Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Tamanho do seio não interfere na amamentação; especialista fala de mitos sobre esse tema https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/12/12/tamanho-do-seio-nao-interfere-na-mamada-especialista-fala-sobre-mitos-da-amamentacao/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/12/12/tamanho-do-seio-nao-interfere-na-mamada-especialista-fala-sobre-mitos-da-amamentacao/#respond Mon, 12 Dec 2016 11:01:02 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=6147 Tamanho do seio não interfere na qualidade da mamada (Elis Freitas Fotografia)
Tamanho do seio não interfere na qualidade da mamada (Elis Freitas Fotografia)

A amamentação é cercada de mitos que só atrapalham a mãe que ainda está aprendendo a alimentar o bebê. Para ter sucesso na amamentação a mulher precisa de informações corretas e confiáveis.

Para desmistificar alguns conceitos que costumam ser passados de geração para geração, o Maternar pediu ajuda ao pediatra Moises Chencinski, criador do movimento #euapoioleitematerno.

Um dos mitos mais antigos é que diz que existe leite fraco. “Não tem leite forte nem leite fraco. O leite materno é sempre adequado. É importante que a mãe entenda a técnica e características que fazem com que criança necessite mamar mais naquele momento. Isso acontece e passa para mãe ea falsa ideia de que está com leite fraco”, afirma o pediatra.

Chencinski fala sobre mitos e dúvidas relacionados à amamentação; leia abaixo:

Existe leite fraco?

“Recebi uma frase interessante: não existe leite fraco, existe palpite ruim. O leite materno é preparado da forma adequada e é considerado um alimento vivo, que se transforma do começo para o final da mamada, do começo para o fim do dia, e através dos dias, para oferecer para cada criança o que ela precisa naquele momento.”

Mães com prótese de silicone conseguem amamentar?

“As técnicas mais adequadas colocam a prótese atrás do músculo peitoral, de forma que não entre em contato com as glândulas mamárias e não interfiram na amamentação. Numa situação habitual, com uma técnica adequada, não há problema na amamentação.”

Seio murcho prejudica a amamentação?

“Seio materno não é depósito, é fábrica de leite. De 60% a 70% do leite é produzido durante a mamada. Não é o tamanho do seio que determina quanto se mama. Veja casos de mães orientais, elas têm o seio pequeno e costumam amamentar por um período prolongado.”

É preciso alternar os seios durante a mamada?

“A mãe deve oferecer os dois seios em cada mamada. Mas quem determina se vai aceitar um ou os dois seios é o bebê. Começa oferecendo o primeiros seio, em livre demanda, em uma mamada eficaz. Quando o bebê começa a diminuir o ritmo e a soltar o seio, coloca para arrotar e oferece o segundo seio na mesma mamada. Se aceitar, ótimo. Na próxima começa pelo último seio da mamada anterior. Se a mamada for muito curta, pode oferecer o mesmo seio que deu na última vez. Essa mamada [curta] foi uma complementação de água ou necessidade de aproximação. Não  é para alternar, é para oferecer as duas mamas em cada mamada.”

Tenho de esvaziar uma mama antes de oferecer a outra?

É muito difícil esvaziar uma mama. Não tem medidor de quanto leite tinha e quanto ficou. Não vai determinar pelo tempo de mamada, pela potência de mamada. Antes da mamada pode segurar o seio e ver o peso. E  depois de mamar comparar. É importante oferecer o outro seio quando o bebê para de mamar de forma eficaz e a mãe põe para arrotar.

Mulheres com seio grandes podem sufocar o bebê enquanto amamentam?

“Existem várias posições adequadas para amamentar:  a tradicional, a invertida, a cavaleiro, a deitada, e uma que se chama laid back position, em que a mãe fica deitada a 45º e o bebê fica relaxado sobre ela. Para quem tem seio muito grande, a primeira necessidade é que a mama fique macia, pois se ficar muito túrgida o bebê terá dificuldade de pegar a auréola. Não pode pegar mamilo, não é no mamilo que se faz a sucção. Antes, a mãe esvazia um pouco para pegar a mama de forma mais macia. As posições cavaleiro e inclinada são as mais apropriadas para que tem seio muito grande ou a mama muito túrgida.”

A mãe que amamenta não fica grávida?

“Enquanto a mãe amamenta ela pode até não menstruar. Mas isso não significa que ela não ovula. A amamentação não pode ser usada como método anticoncepcional.”

O estresse afeta a produção de leite?

“A produção do leite é um fenômeno neuroendócrino-psicológico. Se passar por um momento sem apoio da família, sem apoio profissional, um momento de tristeza ou depressão, a produção de leite pode ser afetada temporariamente. Mas com o reconhecimento precoce do problema, pedido de ajuda, informação, avaliação médica, e apoio em bancos de leite, a produção pode ser restabelecida.”

Quem fez redução de mama pode ter dificuldade para amamentar?

“Essa dificuldade é sentida por mulheres que tiveram perda do tecido mamário. Alguém que fez cirurgia de redução de mama por motivo estético ou por câncer. Isso reduz a chance de amamentação. Mas é possível. Existem relatos de mulheres mastectomizadas de um lado que conseguiram amamentar com o outro seio. O importante é sempre pedir ajuda e receber orientação adequada para oferecer o leite materno da melhor forma possível.”

É verdade que chupeta e mamadeira atrapalham?

“O ideal é não usar nem chupeta nem mamadeira. Além de dificultar no futuro a mastigação e  respiração, na fase inicial pode causar confusão de bicos. Existe uma dinâmica diferente da mamada do seio da mamadeira. O uso do bico sem necessidade faz com que, quando se tenta voltar o bebê ao seio o bebê, ele tenha dificuldade de sugar. Com isso aumenta a chance de desmame. Há uma cultura de usar chupeta e mamadeira quando o bebê chora e a mãe não sabe como acalmá-lo. O pediatra pode esclarecer o risco de desmame e ensinar formas de minimizar, como trocando a mamadeira pelo copinho.”

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Mãe questiona loja que proíbe amamentar nos EUA sobre fotos de lingerie https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/08/15/mae-questiona-loja-que-proibe-amamentar-nos-eua-sobre-fotos-de-lingerie/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/08/15/mae-questiona-loja-que-proibe-amamentar-nos-eua-sobre-fotos-de-lingerie/#respond Mon, 15 Aug 2016 19:51:44 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=6221 Foto tirada por Whitney dentro da loja (Reprodução/Facebook)
Foto tirada por Whitney dentro da loja (Reprodução/Facebook)

A americana Whitney Hope estava fazendo compras em uma loja de departamentos dos EUA na semana passada acompanhada da filha. A menina começou a ficar inquieta e ela decidiu amamentá-la.

Ela procurou uma área tranquila da loja e perguntou para uma funcionária da loja se poderia alimentar a criança ali.

A funcionária disse que sim e ela começou a dar de mamar para a filha. Foi então que a funcionária se dirigiu a Whitney e disse que ela “não poderia fazer aquilo” ali. Ela disse que Whitney deveria procurar o banheiro para amamentar a filha.

Antes de sair da loja, Whitney se deparou com uma foto gigante em um anúncio de lingerie. Foi aí que ela usou um paninho para encobrir seus seios enquanto amamentava em frente à foto de lingerie.

“Por que colocar uma foto gigante de seios na parede é aceitável, mas não posso alimentar minha criança”, questionou ela na publicação no Facebook.

Ela se disse chocada com a proibição, pois em 18 meses de amamentação nunca havia escutado nenhum comentário desse tipo antes.

Ela termina a postagem dizendo que nunca mais retornará a uma das lojas da Dillard´s.

A rede de lojas pediu desculpas para a cliente e afirmou que orienta seus funcionários sobre a necessidade de deixar as mães amamentarem onde bem quiserem.

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Campanha arrecada frascos de vidro para bancos de leite humano https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/07/28/campanha-arrecada-frascos-de-vidro-para-bancos-de-leite-humano/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/07/28/campanha-arrecada-frascos-de-vidro-para-bancos-de-leite-humano/#respond Thu, 28 Jul 2016 15:05:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=6110 A mamada do bebê Gael/Foto: Lela Beltrao/Coletivo Buriti de Fotografia
A mamada do bebê Gael/Foto: Lela Beltrao/Coletivo Buriti de Fotografia

 

O Imed (Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento), organização social sem fins lucrativos, lançou nesta semana a campanha ‘Precisa-se de um frasco de vidro’. O objetivo é arrecadar potes de vidro para serem doados a dois bancos de leite humano, um de São Paulo e outro de Manaus.

Neste ano, a Semana Mundial de Amamentação acontece de 1 a 7 de agosto. O tema deste ano mostra que a amamentação ajuda a cumprir as metas da ONU para o desenvolvimento sustentável.

O leite materno doado por mulheres em fase de amamentação para bancos de leite ajuda a salvar a vida de bebês prematuros.

“O prematuro precisa muito do leite materno. Nem sempre a mãe está em condições de amamentar, seja porque o leite ainda não desceu ou devido a um parto difícil, e muitas vezes os bebês não podem ser alimentados diretamente, caso dos que ficam internados na UTI neonatal”, afirma Sonia Cristina de Souza, enfermeira do banco de leite humano do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros.

Serão aceitos somente frascos de vidro, com tampa de plástico rosqueável e capacidade para armazenar entre 200 e 500 ml. As doações podem ser feitas até o dia 8 de agosto.

“Realizando esta campanha de doação de frascos estamos incentivando a amamentação”, disse a líder do GTH (Grupo de Trabalho Humanizado) do Pronto Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz, Cássia Kellen.

Veja endereços de coleta dos frascos dessa campanha:

– Sede do Imed em São Paulo – Rua Itapeva, 202, 3º andar – Bela Vista, São Paulo

– Recepções do PS Delphina Aziz – Avenida Torquato Tapajós, s/n – Colônia Terra Nova, Manaus

– Escritório do Imed – Av. Djalma Batista, 3.000, sala 37 – Manaus

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Eu tinha a ilusão de que era só colocar no peito e amamentar, diz mãe que teve depressão pós-parto https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/06/09/eu-tinha-a-ilusao-de-que-era-so-colocar-no-peito-e-amamentar-diz-mae-que-teve-depressao-pos-parto/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/06/09/eu-tinha-a-ilusao-de-que-era-so-colocar-no-peito-e-amamentar-diz-mae-que-teve-depressao-pos-parto/#respond Thu, 09 Jun 2016 12:01:52 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5787 Tatiana conseguiu amamentar após buscar apoio e informação (Divulgação)
Tatiana conseguiu amamentar após buscar apoio e informação (Divulgação)

A consultora de segurança da informação da Bayer, Tatiana Mota, 32, teve depressão pós-parto. Sua dor era causada, principalmente, pela dificuldade que teve para amamentar o filho Daniel, de 2 anos.

“Eu achei que sabia, tinha a ilusão da maternidade perfeita, que era instintivo, que era  só colocar no peito e ia ser natural. Mas não foi assim, tive muita dificuldade com a pega”, diz ela.

Para piorar, ela diz que se informou pouco durante a gravidez sobre amamentação e acabou dando chupeta para o filho. “Tem criança que não tem problema com confusão de bicos, mas eu fui sorteada. “

Só que Tatiana não desistiu. Buscou ajuda em bancos de leite, grupos de apoio, pediu ajuda a consultoras de amamentação e a médicos especialistas. “Demorou três meses para conseguir amamentá-lo exclusivamente com leite materno, mas deu certo. Fui até 1 ano e oito meses.”

Ela diz que sofreu muito até entender o que estava atrapalhando a amamentação. “Até descobrir, fiquei mal. Achava que tinha rejeitado meu peito e tive de complementar [com leite artificial].”

Tatiana conta que seu marido entendeu sua necessidade de se empenhar tanto para amamentar o filho. “Pode ser um pouco difícil entender o quanto eu achava importante dar leite materno. Pra ele, seria mais tranquilo se eu tivesse dado leite artificial. Mas ele entendeu.”

Hoje, a consultora diz que seu empenho valeu a pena. “A maioria desiste [nas primeiras dificuldades]. Sou defensora da amamentação. Acho importante para a mãe e para o bebê.”

No finzinho da licença-maternidade, Tatiana decidiu fazer uma cirurgia de redução de estômago. Ela emagreceu 52 kg desde então. “Perdi uma pessoa.”

Por conta da licença-maternidade e cirurgia, ela ficou sete meses afastada do trabalho. Ela diz que o apoio da empresa foi fundamental para superar essas fases e voltar tranquila para sua função.

“Meu gestor me apoiou muito. Precisei me ausentar nos primeiros meses. Mesmo trabalhando em uma área de TI, ele entendeu que a gente retorna aos poucos, que não dá para desligar a chave [da maternidade]. Pensava muito no meu filho no começo”, diz Tatiaa.

Outro benefício que ela usufrui na Bayer é o do home-office, que permite trabalhar de casa uma vez por semana. “Ajuda muito, pois levo e busco [o filho] na escola neste dia.”

Tatiana é funcionária da Bayer, que criou o programa Conte Comigo para facilitar a volta das funcionárias da licença-maternidade, além de orientar e dar suporte na solução de problemas pessoais as gestantes e as mulheres que já tem filhos .

O projeto oferece atendimento telefônico confidencial de profissionais que podem ajudar a colaboradora ou a mulher do colaborador. Entre os problemas que podem ser atendidos estão desde os de ordem emocional, como jurídicos ou até financeiros, como a perda de emprego do cônjuge.

Na parte jurídica, os profissionais podem ajudar com orientações para casos de separação durante a gravidez ou seguida ao parto ou em processo de adoção.

Além do Conte Comigo, que completou um ano de funcionamento em maio, a Bayer possui 10 programas voltado à saúde da gestante, como isenção de coparticipação no plano de saúde durante a gravidez, dieta especial e sala de amamentação.

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Criança vai querer sozinha deixar a cama compartilhada, diz pediatra espanhol https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/05/17/crianca-vai-querer-sozinha-deixar-a-cama-compartilhada-diz-pediatra-espanhol/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/05/17/crianca-vai-querer-sozinha-deixar-a-cama-compartilhada-diz-pediatra-espanhol/#respond Tue, 17 May 2016 11:12:00 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5706 Carlos Gonzáles diz que colo demais não deixa criança mal acostumada (Foto: Divulgação)
Carlos Gonzáles diz que colo demais não deixa criança mal acostumada (Foto: Divulgação)

Condenada pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), a cama compartilhada divide opiniões de especialistas. Para a entidade, o método amplia o risco de morte súbita dos bebês.

Já o pediatra espanhol Carlos Gonzáles diz que a cama compartilhada traz benefícios para a amamentação. Em relação aos riscos, ele diz que o sistema não deve ser usado por mães fumantes.

Gonzáles é autor dos livros livro ‘Manual Prático de Aleitamento Materno’ e ‘Bésame Mucho’. Em “Bésame Mucho”, Gonzáles fala da importância da criação com apego para o desenvolvimento das crianças.

Leia abaixo o que ele fala sobre cama compartilhada:

Maternar – Até quando os pais podem compartilhar a cama?

Carlos Gonzáles – Enquanto os pais e as crianças quiserem. Há um estudo na Suíça que indica que até os 4 anos, 40% das crianças dormem na cama dos pais ao menos duas noites por semana. Aos 10 anos, esse percentual cai para 12%. A criança vai querer sair quando cresce. Vai ter uma idade que ela não vai querer dormir nem se os pais pedirem por favor.

Maternar – Dormir junto facilita a amamentação?

Gonzáles – Obviamente, facilita. É mais difícil se o bebê está em um berço, e é ainda mais difícil se o bebê está em outro quarto.

Maternar – A cama compartilhada reforça o vínculo com entre mãe e filho?

Gonzáles – A ligação não tem relação com dormir junto ou separadamente, mas com a confiança que a criança desenvolve a partir de sua experiência de sobre o que pais farão caso chore ou necessite de alguma coisa. É possível atender uma criança que dorme em outro quarto. O problema é que a mãe tem que acordar muitas vezes. Compartilhar torna isso mais confortável para todos.

Maternar – O que o senhor pensa sobre os riscos de morte súbita?

Gonzáles – Quando a mãe fuma ou fumou durante a gravidez, o risco de morte súbita é maior. Aumenta se a criança dorme separada, e aumenta ainda mais se dorme com a mãe. Se a mãe fuma, não deve compartilhar a cama com o filho nos primeiros três meses. Mas ainda há um risco. Então, o que realmente é claramente recomendado é não fumar. É perigoso para aquele que fuma, para seus filhos e outros parentes.

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Movimento de apoio ao leite materno completa 1 ano com mamaço na Paulista https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/04/22/movimento-de-apoio-ao-leite-materno-completa-1-ano-com-mamaco-na-paulista/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/04/22/movimento-de-apoio-ao-leite-materno-completa-1-ano-com-mamaco-na-paulista/#respond Fri, 22 Apr 2016 10:30:57 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5557 Mães fazem mamaço no Sesc Belenzinho (Zé Carlos Barretta - 17.nov.13/Folhapress)
Mães fazem mamaço no Sesc Belenzinho (Zé Carlos Barretta – 17.nov.13/Folhapress)

O movimento #euapoioleitematerno, criado pelo pediatra Moises Cheincinski, completa 1 ano neste mês de maio.

Para comemorar o aniversário, ele está convocando um mamaço para o dia 8 de maio, Dia das Mães, a partir das 9h, em frente ao Masp, na av. Paulista, região central de São Paulo.

O pediatra passou o último ano colhendo depoimentos de artistas e formadores de opinião em defesa do aleitamento materno. Fotos de mães amamentando seus bebês foram publicadas diariamente na página do movimento no Facebook.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que amamentação aconteça já na primeira hora de vida da criança e seja exclusiva e em livre demanda até o sexto mês, podendo ser estendida até os 2 anos ou mais.

“Estamos bem longe disso e envoltos num universo de dúvidas e preconceitos em relação ao tema”, diz Chencinski.

Estudo publicado em março na revista britânica ‘The Lancet’ mostrou que apenas 2% dos bebês brasileiros recebiam exclusivamente leite materno até os seis meses de vida em 1986. Esse índice subiu para 39% em 2006.

De acordo com o trabalho, a taxa de amamentação exclusiva aos seis meses no Brasil é o dobro de países como Estados Unidos, China e Reino Unido.

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Americana se surpreende com naturalidade da amamentação em público no Brasil https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/17/americana-se-surpreende-com-naturalidade-da-amamentacao-em-publico-no-brasil/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/17/americana-se-surpreende-com-naturalidade-da-amamentacao-em-publico-no-brasil/#respond Thu, 17 Dec 2015 08:40:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4785 (Reprodução)
(Reprodução)

Por que o Brasil ama amamentação. Esse é o título do texto assinado pela jornalista americana Olga Khazan no site da revista ‘The Atlantic’.

Em seu texto, ela mostra surpresa ao se deparar com uma mulher que estava sentada ao seu lado e do nada tirou o peito para fora e deu de mamar ao filho que estava chorando. Ela fez isso em um café de uma movimentada avenida do Rio. Olga destaca: “Sem paninho. Sem vergonha.”

Olga diz que raramente essa cena poderia ser vista em Washington. E acaba concluindo que o Brasil possui políticas de incentivo à amamentação muito mais agressivas que os Estados Unidos.

E que isso talvez explique por que aqui a amamentação exclusiva dure muito mais tempo do que lá. Aqui, mais da metade das mulheres amamentam seus filhos exclusivamente com leite materno até os 6 meses, contra 16% das americanas.

Em seu texto, a americana diz que o Brasil ainda oferece bancos de leite para as mães que não conseguem amamentar.

Ela lembra que aqui, diferentemente dos EUA, foram publicadas leis proibindo a publicidade de chupetas, mamadeiras e leite artificial _itens que concorrem com o aleitamento materno.

Olga também cita leis de cidades como São Paulo, que estabelecem multas para estabelecimentos que constrangerem a amamentação em público.

Ela diz que os incentivos à amamentação estão ligados à redução da taxa brasileira de mortalidade infantil. E cita informações não confirmadas de que ‘mulheres pobres vendiam seu leite no passado e deixavam os filhos desnutridos’. Ou que o leite em pó era misturado à água contaminada.

Por fim, ela critica uma campanha idealizada pela sociedade gaúcha de pediatria, que mostra uma mãe amamentando com a frase “seu filho é o que você come”. E no lugar do peito há a ilustração de um hambúrguer.

“Há uma linha tênue entre uma gentil mensagem ‘amamentar é o melhor’ e o julgamento das escolhas maternas”, escreve ela.

O post do texto no perfil da ‘Atlantic’ no Facebook recebeu diversas críticas de leitores. A maioria defendeu que amamentar era um ato natural e não havia motivos para vergonha nem paninhos.

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Apesar de lei, mães ainda são incomodadas por amamentar em público https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/28/apesar-de-lei-maes-ainda-sao-incomodadas-por-amamentar-em-publico/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/28/apesar-de-lei-maes-ainda-sao-incomodadas-por-amamentar-em-publico/#respond Wed, 28 Oct 2015 15:11:25 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4547 Edilaine ouviu mulher dizer ao filho que  mamar no peito era 'cocô' (Arquivo Pessoal)
Edilaine ouviu mulher dizer ao filho que mamar no peito era ‘cocô’ (Arquivo Pessoal)

Várias cidades aprovaram leis proibindo qualquer tipo de estabelecimento, público ou privado, de constranger mães que amamentam em público. Apesar de a proteção existir no papel, muitas mães ainda são abordadas quando dão o peito ao filho fora de casa.

Levantamento realizado em outubro pelo grupo AMS (Aleitamento Materno Solidário) com 250 mulheres de diversos Estados identificou as maneiras como essa abordagem é realizada.

Segundo a sondagem, a maior parte das abordagens é feita por outras mulheres (70%). Só 30% foram feitas por homens.

Entre os motivos dados por essas pessoas para convencer a mãe a não amamentar em público estava a falta de pudor, o constrangimento sentido pelos homens do local e que o bebê era grande demais para mamar no peito.

Houve até quem dissesse que amamentar em público era desrespeitoso e que as mães deveriam procurar um local adequado para alimentar o filho.

Entre as mães que se sentiram constrangidas, 53% disseram que a abordagem aconteceu de maneira hostil.

Os locais em que mais ocorreram esse tipo de abordagem foram shoppings, museus e teatros (31%), seguidos por espaços públicos (25%).

Questionadas sobre a eficácia da criação de mais salas de amamentação para acabar com esse tipo de constrangimento, 56% não acreditam que essa seja a melhor solução para o problema.

Em vez disso, 86% disseram que a criação de uma iniciativa do tipo “amigos da amamentação” traria melhores resultados para acabar com o constrangimento das mães que amamentam na rua.

ECA, COCÔ!

A enfermeira Edilaine Porto Dias, 34, moradora de Manaus, não imaginava que seria abordada num salão de beleza quando amamentava o filho.

Ela havia viajado para Cuiabá, cidade do seu marido, quando uma senhora sentou-se ao seu lado e começou a conversar com seu bebê.

“Essa senhora, ignorando minha presença, tocou meu seio e olhando para meu bebê disse: ‘Eca, cocô!’ Eu fiquei sem ação, sem entender e ela continuou, fazendo o discurso que era feio mamar.”

Depois de entender a situação, Edilaine conseguiu dar uma resposta para a mulher. “. Eu disse que isso não se fazia, se ela gostaria de ouvir isso durante sua refeição.”

Mas essa não foi a única vez em que ela ouviu conselhos contrários à amamentação. “Já ouvi que amamentar bebês após 4 meses de idade já não é normal, que configura incesto,”

A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que os bebês recebam exclusivamente leite materno durante os primeiros seis meses de idade.

Depois dos seis meses, a criança deve começar a receber alimentação, juntamente com a amamentação, até os dois anos de idade – ou mais.

Para que isso aconteça, a OMS e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) iniciar a amamentação nas primeiras horas de vida da criança; 2) amamentação exclusiva; 3) que a amamentação aconteça sob demanda; 4) não usar mamadeiras nem chupetas.

Enfermeira foi constrangida ao amamentar em público (Aquivo Pessoal)
Enfermeira foi constrangida ao amamentar em público (Aquivo Pessoal)
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RS aprova lei que proíbe constranger mães que amamentam em público https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/07/rs-aprova-lei-que-proibe-constranger-maes-que-amamentam-em-publico/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/07/rs-aprova-lei-que-proibe-constranger-maes-que-amamentam-em-publico/#respond Wed, 07 Oct 2015 10:00:34 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4438 Deputada Manuela D'Ávila comemora aprovação de projeto (Reprodução/Instagram/Manuela D'Ávila)
Deputada Manuela D’Ávila comemora aprovação de projeto (Reprodução/Instagram/Manuela D’Ávila)

O plenário da Assembleia Legislativa de Porto Alegre aprovou nesta terça-feira (6) por unanimidade projeto de lei que proíbe estabelecimentos públicos e privados gaúchos de impedir ou constranger mães que amamentam em público.

A decisão foi comemorada no Instagram pela Manuela D’Ávila (PCdoB), coautora do projeto. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o bebê deve ser amamentado exclusivamente até o sexto mês de vida. Mesmo não garantindo esse tempo de licença maternidade para as deputadas, a Assembleia avança garantindo esse direito.”

Na foto, ela aparece amamentando a filha Laura, recém-nascida. “E eu comemorei a notícia fazendo a Laura feliz e saudável e tomando meu suco.”

O projeto, assinado também pelo deputado Luiz Fernando Mainardi (PT), precisa ser sancionado para entrar em vigor.

De acordo com o texto aprovado, as mulheres poderão amamentar seus filhos em qualquer espaço, mesmo que o estabelecimento conte com dependência própria para esse fim.

São Paulo e Rio de Janeiro já possuem leis que multam estabelecimentos que proíbem a amamentação em público.

Pesquisa realizada pela Lansinoh com 13.300 mulheres de 10 países mostrou que 32% delas se sentem constrangidas com a amamentação em público.

O país com o maior percentual de mulheres envergonhadas com essa prática é a China: 45,9%. Em segundo lugar está a França (44,6%).

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Bella Falconi diz ter dificuldade para amamentar e não saber mais o que é maquiagem https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/08/26/bella-falconi-diz-ter-dificuldade-para-amamentar-e-nao-saber-mais-o-que-e-maquiagem/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/08/26/bella-falconi-diz-ter-dificuldade-para-amamentar-e-nao-saber-mais-o-que-e-maquiagem/#respond Thu, 27 Aug 2015 01:22:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4190 Bella diz que seu maior desejo é amamentar (Reprodução/Instagram/Bella Falconi)
Bella diz que seu maior desejo é amamentar (Reprodução/Instagram/Bella Falconi)

A musa fitness Bella Falconi, 30, admitiu em sua conta no Instagram que está com dificuldades para amamentar a pequena Vicky. Ela deu à luz na sexta-feira passada após 18 horas de trabalho de parto em um hospital de Orlando, nos EUA.

“Ainda enfrentando dificuldades para amamentar, mas fazendo tudo que posso e, desistir jamais. Chá de camomila tem me ajudado muito nesse processo para manter a calma”, escreveu Bella em foto publicada no Instagram, onde tem mais de 1,6 milhão de seguidores.

Em entrevista ao Maternar poucos dias antes de parir, Bella disse que amamentar era um de seus maiores desejos. E que faria de tudo para conseguir. Nesta terça, a empresária publicou foto amamentando e admitiu que tinha medo de não conseguir. “Hoje, meu maior desafio é ser mãe. Com os desafios vêm os medos e as inseguranças e, uma delas é a de não conseguir amamentar.”

Na publicação desta quarta, Bella afirmou que sua rotina mudou depois de se tornar mãe.  “Não sei mais o que é maquiagem, secar o cabelo, colocar roupa que não seja pijama… Não é fácil, mas quem disse que a gente gosta de coisas fáceis, né?”

Apesar da mudança de hábito, a musa já publicou duas fotos que mostram sua barriga depois do parto. Na gravidez, ela ganhou 11 kg.

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