS NATURAIS NO PÓS-PARTO com Mila Rosa

 

Para gestantes, casais grávidos e demais interessados. Entenda como você pode se beneficiar de métodos naturais para complementar os cuidados com você e seu bebê durante o pós-parto.
Vagas: 20 participantes

 

19h às 21h | ENCONTRO COM AS DOULAS

 

Aberto para mães, gestantes, casais grávidos e tentantes, o encontro com as doulas que integram a equipe Espaço Mãe será uma grande roda para tirar dúvidas sobre pré-natal, parto e puerpério.
Vagas: 30 participantes

 

TERÇA-FEIRA – 16/07

 

10h às 11h | DESMISTIFICANDO A FRALDA DE PANO com Thamires Manoela

 

Para gestantes, mães e avós. Entenda o que mudou, conheça as novidades e saiba como as fraldas de pano podem beneficiar a dinâmica de cuidados com o bebê e como seu uso pode impactar positivamente a todos.
Vagas: 30 participantes

 

11h às 12h | BABY YOGA com Veena Mukti

 

Aberto para mães com bebês a partir de 3 meses até começar a engatinhar. A prática de Yoga com o seu bebê é uma maneira maravilhosa de retomar os cuidados com o seu corpo, mente e emoções, cuidando com respeito da musculatura no pós-parto, ajudando a fortalecer o abdome e o períneo, cuidando da postura para auxiliar também na amamentação e no acolhimento para o bebê.
Vagas: 10 participantes

 

14h às 15h30 | MEU PÓS-PARTO – VAMOS CONVERSAR? com Damiana Nigri e Mila Rosa

 

Espaço de escuta terapêutica e acolhimento direcionado às mães e seus bebês.
Vagas: 20 participantes

 

15h30 às 17h | BATE PAPO: OUTRO FILHO UMA NOVA HISTÓRIA com Thamires Manoela e Samantha Ribeiro

 

Casais grávidos que já tiveram um ou mais filhos. Vamos entender que cada nascimento, amamentação e puerpério tem suas necessidades e questões, e que muitas vezes a história não se repete, e podemos aprender mais ainda com isso.
Vagas: 30 participantes

 

17h às 18h YOGA PARA GESTANTES com Veena Mukti
Para gestantes e casais grávidos em qualquer período gestacional. Uma prática para grávidas em qualquer período gestacional, com dicas de posturas reduzir os principais desconfortos da gestação e para o melhor posicionamento do bebê (o que facilita o parto).
Vagas: 10 participantes

 

19h às 21h | ENCONTRO COM A EQUIPE MÉDICA

 

Aberta para mulheres – em qualquer fase da vida – e suas famílias, o encontro com a equipe médica do Espaço Mãe busca tirar dúvidas sobre a saúde e sexualidade da mulher, incluindo o período gestacional, parto e puerpério.
Vagas: 30 participantes

 

QUARTA-FEIRA – 17/07

 

15h às 16h | OFICINA SENSORIAL com Thais Santiago

 

Para crianças de 12 meses até 3 anos, acompanhadas por um responsável. O mundo é cheio de informações que chegam através dos sentidos, por isso é fundamental estimular os diversos canais sensoriais de forma integrada. A estimulação sensorial realizada através da exploração dos sentidos favorecem o desenvolvimento neurológico, estimula a inteligência e a criatividade e permitem que as crianças compreendam melhor seu corpo, garantindo uma aprendizagem mais completa e duradoura.
Vagas: 20 pessoas.

 

16h às 17h | CORPO EM MOVIMENTO com Thais Santiago

 

Para crianças a partir dos 3 anos até 7 anos de idade. As oficinas de Corpo em Movimento são atividades psicomotoras que visam trabalhar o corpo através de atividades, circuitos, jogos e brincadeiras. Por meio dessas atividades é possível provocar estímulos que desenvolvam os aspectos: cognitivo, motor e afetivo.
Vagas: 20 crianças.

 

18h às 19h | DANÇA MEU BEBÊ E EU com Thaís Santiago

 

Para gestantes a partir do terceiro mês de gestação. A Dança para gestantes promove uma adaptação da mãe às mudanças que a gestação provoca, proporcionando harmonia entre o corpo e a mente.
Vagas: 30 participantes.

 

19h às 21h | RECEPÇÃO NEONATAL HUMANIZADA

 

Uma conversa sobre o papel do pediatra na sala de parto humanizada e sua importância no cuidado com o bebê.
Vagas: 30 participantes

 

QUINTA-FEIRA – 18/07

 

11h às 12h | DANÇA MEU BEBÊ E EU com Thais Santiago 

 

Aberto para mães e seus filhos (andantes de 12 meses até 2 anos). A Dança é um momento de interação, troca e aprendizado entre mãe e filho. Durante a aula de dança explora-se a criatividade, o lúdico de uma forma divertida e prazerosa para ambos.
Vagas: 30 mães.

 

15h às 16h GESTAÇÃO, PARTO, PÓS-PARTO E MASSAGEM com Mila Rosa e Veena Mukti

 

Vivência de massagem para gestantes e casais grávidos. O toque é um importante aliado da gestação. Nesta oficina, serão ensinadas técnicas para reproduzir em casa.
Vagas: 20 participantes

 

16h30 às 17h30 | COMO ALIVIAR OS DESCONFORTOS DO BEBÊ ATRAVÉS DO CONTATO AFETIVO com Mila Rosa

 

Gestantes, casais grávidos, avós e demais interessados. Entendendo como o contato afetivo nas diversas situações de cuidado: massagem, troca, banho pode contribuir para o alívio dos desconfortos sentidos pelo bebê.
Vagas: 20 participantes

 

19h às 21h | ENCONTRO COM A EQUIPE MÉDICA

 

Aberta para mulheres – em qualquer fase da vida – e suas famílias, o encontro com a equipe médica do Espaço Mãe busca tirar dúvidas sobre a saúde e sexualidade da mulher, incluindo o período gestacional, parto e puerpério.
Vagas: 30 participantes

 

SEXTA-FEIRA – 19/07

 

14h às 15h | ENCONTRO GENTLEBIRTH com Samantha Ribeiro

 

Para gestante mais um acompanhante. Gentlebirth é uma metodologia que visa trazer ao casal grávido resiliência emocional para viver o parto da forma mais positiva possível, independentemente de seus desfechos. Traz conceitos do mindfulness, hipnose, TCC e psicologia do esporte.
Vagas: 10 casais

 

17h30 às 20h30 | SPINNING BABIES com Gabriele Garbin

 

Para gestantes e acompanhantes. Obrigatório presença do acompanhante mais próximo, que tenha convivência diária com a
mulher. Spinning Babies é uma abordagem que visa melhorar o equilíbrio pélvico para uma gestação mais confortável e um parto mais fácil e fluído.
Vagas: 5 casais

 

SÁBADO – 20/7 | DE PORTAS ABERTAS

 

10h | ABERTURA OFICIAL ESPAÇO MÃE

 

Bate-papo com Paulo Noronha, Fabiana Garcia, Mariana Chagas e Bianca Rocha.

 

11h | OS DESAFIOS DA PATERNIDADE

 

Bate-papo com Leonardo Piamonte do podcast Balaios de Pais sobre os desafios da paternidade atual.

 

14h | A REDE DE APOIO E SUA IMPORTÂNCIA NA FAMÍLIA MODERNA

 

Bate-papo com a equipe de doulas e terapeutas do Espaço Mãe sobre a importância da rede de apoio para pais e mães no mundo moderno.

 

15h | DANÇA MEU BEBÊ E EU 

 

Oficina de dança para mães e pais e seus bebês, com auxílio de sling, com Thais Santiago.

 

16h | A VOLTA AO TRABALHO E O DESMAME GENTIL 

 

Bate-papo com Giovanna Balogh, do site Mães de Peito, sobre os desafios da volta ao trabalho e manutenção da amamentação até o desmame gentil.

 

 10H às 17h | MÚSICA AO VIVO

Apresentação ao vivo, nos intervalos das atividades, ao longo de todo o dia para os nossos convidados.

 

10h às 17h | SORTEIOS

 

Durante o dia serão sorteados dois ensaios de gestante – por Bia Takata e Kalu Gonçalves – e uma pintura de barriga.

SERVIÇO

Espaço Mãe
Rua Correia Dias, 454 Paraíso, São Paulo, SP
Telefone: 11  5093-0415

As inscrições devem ser feitas pelo site do Espaço Mãe. As vagas são limitadas. Corra!
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Lado a lado, fotos de parto evidenciam naturalidade do momento; veja https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/07/11/lado-a-lado-fotos-de-parto-evidenciam-naturalidade-do-momento-veja/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/07/11/lado-a-lado-fotos-de-parto-evidenciam-naturalidade-do-momento-veja/#respond Thu, 11 Jul 2019 19:05:18 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/WhatsApp-Image-2019-07-08-at-15.06.48-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8347 Apesar da maioria dos corpos femininos serem perfeitamente aptos a parir, muitas mulheres ainda temem o parto normal.

O desencorajamento pode vir pela cultura do medo, pela falta de paciência da equipe médica (afinal, um parto pode durar muitas horas), ou até mesmo pela conveniência médica em manter a agenda sob controle.

Existem algumas indicações absolutas de cesárea, como placenta prévia, bebê transverso ou herpes genital com lesão ativa, por exemplo. E também vale lembrar que alguns partos normais podem evoluir para cesárea, as chamadas cesáreas intraparto. Para a OMS, 15% de cesárea é uma taxa considerada normal para um país.

Para se ter noção da discrepância, no Brasil, algumas redes privadas de saúde chegam ao patamar de 95% de cirurgias.

Pensando em desmistificar o parto normal, a fotógrafa Lela Beltrão reuniu mais de 200 fotos de nascimentos que presenciou no livro “Nascer”.

Ela separou os mesmos momentos durante 50 partos, como o instante de uma contração, um banho de alívio, o momento em que a mãe pega o filho no colo pela primeira vez ou quando um irmão mais velho conhece o recém nascido.

“Essas fotos lado ao lado trazem a sensação de naturalidade durante o parto. O nascimento é fisiológico, é orgânico, e as imagens revelam isso”, diz.

“O livro chega em um momento que se debate a possibilidade de ampliar ainda mais a oferta de cesáreas às mulheres”, lembra a fotógrafa.

Lela refere-se ao projeto de lei da deputada Janaína Paschoal (PSL), que, sem amparo científico, garante à gestante a opção pela cesárea no SUS, mesmo que não haja indicação clínica.

A fotógrafa defende uma reformulação em todo o sistema de saúde, uma vez que uma em cada quatro mulheres sofre violência obstétrica durante o parto normal, segundo uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo, de 2010.

De um lado a violência, do outro uma cirurgia sem necessidade. “Jogar para a mulher a decisão de ter um parto violento ou uma cesárea não é o caminho correto”, afirma.

A votação do projeto em plenário ocorrerá em agosto e também divide entidades médicas.

FINANCIAMENTO COLETIVO

O livro “Nascer” será lançado em setembro no Siaparto e conta com uma campanha de financiamento coletivo no Catarse, que ficará disponível até 15 de agosto.

A Timo, editora da publicação, atua no ramo de maternidade, criação com apego e introdução alimentar.

Além das fotos, o livro conta com textos, frases e poesias de profissionais da área da humanização, como Alexandre Coimbra, Ana Cris Duarte, Daniela Leal e Carlos Gonzales.

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