Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Conheça os principais mitos que cercam a amamentação https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/06/10/conheca-os-principais-mitos-que-cercam-a-amamentacao/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2019/06/10/conheca-os-principais-mitos-que-cercam-a-amamentacao/#respond Mon, 10 Jun 2019 22:19:00 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/WhatsApp-Image-2019-06-10-at-19.01.07-320x213.jpeg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=8137 Muitos são os mitos que cercam o aleitamento e levam mães a desistirem de amamentar seus filhos.

O formato do peito e a quantidade de leite estão no topo dos problemas citados por  muitas mães ao desmamarem de forma precoce. Vale lembrar que não existe leite fraco. O leite materno é o alimento perfeito e completo para o bebê até o sexto mês de vida.

Especialistas em amamentação defendem que a oferta de leite deve ser livre, longe de horários rígidos. Quanto mais oferecer, mais o corpo produzirá. Além disso, o bebê tem uma grande necessidade de sucção e precisa ficar no peito da mãe, mesmo sem mamar (o que as tias chamam de ‘chupetar’).

Na verdade, essa é a sucção não nutritiva, momento que o bebê está plugado na mãe, mas sem sugar. Ao retirá-lo, geralmente, a mãe ouve um chorinho de “quero mais”. É nesse momento em que o bebê também se sente seguro e acalentado.

Vilã da amamentação, a confusão de bicos é causada pelo uso de chupetas e mamadeiras. Por requerer menos esforço, a mamadeira deixa de estimular os músculos da face e faz com que o bebê se interesse menos pelo peito.

Todos esses temas estão presentes no livro “Tratado do Especialista em Cuidado Materno Infantil com Enfoque em Amamentação”, da consultora internacional de amamentação Tatiana Vargas. A especialista lançará o material nesta quarta-feira (12), durante o Segundo Congresso Mame Bem, em Belo Horizonte, (MG).

O blog Maternar conversou com ela. Confira abaixo:

1- As mulheres, hoje, conseguem se informar mais e até contestar médicos contrários à amamentação. Como você avalia esse empoderamento feminino?

Tatiana Vargas – Hoje estamos vivendo uma grande mudança, uma grande transformação no modelo de assistência no cuidado materno infantil e nas práticas de parto e de amamentação. Mas a gente sabe que tem alguns profissionais que se acomodam, que não se atualizam. As mães têm buscado se informar, buscado as evidências científicas mais recentes sobre o melhor tipo de assistência e tem realmente discutido, perguntado aos profissionais de saúde e manifestado seu desejo real e as possibilidades seguras de fazerem cumprir esse objetivo. Quando a gente fala dessa mudança de assistência e de paradigmas de parto e amamentação, ele vai partir do empoderamento feminino. Mulheres informadas, com informação de qualidade, com suporte, com segurança vai fazer com que elas realmente busquem profissionais que possam auxiliá-las. Em junho vamos realizar o Congresso Mame Bem, que é voltado para profissionais de saúde e para qualquer pessoa interessada em saber mais em aleitamento justamente para trazer mais informações para gestantes e mães que querem ter mais conhecimento sobre parto, amamentação, desmame, introdução alimentar e criação respeitosa dos filhos.

2 – Apesar das muitas informações que temos, não é raro mulheres sofrerem preconceito na rua por amamentar e ainda há quem ache o ato “nojento”. Como e quando isso mudará?

Tatiana Vargas –Infelizmente ainda há mulheres sendo discriminadas, com vergonha de amamentar em público. Tanto que vários movimentos foram criados para serem feitas leis que protejam essas mulheres e deixem claro que amamentação é algo natural, que a mulher pode fazer isso de maneira segura, protegida e feliz. A legislação está aí para ajudar, mas a gente luta para que não precise de lei para que a mulher possa sentir segura, queira e se sinta à vontade em fazer isso e que saiba que é algo natural amamentar o seu filho.

3- Na sua percepção, os hospitais ainda falham muito na hora dourada?

Tatiana Vargas –A hora de ouro ou hora dourada é um momento muito importante para o início da amamentação e na continuidade do aleitamento materno. Com o bebê no colo, pele a pele, auxilia muito o tempo da descida do leite. Em muitos hospitais é difícil atingir esse objetivo, que é um dos passos da iniciativa Hospital Amigo da Criança. Isso acontece por conta das práticas atuais de parto pois muitas vezes a mulher vai para a cesárea e tem mais dificuldade de postura e de profissionais para auxiliá-la a colocar o bebê para mamar na primeira hora de vida. A hora dourada deveria acontecer sempre que o bebê nasce saudável, independente da via de parto.

4- Como uma mãe consegue driblar tamanha oferta que parecem ser boas, mas que no fundo prejudicam a amamentação?

Tatiana Vargas –Há evidências científicas fortes que mostram como o uso de bicos artificiais, uso de mamadeira, uso precoce de fórmulas sem ter indicação clínica real e verdadeira podem impactar nas práticas de aleitamento materno. Todos que lutam pelo aleitamento materno tentam proteger e o governo tem, inclusive, a NBCAL (Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos  para Lactantes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras) que tenta proteger o consumidor de não ser tanto exposto a esses produtos. A gente sofre uma influência grande da mídia e o pós-parto é um momento de imensa fragilidade e essa mulher pode ser influenciada pela mídia, por alguns profissionais para usar aparatos e alimentos que não favorecem o aleitamento materno.

Além da amamentação, o livro também aborda blues puerperal, depressão pós-parto, exterogestação, mudanças físicas, hormonais e psíquicas após a maternidade.

“Tratado do Especialista em Cuidado Materno Infantil com Enfoque em Amamentação”
Autora: Tatiana Vargas
Ilustração: Paula Beltrão
Formato: 456  páginas
Valor unitário: R$ 310 (no congresso será vendido por R$ 250)

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Ausência de Tati Bernardi na Flip é acalento para muitas mães https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/07/29/ausencia-de-tati-bernardi-na-flip-e-acalento-para-muitas-maes/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/07/29/ausencia-de-tati-bernardi-na-flip-e-acalento-para-muitas-maes/#respond Sun, 29 Jul 2018 19:46:46 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/fotolia_187946410-320x213.jpg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7566 Tati Bernardi, muito obrigada! De coração, muito obrigada, mesmo!

Quem está acompanhando a 16ª Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) notou a ausência da colunista, escritora e roteirista Tati Bernardi no evento.

Um dia antes da conferência, a Folha anunciou que, por motivos pessoais, Tati não participaria do evento e seria substituída pela psicanalista e doutora em psicologia Vera Iaconelli, também colunista do jornal.

No início da conversa, comandada pela repórter especial Fernanda Mena, os motivos pessoais foram revelados: Tati amamenta uma bebê de seis meses, e participar do encontro seria inviável. Simples assim.

“Ser profissional e mãe de um bebê envolve escolhas e perdas”, disse Vera, comentando o caso. “A Tati, como artista, ilustra isso de um jeito muito simpático”, completou.

Ela achou que daria conta. Certeza. Mas não deu, e tudo bem! Em sua rede social disse que “bateu uma angústia doida” em se separar da bebê.

E por isso eu quero agradecer a Tati. Porque só quem decide amamentar sabe quais são as inúmeras perdas que essa escolha envolve.

Pra você ter uma ideia, quando voltei a trabalhar, após sete meses de licença-maternidade, a médica do trabalho questionou se eu tomava algum medicamento. Respondi que não. Ela perguntou a data da última menstruação e eu respondi que devia ser por volta de um ano e meio atrás. Chocada, ela disse: ué, então você toma medicamento, referindo-se ao uso do anticoncepcional. Eu respondi que não, que amamentava. Pra quê? “Pois pare de amamentar agora. Você está criando uma criança preguiçosa, que vai ter muitos problemas de fala e desenvolvimento”, cuspiu a “especialista”.

Era o meu primeiro dia após o retorno ao trabalho, estava abaladíssima, com saudade da neném, com os peitos cheios de leite e não tive coragem de responder nada. Apenas pensei: dá logo esse papel pra eu voltar logo para o jornal. Ao final, ela leu na minha ficha que eu era jornalista e tentou corrigir. “Tudo de bom pra você e pra sua neném. E beba sempre muita água para aumentar a produção do leite, ok?”

Ouvir que sua filha faz seu peito de chupeta é um saco e ser questionada se o choro dela não é de fome, porque o seu leite é fraco, é igualmente insuportável. Tirar leite no trabalho é puxado. Levá-lo no trem, congelar, descongelar, também. Amamentar de madrugada é muito cansativo (às vezes, a bebê acorda 20 vezes). O peito rachou, tive muita febre, só passei a curtir a amamentação quando ela completou quatro meses. O apoio do Dennys, meu marido, foi essencial nesse período.

Eu nunca ousei reclamar dessas situações (a não ser para o grupo de amigas mães que vivem a mesa fase com seus bebês e são bem mais empáticas do que qualquer pessoa de fora da nossa bolha).

E decido continuar, porque apesar de tudo isso, é maravilhoso acalentar, nutir e se conectar com ela (além de garantir doses extras de vitaminas e reduzir as chances de doenças no futuro).

Dos olhares tortos eu sempre desvio. Prefiro olhar para baixo, pros olhinhos urgentes da minha pequena.

Obrigada, Tati Bernardi, sua ausência na Flip tem uma valor inestimável.

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Empresa diz que mãe foi constrangida por passageiros e não seguranças em terminal https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/07/16/empresa-diz-que-mae-foi-constrangida-por-passageiros-e-nao-segurancas-em-terminal/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/07/16/empresa-diz-que-mae-foi-constrangida-por-passageiros-e-nao-segurancas-em-terminal/#respond Mon, 16 Jul 2018 17:15:21 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/Fotolia_20162422_Subscription_Monthly_M-320x213.jpg https://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7556 A Suzantur (empresa de ônibus concessionária) que atua em Santo André (no ABC Paulista) enviou um vídeo para a imprensa no qual alega não serem seguranças os responsáveis pelo constrangimento de uma mulher enquanto amamentava.

Mãe de primeira viagem, Thaís Santina, 21, voltava do médico na última terça-feira (10), quando Otto, de um mês, chorou de fome. Ela estava no Terminal Vila Luzita, em Santo André e procurou um local onde ventasse menos para amamentá-lo. Segundo ela, ao sentar e abrir a blusa, foi avisada por três funcionários do terminal que não poderia amamentar ali. Segundo Thaís, alegaram que era atentado violento ao pudor.

A jovem pediu para amamentar o bebê no banheiro, localizado no lado de fora da estação, mas segundo ela, um dos homens disse que se saísse, deveria pagar uma nova passagem para embarcar no ônibus. Ainda segundo seu relato, um deles ameaçou chamar a polícia.

O vídeo não mostra de forma clara o momento em que Thaís é constrangida, mas indica três passageiros como autores do constrangimento.

Procurada, Thaís disse que não quer mais falar sobre o assunto.

Desde 2015, a lei estadual 16.047 assegura à criança o direito ao aleitamento materno nos estabelecimentos de uso coletivo, públicos ou privados. Ainda de acordo com a lei, há multa para o infrator porque a “amamentação é um ato livre”.

 

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Mãe diz ter sido constrangida ao amamentar em terminal de ônibus em Santo André https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/07/10/fui-proibida-de-amamentar-diz-mae-constrangida-por-segurancas-de-terminal-de-onibus-em-santo-andre/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/07/10/fui-proibida-de-amamentar-diz-mae-constrangida-por-segurancas-de-terminal-de-onibus-em-santo-andre/#respond Tue, 10 Jul 2018 23:10:19 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/Fotolia_20162422_Subscription_Monthly_M-320x213.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7544 Você já ouviu que amamentar é um ato de resistência? Em tempos em que o governo americano se opõem à resolução de incentivo ao aleitamento materno por causa de chantagens de lobistas da indústria de comida de bebê, quem decide amamentar precisa, sim, resistir a muitas pressões.

Não são raros os relatos de constrangimentos vividos por mães que decidem amamentar em locais públicos. Olhares tortos, pedidos para se retirarem ou se cobrirem.

Mãe de primeira viagem, Thaís Santina, 21, voltava do médico nesta terça-feira (10), quando seu bebê de um mês chorou de fome. Ela estava no Terminal Vila Luzita, em Santo André (no ABC Paulista), e procurou um local onde ventasse menos para amamentá-lo. Era a primeira vez que saia de casa sozinha com Otto. Ao sentar e abrir a blusa, foi avisada por três funcionários do terminal que não poderia amamentar ali. Segundo Thaís, alegaram que era atentado violento ao pudor.

A jovem pediu para amamentar o bebê no banheiro, localizado no lado de fora da estação, mas segundo ela, um dos homens disse que se saísse, deveria pagar uma nova passagem para embarcar no ônibus. Ainda segundo seu relato, um deles ameaçou chamar a polícia.

Mãe de primeira viagem, Thaís Santina lamenta o constrangimento que viveu ao amamentar o filho(Arquivo Pessoal)

“Fiquei assustada, eu me senti coagida, como se estivesse fazendo algo de errado. Eu ainda estou me sentindo culpada, como se eu tivesse exposto meu filho”, conta a mãe que foi conduzida por dois homens ao ônibus. “Tentei pegar o nome deles, mas disseram que não falariam porque eu iria denunciá-los”.

Desde 2015, a lei estadual 16.047 assegura à criança o direito ao aleitamento materno nos estabelecimentos de uso coletivo, públicos ou privados. Ainda de acordo com a lei, há multa para o infrator porque a “amamentação é um ato livre”.

A terapeuta ocupacional Myrella Coradini, 28, também viveu a experiência quando amamentava sua filha, em 2016, em um shopping. Na ocasião, sua bebê tinha dois meses.

Segundo Myrella, uma funcionária de um quiosque disse que ela não poderia amamentar ali e que deveria ir ao banheiro. “A experiência é horrível, foi um constrangimento. E o pior: foi uma mulher que me pediu para sair”, lamenta a mãe de Valentina, hoje com um ano e 11 meses.

Myrella Coradini amamenta sua filha Valentina; ela também sofreu constrangimento em um shopping (Arquivo Pessoal)

Para protestar contra o constrangimento vivido por Thaís, um grupo de mães marcou um mamaço no Terminal Vila Luzita, em Santo André, nesta quinta-feira, às 10h.

Umas das organizadoras do evento, a consultora em aleitamento materno e doula Cristiane Vani, 32, diz que o objeto do ato é apoiar o aleitamento em público.

“Nossos seios são vistos pela sociedade apenas como função sexual e não para a amamentação. Isso faz parte de uma cultura machista e isto tem que mudar”, afirma.

“Quanto mais mulheres amamentarem em público, mais natural será o olhar da sociedade sobre a amamentação”, afirma Fabíola Cassab, do Matrice.

OUTRO LADO

Procurada, a Prefeitura de Santo André informou, por meio de nota, que cobrou um posicionamento da Suzantur (empresa concessionária) sobre o ocorrido no Terminal.

Ainda de acordo com a nota, o órgão promove diversas ações de incentivo ao aleitamento materno.

O Maternar entrou em contato com a Suzantur. No domingo, dia 15, a empresa enviou um vídeo onde afirma que o constrangimento foi ocasionado por pedestres e não por seguranças do local.

Procurada novamente, Thaís disse que não quer mais falar sobre o assunto.

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Vítima de tromboembolia por uso de pílula, mãe comemora nascimento sadio da filha https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/03/28/vitima-do-anticoncepcional-mae-comemora-nascimento-sadio-da-filha/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/03/28/vitima-do-anticoncepcional-mae-comemora-nascimento-sadio-da-filha/#respond Wed, 28 Mar 2018 11:58:36 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/WhatsApp-Image-2018-03-22-at-12.32.53-320x213.jpeg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7382
Foram 226 injeções. Uma por dia. Esse foi o tratamento realizado pela tradutora de libras Lívia Vilas Boas, 32, durante a gestação de Lis.
O motivo: tromboembolia pulmonar, causada pelo uso de anticoncepcional antes da gestação.
O problema começou em 2011, após o uso de um anticoncepcional. Ganho de peso, dores de cabeça e enjoos frequentes foram alguns dos problemas que sentiu após tomar a medicação.
Em 2012, teve uma forte crise respiratória, tratada inicialmente como pneumonia pelos médicos do pronto-socorro. Como a falta de ar persistia, uma médica pediu exames de coagulação. Foi aí que descobriu a tromboembolia e deixou de usar o medicamento.
Como consequência, até hoje o seu sangue tem forte propensão à formação de coágulos e isso fez com que sua gravidez fosse considerada de alto risco. As consultas de pré-natal foram realizadas pelo convênio e pelo SUS (para conseguir a medicação gratuitamente).
Lívia , o marido Philipe e Lis, com 11 dias (Crédito: Verde Lima Estúdio)
Lívia , o marido Philipe e Lis, com 11 dias (Crédito: Verde Lima Estúdio)
Desde a nona semana de gestação até os quarenta dias da bebê precisou tomar injeções para evitar coágulos. “Muitas vezes tive medo de não ter minha filha em meus braços”, desabafou a mãe que precisou fazer um curto repouso por causa da baixa oxigenação do útero.
No pré-natal ouviu de seu obstetra que jamais conseguiria um parto normal por causa da sua condição. “Tentei agendar a cesárea, como meu médico havia orientado, mas nenhum hospital que procurei admitia agendar antes de 39 semanas”.
Então decidiu esperar e monitorar, como orientaram todos os demais médicos pelos quais passou.
“Ouvi de cinco profissionais diferentes que eu tinha condições para ter a Lis de parto normal, então comecei a me sentir segura”, diz Lívia.
No dia 4 de fevereiro, às 3h30, poucas horas após realizar a indução, nasceu Lis, super saudável, de parto normal.
Lívia comemora o nascimento sadio da filha e afirma que ficará longe dos anticoncepcionais. “Eu e meu marido estamos decidindo outro método que usaremos para evitar uma nova gravidez”, afirma a tradutora.

Leia abaixo o relato de Lívia nas redes sociais:
“Ontem encerramos um ciclo.
Em 2012, tive uma tromboembolia pulmonar devido ao uso de anticoncepcionais. O médico não me alertou o quanto eram perigosos, não me pediu nenhum exame… cheguei bem perto da morte.
Passada a recuperação, passei a levar uma vida normal e não achava que isso poderia ser um problema numa gravidez, mas era.
Meu sangue tem forte propensão à formação de coagulos, por isso o TEP, e esses podem tomar conta da placenta e ocasionar um aborto.
Recebi essa notícia na primeira consulta pré-natal, um susto, mas não maior do que saber que a profilaxia é feita com uma injeção beeem cara. Precisava delas todos os dias da gravidez e puerpério. Dava pra comprar um carro! O.O
Consegui pelo SUS, não foi fácil, muitas idas e vindas, muitas lágrimas, muitos meses não tinham injeções disponíveis, às vezes estavam disponíveis em UBSs do outro lado da cidade, meu sogro comprou algumas para termos uma reserva (gratidão eterna!)
Muitas, muitas vezes tive medo de não ter minha filha em meus braços. Também tive medo da morte (era uma possibilidade, caso tivesse alguma complicação) e com ela a impossibilidade de ver minha filha crescer.
Me senti frustrada, pois meu médico descartou o parto normal e me alertou que teríamos que tirar o bebê mais cedo.
Em determinado momento da gravidez, meu útero não estava recebendo toda a circulação necessária, o bebê teve uma queda muito grande na curva de crescimento, havia uma possibilidade de parto prematuro.
Enfim, foram muitos momentos difíceis, mas ontem tomei a última dose e hoje só posso ser grata!
Sou grata a Deus por todo cuidado, por suprir o bebê com tudo o que precisava, ainda que meu corpo não fosse eficiente em fazer isso. Sou grata pela feliz surpresa de poder trazer a Lis ao mundo com 39 semanas e 7 dias num parto normal e sem anestesia (dor infinita! Rs). Sou grata por ter família e amigos tão queridos que nos deram o suporte que precisamos e nos ajudaram a ter as injeções em mãos todos os dias.”
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Comediante adapta boneca da filha em “protesto por exclusão” https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/01/06/em-protesto-por-exclusao-pai-adapta-boneca-da-filha/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/01/06/em-protesto-por-exclusao-pai-adapta-boneca-da-filha/#respond Sat, 06 Jan 2018 13:11:16 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2017/12/WhatsApp-Image-2017-12-29-at-18.31.40-180x120.jpeg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7182 Se você for a uma loja de brinquedos e apertar a barriga da maioria das bonecas falantes, deverá ouvir: mamãe, te amo, mamãe, tô com sono, tô com fome, quero colo, mamãe.

Dificilmente encontrará alguma boneca que mencione o pai.

Como protesto, o comediante e escritor Fernando Strombeck, 32, fez um vídeo passo a passo explicando como é possível trocar a fala da boneca e incluir o pai na brincadeira.

“A maioria das bonecas reforça que os cuidados com o bebê só devem ser feitos pela mãe. Além disso, elas sempre direcionam à fala à meninas, excluindo também a participação dos meninos na brincadeira”.

A exclusão também é sentida quando Fernando precisa trocar a fralda da filha em algum lugar público. “Apesar de vermos muitos lugares com banheiros familiares ou trocadores em áreas externas, já precisei esperar esvaziar um banheiro feminino e colocar uma mulher vigiando a porta para conseguir trocá-la”, lamenta.

Strombeck foi criado pela mãe, em São Paulo, até os 13 anos, quando se mudou para Sorocaba (interior do Estado) e passou a morar com o pai. Ele conta que teve muitos problemas de relacionamento com pai –hoje solucionados–, mas que deixaram marcas doloridas.

A falta da figura paterna na infância o impulsionou a buscar a paternidade ativa de Luísa, sua filha, de 1 ano e seis meses.

“Hoje, entendo a importância de estar presente na vida dela, principalmente nessa primeira infância, algo que era negligenciado por muitos pais no passado”.

Autor do livro “Papai Comédia”, Fernando conta que muitos homens recorrem a ele para desabafar sobre os perrengues do dia a dia com os filhos. “Há uma identificação. Ainda não é muito comum levar esse assunto pra mesa de bar, numa roda de amigos”, observa.

 

 

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Licença-maternidade aprovada para pesquisadoras é utópica, dizem mães https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2017/12/22/licenca-maternidade-aprovada-para-pesquisadoras-e-utopica-dizem-maes/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2017/12/22/licenca-maternidade-aprovada-para-pesquisadoras-e-utopica-dizem-maes/#respond Fri, 22 Dec 2017 11:07:00 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2017/12/gestante-180x119.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7257 Se o início da maternidade não é fácil para a maioria das mulheres, imagine para uma mãe que é pesquisadora bolsista.

Para conseguir dar conta dos prazos das atividades propostas, é preciso apelar para o malabarismo entre mamadas, trocas de fralda, leituras e produção de textos. Ah, e o sono, também.

No início desta semana, entrou em vigor a lei que já é adotada pelas principais agências de fomento a estudos e pesquisas no país: a licença-maternidade às bolsistas que tiverem bebês ou adotaram filhos durante os estudos.

As alunas poderão suspender as atividades acadêmicas por até 120 dias e continuar recebendo a bolsa. Além disso, a vigência da bolsa terá o período de afastamento prorrogado.

Por meio da assessoria, a autora do projeto, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), explicou que várias estudantes da pós-graduação precisaram abandonar a pesquisa para cuidar dos filhos. Muitas relataram dificuldades para conseguir a licença após o nascimento dos bebês, mesmo com portarias que previam o afastamento. Agora, institucionalizada, a ideia é que o caminho seja mais fácil para essas mães.

Na teoria, a lei é bem-vinda, mas na prática, a licença-maternidade inexiste para a maioria das pesquisadoras. Isso porque, muitos prazos para submissão de trabalhos não são alterados.

Foi o que ocorreu com a professora Vanessa Rossi, 29. Ela conseguiu a prorrogação da bolsa, mas tinha data para a entrega e precisou dormir ainda menos para dar conta da pesquisa, entregue quando o bebê tinha apenas um mês.

“Foi muito difícil, não dava para desligar do mestrado. Ele nasceu no domingo, na quarta, estava lendo textos e escrevendo”, conta a ex-aluna da Universidade Estadual de Londrina.

Mesmo dividindo as funções com o marido, Vanessa lembra que teve muitas dificuldades de concentração, porque estava se adaptando à nova rotina,  se recuperando do parto normal e ainda sentia muitas dores nos seios por conta da amamentação do Francisco, hoje com 2 anos.

 

Kiara precisou fazer malabarismo para conciliar a maternidade com a pesquisa (Arquivo Pessoal)

“É um dos momentos mais cansativos da vida de uma mulher. A memória fica prejudicada, assim como a concentração, diz a pediatra Nicole Martim, 31. “É um ato heroico cuidar de um bebê e dar conta de uma pesquisa científica”, completa.

Ela explica que a disponibilidade integral da mãe é essencial para conseguir amamentar exclusivamente até os seis meses, como orienta a Organização Mundial de Sáude (OMS). Além disso, a sobrecarga causada pelo cansaço físico e mental durante a adaptação do bebê recém-chegado pode gerar ainda mais estresse na mulher.

“É um ambiente de muita competitividade”, diz a antropóloga Renata Albuquerque, 30, doutoranda na UnB (Unvirsidade de Brasília). Para ela, a academia pode ser muito cruel com quem não tem a pesquisa como prioridade exclusiva de vida.

“A gente faz de tudo para não ficar pra trás: manda artigos pras melhores revistas, quer escrever os melhores textos, estar nos melhores congressos, apresentar os melhores trabalhos. É um ritmo louco. Com bebê, simplesmente não dá”, diz.

“Pensei em desistir muitas vezes, lembra Julia Angelo, 36. A pesquisadora, mãe de Caetano, 1, é bolsista e chegou a pedir a licença-maternidade. Mas assim como as demais estudantes, precisou entregar trabalhos quando o bebê era pequeno.

Ela defenderá sua teste na área de educação em maio do ano que vem e diz dar conta porque o filho está em uma escola atualmente.

 

Lilian e Helena, com dois meses e meio, durante a orientação de uma aluna (Arquivo pessoal)

O mesmo problema ocorre na vida das orientadoras de pesquisa. Mãe de Helena, de sete meses, a professora universitária Lilian Anami, 30, orientava cinco alunos de mestrado e doutorado e  outros dois de iniciação científica. “Os alunos têm prazos e eu tenho que respeitá-los, estando ou não de licença. Ao aceitar uma orientação, tenho que garantir que estarei à disposição dele pelos próximos anos –e isso independe de licença-maternidade, doença, férias ou viagem”.

Ela provou a disponibilidade quando precisou passar horas em um laboratório de olho no microscópio quando sua bebê ainda estava com dois meses e meio. “Não tinha como deixar a aluna na mão, então lá fomos nós, eu, Helena, carrinho e fraldas”, conta.

Acostumada com prazos apertados, a professora lembra quando precisou acelerar para submeter um artigo. A pressa foi necessária porque estava na maternidade entre uma contração e outra, prevendo que não conseguiria cumprir o prazo após o nascimento da filha.

A LEI

Durante a votação no Senado, o projeto contou com uma emenda que também permite a licença remunerada para pós-graduandos que adotarem crianças ou obtiverem guarda judicial para fins de adoção.

Uma das justificativas para aprovação foi evitar o desperdício de verba causado pela evasão das alunas que não conseguiam conciliar estudos e maternidade.

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Pediatra americano ensina técnica para acalmar bebê chorando; veja vídeo https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/09/pediatra-americano-ensina-tecnica-para-acalmar-bebe-chorando-veja-video/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/09/pediatra-americano-ensina-tecnica-para-acalmar-bebe-chorando-veja-video/#respond Wed, 09 Dec 2015 11:34:51 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4746 Pediatra mostra técnica para acalmar bebê chorando (Reprodução/Youtube)
Pediatra mostra técnica para acalmar bebê chorando (Reprodução/Youtube)

Bebê chora quando tem fome, sono ou fralda suja. Você deve te ouvido essa sentença pouco antes de voltar com o seu da maternidade. Mas como identificar por qual motivo o seu está se esgoelando?

Mais tarde alguém diz que ele pode chorar porque tem frio ou calor _então cuidado para não aquecê-lo nem deixá-lo pelado demais.

Logo depois pode ser que ele chore com a chegada das primeiras cólicas. E meses depois haverá a dor da dentição.

Será um chororô. Então prepare seu ouvido. O problema é que nós pais sempre procuramos fórmulas mágicas para aliviar o sofrimento do filho.

Talvez isso explique o sucesso do vídeo publicado pelo pediatra americano Robert C. Hamilton, que mostra sua técnica para acalmar bebês.

A técnica, que parece funcionar melhor com recém-nascidos, consiste em abraçar o bebê, que estará com os braços cruzados sobre o peito. A palma de sua mão funcionará como uma espécie de assento para o bumbum do bebê.

Em seguida, faça aquilo que as mães já fazem naturalmente, que é balançar de um lado para outro, mas em um ângulo de 45º.  Para encerrar, mexa o corpo da criança no sentido horário, e depois no anti-horário.

Veja o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões sobre o método. Se você vier a testá-lo, escreva-me contando qual foi o resultado.

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Devemos esperar para furar a orelha dos bebês? Petição no Reino Unido quer restringir idade https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/06/23/peticao-no-reino-unido-quer-tornar-ilegal-furar-orelha-de-crianca/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/06/23/peticao-no-reino-unido-quer-tornar-ilegal-furar-orelha-de-crianca/#respond Tue, 23 Jun 2015 09:58:20 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=3801 Para alguns pediatras, bebês sentem a dor de furar a orelha (Foto: Ashraf Shazly Org/AFP)
Para alguns pediatras, bebês sentem a dor de furar a orelha (Foto: Ashraf Shazly Org/AFP)

Uma petição on-line quer proibir os pais do Reino Unido de furarem as orelhas dos filhos. Endereçada ao Ministro da Cultura, Edward Timpson, o documento diz que furar a orelha é uma forma de crueldade com as crianças e que lhes causa “dor severa e medo” para satisfazer uma vaidade dos pais.

O texto defende seja estipulada uma idade mínima para esse procedimento, assim a criança poderia decidir sozinha se quer e quando usar brinco.

“Outras formas de danos físicos às crianças são ilegais – então não deveria ser diferente (em relação a furar as orelhas”, diz o texto da petição online.

Até as 19h desta segunda-feira, a petição já havia recolhido mais de 41 mil assinaturas. O objetivo seria atingir 45 mil adesões.

Não tenho filhas, mas percebo que os pais de meninas preferem furar a orelha delas enquanto ainda são recém-nascidas.

No passado, havia a prática de furar na maternidade. Mas esse procedimento foi proibido.

Hoje, pais podem furar a orelha de seus filhos em farmácias. Mas isso só voltou a ser liberado em 2009. Elas estavam proibidas de realizar esse procedimento desde 2003. Só restava aos pais pedir que esse serviço fosse realizado em domicílio por pediatras ou enfermeiras _o que ficava bem mais caro.

Mas será que vale mesmo a pena infringir essa dor a bebês tão pequenos? Quem disse que eles não sentem dor? Pediatras de atendimento humanizado dizem que sim, eles sentem.

ps: eu só furei minha orelha aos 8 anos, quando tive vontade de usar brincos

Petição quer tornar ilegal furar orelha de bebês (Reprodução)
Petição quer tornar ilegal furar orelha de bebês (Reprodução)
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Acupuntura em recém-nascidos alivia cólicas e outros desconfortos https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2014/02/18/acupuntura-em-recem-nascidos-alivia-colicas-e-outros-desconfortos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2014/02/18/acupuntura-em-recem-nascidos-alivia-colicas-e-outros-desconfortos/#respond Tue, 18 Feb 2014 10:45:08 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=1029 Para aliviar cólicas e até refluxo em recém-nascidos os pais podem buscar métodos alternativos, como a acupuntura. Não importa se o bebê tem dias de vida pois as sessões são feitas com o recém-nascido dormindo ou no momento que é amamentado pela mãe.

“Na maior parte das vezes, a aplicação é realizada sem que o bebê sequer perceba o que está acontecendo”, explica a psicóloga e acupunturista Erica de Paula, 28. Ela diz que a acupuntura nas crianças pode ser muito útil para minimizar outros desconfortos, prevenir doenças e “equilibrar desarmonias”.

Ela explica que a técnica e a duração da sessão varia conforme a idade da criança.  “Os pontos são estimulados um de casa vez, durante pouco tempo. Já nos adultos o paciente fica, em média, 25 minutos com as agulhas. As agulhas nas crianças são retiradas tão logo a criança mostre algum sinal de desconforto”, explica. A agulha utilizada nas crianças, diz Erica, é da espessura de um fio de cabelo e tem um menor comprimento também. “A aplicação é praticamente indolor e feita com muito cuidado e paciência”.

A produtora Priscilla Debatista Pereira Brito Produtora, 34, fez acupuntura antes de engravidar, durante a gestação e faz na filha Alice, 4 meses, desde que a menina tinha poucos dias de vida. A mãe conta que ajuda bastante no alívio de cólicas, prisão de ventre e também no congestionamento nasal. Segundo ela, é feita apenas uma sessão por semana e são deixados uns pontinhos na orelha que são sempre estimulados. “Busquei uma forma de cura ou de alívio sem precisar de nenhum medicamento”, comenta. Ela brinca que vai continuar com as sessões até a filha ‘cansar’. “Não penso em um prazo específico, mas acredito que com o tempo vamos diminuindo a frequência por uma questão de não ser mais necessário mesmo. Mas, no dia que precisar farei o uso de acupuntura novamente”, comenta. Durante a gravidez, ela diz que a acupuntura também a ajudou a aliviar os enjoos e dores nas costas.

A quantidade de sessões depende do objetivo do tratamento, podendo ser uma sessão avulsa (para resolver uma crise aguda), um plano de cinco ou 10 sessões, e até mesmo uma manutenção semanal ou quinzenal para problemas mais crônicos.

A acupuntura pediátrica também é muito utilizada em crianças um pouco maiores e ajuda em questões como dificuldades relacionadas ao sono, problemas respiratórios, alergias, falta de apetite, dificuldades de aprendizagem, problemas motores, quadros inflamatórios ou infecciosos. “É importante lembrar que a acupuntura é um tratamento eficaz e sem efeitos colaterais, mas que não substitui o tratamento médico, que muitas vezes também é necessário”, orienta.

Segundo Erica, em crianças maiores (entre seis messe e 2 anos, por exemplo) é mais difícil a aplicação pois nesta faixa etária eles ficam menos parados e, em muitos casos, tem medo de agulhas por conta das vacinas, por exemplo.

“Nesse caso, podem ser utilizados outros recursos como laser ou esferinhas de estimulação – as famosas “sementinhas”, que atualmente já se encontram em versão ouro, prata e cristal”, comenta. Ela diz que o laser e as esferinhas podem ser aplicados ao longo do corpo ou apenas na orelha (auriculoacupuntura). Já nas crianças acima de 2 anos, a aplicação ocorre de maneira mais natural pois já é possível explicar o tratamento de forma lúdica e realizar a aplicação com o total consentimento deles.

Erica diz que a maioria das mães que levam seus bebês para fazer acupuntura são mulheres que fizeram a acupuntura durante a gestação. “Elas recorreram ao mesmo método com os filhos porque já conheceram a efetividade do tratamento e ausência de efeitos colaterais”, comenta. A acupunturista aconselha sempre procurar um profissional habilitado e buscar referências sobre ele com outros pacientes.

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