Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Hospitais adotam plano de parto no pré-natal e reduzem cesáreas https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/05/30/hospitais-adotam-plano-de-parto-no-pre-natal-e-reduzem-cesareas/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/05/30/hospitais-adotam-plano-de-parto-no-pre-natal-e-reduzem-cesareas/#respond Mon, 30 May 2016 15:46:32 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5588 Sala de pré-parto do Hospital da Luz (Divulgação)
Sala de pré-parto do Hospital da Luz (Divulgação)

Maternidades participantes do projeto parto adequado registraram aumento da taxa de parto normal. Esse é o caso do Hospital da Luz, localizado na zona sul de São Paulo, e do Hospital Pasteur, na zona oeste do Rio.

No Hospital da Luz, os partos normais corresponderam a 46% do total realizado no mês de março. Em 2015, esse tipo de parto representava apenas 24,7% dos partos da instituição. O percentual médio de cesáreas, que era de 75% em 2015, baixou para 65% nos primeiros três meses deste ano.

O Pasteur também vem registrando taxas crescentes de partos normais, passando de 38% em dezembro para 43% em janeiro, e 46% em fevereiro. Esses índices dizem respeito aos partos realizados em mulheres na primeira gestação e grávidas que entraram pela emergência no Pasteur.

Os percentuais estão acima da meta estabelecida pelo projeto parto adequado, que era atingir 40% de partos normais até setembro.

Implementado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em parceria com o hospital Albert Einstein e o IHI (Institute for Healthcare Improvement), o projeto tem o objetivo de diminuir os casos de cesáreas consideradas desnecessárias, ou seja, sem indicação médica.

No Brasil, as cesáreas representaram 84,6% dos partos realizados para beneficiários de planos de saúde em 2015. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que os partos cirúrgicos não ultrapassem 15% do total.

Assim que aderiram ao projeto, o Hospital da Luz e o Pasteur lançaram o plano de parto no pré-natal. Trata-se de um programa de cursos e de atendimento às gestantes, no qual especialistas esclarecem todas as dúvidas sobre os diversos tipos de parto e as vantagens do normal.

Além de as pacientes passarem por monitoramento frequente de sua evolução clínica, o Hospital da Luz diz que elas se sentem mais seguras na hora do procedimento obstétrico.

No Pasteur, uma equipe multidisciplinar auxilia as gestantes, munindo-as com informações sobre a evolução de suas condições clínicas.

O projeto parto adequado trabalha com três modelos de atendimento na hora do parto: 1) equipe de plantonistas; 2) enfermeiras obstetras e acompanhante; 3) equipe de médicos que atendem a grávida no pré-natal.

Nesse último modelo, a gestante pode ser atendida por até quatro médicos durante seu pré-natal. Um desses ficaria de sobreaviso para fazer seu parto.

 

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Grávida pode dirigir? Veja dicas sobre direção segura na gestação https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/04/18/gravida-pode-dirigir-veja-dicas-sobre-direcao-segura-na-gestacao/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/04/18/gravida-pode-dirigir-veja-dicas-sobre-direcao-segura-na-gestacao/#respond Mon, 18 Apr 2016 12:00:42 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5525 Grávida deve usar cinto de segurança de três pontos bem ajustado (Foto: Fernando Madeira/Fotolia)
Grávida deve usar cinto de segurança de três pontos bem ajustado (Foto: Fernando Madeira/Fotolia)

As grávidas não estão impedidas de dirigir. Mas tanto no começo como no fim da gestação pode haver restrições à direção. Na dúvida, pergunte para seu obstetra.

Segundo Edson Kayanuma, médico e supervisor de saúde da Ford, a regra geral é que a mulher pare de dirigir a partir do oitavo mês de gravidez, pois a barriga pode ter crescido o suficiente para ficar perto do volante.

“Em caso de colisão, há um risco maior de descolamento da placenta ou de indução ao parto prematuro”, diz.

No primeiro trimestre, de acordo com o médico, é mais mais comum a ocorrência de tonturas, náuseas, vômitos e sonolência na gravidez. Por isso, é aconselhável que a gestante não dirija se tiver um desses sintomas.

Enquanto estiver dirigindo, a mulher deve prestar atenção na forma como coloca o cinto de segurança. Elas devem usar o cinto de segurança de três pontos, mantendo a faixa inferior bem ajustada abaixo da barriga. “A faixa diagonal não deve ficar sobre a barriga, debaixo do braço ou da axila. Ela deve cruzar o meio do ombro, passar rente os seios e lateralmente ao abdômen.”

Kayanuma recomenda que as grávidas sempre deixem os telefones do obstetra e familiares em local de fácil acesso dentro do carro.

Se passar mal, deve parar o carro em local seguro e pedir ajuda por telefone. Se tiver de ir para o hospital, o médico aconselha que ela pegue um táxi ou outro meio de transporte individual.

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‘Queria que tivesse uma história para contar’, diz grávida que fez ensaio acrobático https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/02/24/bailarina-faz-ensaio-acrobatico-de-gestante-veja-fotos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/02/24/bailarina-faz-ensaio-acrobatico-de-gestante-veja-fotos/#respond Wed, 24 Feb 2016 10:28:42 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5122 Grávida de 35 semanas, Fernanda Botta utiliou sua formação como bailarina e artista circense em seu ensaio (Foto: Attraversiamo Familia)
Grávida de 35 semanas, Fernanda Botta utiliou sua formação como bailarina e artista circense em seu ensaio (Foto: Attraversiamo Familia)

Com formação em balé e artes circenses, a empresária Fernanda Botta, 36, queria fazer um ensaio fotográfico diferente para guardar como lembrança da sua primeira gravidez. Foi por isso que ela escolheu o tema circense para seu álbum de grávida.

“Queria algo diferente, mais poético e que tivesse uma história para contar para minha filha. Então pensei: o que é mais lúdico e mágico do que o universo do circo que tanto amo? Foi aí que surgiu a ideia, e como o tema do quartinho dela também é circo pensamos nas fotos para complementar isso tudo que estamos sentindo!”, diz Fernanda.

Grávida de 35 semanas, a empresária não teve dificuldade para fazer o ensaio acrobático, já que tem preparo físico e experiência.

“Dancei minha vida inteira, fiz balé clássico, contemporâneo participando de festivais de dança como de Joinville, São Paulo e Uberlândia. […] Um dia me aproximei do circo e me apaixonei literalmente por este mundo!”, afirma.

Mesmo grávida, ela não abandonou os treinos. “Claro que dentro das possibilidades e segurança de uma gravidez. Já me apresentei com a Trupe Uaah! algumas vezes. E minhas amigas sócias me apoiaram e me ajudaram no dia do ensaio. Foi tudo foi feito com maior segurança e conforto.”

Moradora de São Carlos, no interior de São Paulo, Fernanda chegou a montar uma trupe circense na cidade. Casada, ela montou uma empresa de coworking com o marido.

“Acabei saindo da sociedade da trupe, mas não abandonei a vida circense, na medida do possível continuei a treinar.”

A data prevista para o parto de Fernanda é 25 de março e ela espera que a bebê nasça de parto normal. “Tudo dependerá da vontade de Sofia vir ao mundo. Gostaria muito e estou me preparando para o parto normal. Faço pilates e leio para me preparar da melhor forma possível. Confio muito na minha médica e se tiver condições, e com segurança, iremos para o parto normal quando for a hora dela.”

Veja as fotos do ensaio de Fernanda, clicadas pela fotógrafa Mari Merlim, da Attraversiamo Familia.

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Grávidas viram Chapeuzinho, princesas de ‘Frozen’ e fadas em ensaio fotográfico; veja https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/20/gravidas-viram-fadas-e-princesas-de-frozen-em-ensaio-fotografico-veja/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/20/gravidas-viram-fadas-e-princesas-de-frozen-em-ensaio-fotografico-veja/#respond Wed, 20 Jan 2016 08:45:37 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4935 Filme 'A Garota da Capa Vermelha' inspirou ensaio (Foto: Lidi Lopez Fotografia)
Filme ‘A Garota da Capa Vermelha’ inspirou ensaio (Foto: Lidi Lopez Fotografia)

As grávidas fotografadas pelo estúdio de Lidi Lopez parecem saídas de um conto de fadas. E não é para menos. A inspiração para os ensaios são as princesas e fadas de filmes e contos.

Entre os ensaios mais pedidos pelas grávidas está o inspirado no filme ‘Frozen’, da Disney. Nele, elas aparecem em trajes esvoaçantes em tons de azul em um cenário congelante.

Também há ensaios inspirados no desenho ‘A Bela e a Fera’. Mas Lidi diz que também busca ideias em filmes. “Fizemos uma Cinderela e a referência foi o filme ‘Caminhos da Floresta’. Era uma Cinderela mais sombria.”

Já o ensaio da Chapeuzinho se inspirou no filme ‘A Garota da Capa Vermelha’.

Para realizar seus ensaios surrealistas, o estúdio de Lidi conta com três casas cenográficas, duas delas destinadas exclusivamente para as gestantes. A terceira é usada para fotos com bebês e crianças mais crescidinhas.

São realizados de seis a sete ensaios por dia, entre fotos de grávidas e bebês. Após quatro anos na área, hoje Lidi conta com uma equipe de quatro fotógrafos e quatro assistentes.

Nos ensaios sobre fadas e anjos, Lidi usa asas confeccionadas por escolas de samba. Mas ela pretende ampliar a área de atuação do estúdio. O objetivo é passar a cuidar da fabricação do figurino e cenário.

Ficou curioso para saber quanto custa um ensaio desses? Lidi diz que não custa caro, sai por volta de R$ 1.600.

Entre suas referências de Lidi, que está neste segmento há 4 anos, está a fotógrafa Emily Soto.

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Consumo moderado de café na gestação não afeta bebê, diz estudo https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/29/consumo-moderado-de-cafe-na-gestacao-nao-afeta-bebe-diz-estudo/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/29/consumo-moderado-de-cafe-na-gestacao-nao-afeta-bebe-diz-estudo/#respond Tue, 29 Dec 2015 08:50:03 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4830 Grávidas podem beber de uma a duas xícaras de café por dia (Foto: Stan Honda/AFP)
Grávidas podem beber de uma a duas xícaras de café por dia (Foto: Stan Honda/AFP)

O consumo moderado de café na gestação não afeta o QI ou comportamento futuro da criança. Essa é a conclusão de estudo conduzido por pesquisadores do hospital Nationwide Children’s, em Ohio, nos Estados Unidos, e publicado no periódico científico “American Journal of Epidemiology”.

O trabalho entende como dose moderada uma quantidade equivalente a uma ou duas xícaras diárias.

O estudo analisou a presença de um marcador da cafeína, chamado de paraxantina, no sangue de 2.197 mulheres, em duas diferentes fases da gravidez, entre 1959 e 1974.

Depois, os pesquisadores compararam esses resultados com o QI e avaliação comportamental de crianças entre 4 e 7 anos de idade.

“Não encontramos evidência de uma associação negativa do consumo de cafeína na gravidez com a cognição ou comportamento [nessas idades] da criança”, diz Mark Klebanoff, um dos coautores do estudo.

Os pesquisadores lembram que ainda são inconclusivos os dados da pesquisa sobre o impacto de doses maiores de café sobre a cognição e comportamento das crianças.

Vale reforçar que o consumo de álcool continua vetado na gravidez.

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Saúde orienta avaliar decisão de gravidez após aumento de casos de microcefalia; veja recomendações https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/13/saude-orienta-avaliar-decisao-de-gravidez-apos-aumento-de-casos-de-microcefalia-veja-orientacoes/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/13/saude-orienta-avaliar-decisao-de-gravidez-apos-aumento-de-casos-de-microcefalia-veja-orientacoes/#respond Fri, 13 Nov 2015 15:40:57 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4660 Grávidas devem seguir recomendações (Foto: Schutterstok)
Grávidas devem seguir recomendações (Foto: Schutterstok)

O Ministério da Saúde orienta mulheres que planejam engravidar a avaliar os riscos da gestação após aumento dos casos de microcefalia em recém-nascidos do Nordeste. Essa alta, ainda sem explicação, fez o governo decretar emergência sanitária.

“Até que se esclarecem as causas do aumento da incidência dos casos de microcefalia na região Nordeste, as mulheres que planejam engravidar devem conversar com a equipe de saúde de sua confiança. Nessa consulta, devem avaliar as informações e riscos de sua gravidez para tomar a sua decisão”, diz comunicado do Ministério da Saúde.

A microcefalia é uma malformação craniana que pode levar ao retardo mental.
A pasta nega que tenha orientado que as mulheres evitem engravidar. “ As informações estão sendo divulgadas conforme o andamento das investigações. A decisão de uma gestação é individual de cada mulher e sua família.”

O aumento dos casos de microcefalia em recém-nascidos foi verificado em três Estados do Nordeste: Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Em nota, o Ministério da Saúde faz uma série de recomendações para as grávidas; veja abaixo

1 -Devem ter a sua gestação acompanhada em consultas pré-natal, realizando todos os exames recomendados pelo seu médico;

2 – Não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas;

3 – Não utilizar medicamentos sem a orientação médica;

4 – Evitar contato com pessoas com febre, exantemas ou infecções;

5 – Adoção de medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças, com a eliminação de criadouros (retirar recipentes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água);

6 – Proteger-se de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas,  usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes indicados para gestantes;

 

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Redução da mortalidade materna é desigual no mundo https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/12/reducao-da-mortalidade-materna-e-desigual-no-mundo/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/12/reducao-da-mortalidade-materna-e-desigual-no-mundo/#respond Thu, 12 Nov 2015 23:07:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4650 Mulher usa banheira durante parto em hospital público (Foto: Divulgação)
Mulher usa banheira durante parto em hospital público (Foto: Divulgação)

Relatório divulgado nesta quinta-feira pela OMS (Organização Mundial de Saúde) mostra que a mortalidade materna caiu, em média, 44% em 2015 na comparação com 1990. O compromisso adotado em 2000 pelos Estados-membros da ONU (Organização das Nações Unidas) era reduzir essa taxa em 75%.

Mas só nove países alcançaram essa meta em 2015: Butão, Cabo Verde, Camboja, Irã, Laos, Maldivas, Mongólia, Ruanda e Timor Leste).

“Trata-se de enorme progresso, mas o avanço é desigual entre os países, em diferentes regiões do mundo”, diz Lale Say, coordenadora do Departamento de Saúde Reprodutiva e Investigação da OMS.

Entram no cálculo da mortalidade materna aquelas ocorridas durante a gravidez, parto ou seis semanas após o nascimento do bebê.

O número de mortes relacionadas a complicações da gravidez caiu de 532 mil em 1990 para 303 mil em 2015, segundo relatório elaborado por agências das Nações Unidas e pelo Banco Mundial. Esses números equivalem a uma redução da taxa de mortalidade de 385 para 216 a cada 100 mil nascidos vivos no mesmo período.

Em alguns destes nove países, a taxa de mortalidade materna ainda é superior à média global.

A Ásia Oriental foi a região com melhora mais relevante, com a taxa de mortalidade materna caindo de 95 para 27 a cada 100 mil nascidos entre 1990 e 2015.

Ao final de 2015, 99% das mortes maternas terão ocorrido em regiões em desenvolvimento. Duas de cada três mortes serão na África Subsariana. Nesta região, a taxa de mortalidade caiu de 987 a cada 100 mil nascidos em 1990 para 546 a cada 100 mil nascidos,  redução de quase 45%.

A nova meta da ONU é reduzir o número de mortes maternas para menos de 70 em cada 100 mil nascidos até 2030.

No Brasil, a taxa de mortalidade materna caiu de 104 para 44 a cada mil nascidos vivos entre 1990 e 2015.

“Conseguimos reduzir a taxa de mortalidade materna quase pela metade nesses 25 anos. É um progresso importante, ainda que insuficiente. Sabemos que podemos por um fim quase por completo nessas mortes até 2030 se trabalharmos para isso”, afirmou  Flavia Bustreo, subdiretora-geral do Departamento de Saúde da Família e da Criança da OMS.

Para garantir a redução dessas taxas, a OMS defende que os países garantam o acesso a intervenções básicas, como higiene, diagnosticar precocemente doenças como hipertensão relacionada à gestação e serviços de saúde sexual, reprodutiva e planejamento familiar.

“Para reduzir a taxa de mortalidade materna é preciso o fortalecimento do sistema de saúde acompanhado de melhoras em outras áreas, como a educação de mulheres e meninas”, diz Geeta Rao Gupta, diretora-executiva-adjunta da Unicef.

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Mark Zuckerberg publica foto da mulher grávida https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/04/mark-zuckerberg-publica-foto-da-mulher-gravida/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/04/mark-zuckerberg-publica-foto-da-mulher-gravida/#respond Thu, 05 Nov 2015 00:07:47 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4615 O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, compartilhou em seu perfil uma foto ao lado da mulher, Priscilla Chan, grávida do primeiro filho do casal.

“Essa é uma foto deslumbrante de Priscilla. Eu amo sua expressão: intensa mas gentil, feroz e ainda capaz de apoiar os outros”, escreveu ele.

A imagem foi tirada pela famosa fotógrafa Annie Leibovitz. “Obrigado a Annie Leibovitz para capturar o seu espírito tão maravilhosamente”, escreveu ele.

Zuckerberg e Priscilla esperam uma menina. Ele anunciou a gravidez da mulher em julho no Facebook.

À época, ele contou que a mulher sofreu três abortos antes dessa gestação.

Mark e Priscilla (Reprodução/Facebook/Mark Zuckerberg)
Mark e Priscilla (Reprodução/Facebook/Mark Zuckerberg)
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Novas medidas ainda não reduzem número de cesáreas nos planos de saúde https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/30/novas-medidas-reduzem-pouco-a-taxa-de-cesarea-na-saude-suplementar/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/30/novas-medidas-reduzem-pouco-a-taxa-de-cesarea-na-saude-suplementar/#respond Fri, 30 Oct 2015 09:01:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4570 Mulher usa banheira durante parto em hospital público (Foto: Divulgação)
Mulher usa banheira durante parto em hospital público (Foto: Divulgação)

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e Ministério da Saúde anunciaram em 2014 uma série de medidas para reduzir o número de cesáreas no país. Muitas entraram em vigor apenas em julho deste ano, como a obrigatoriedade dos planos divulgarem a taxa de cesárea dos médicos e hospitais credenciados.

Passados alguns meses, a taxa de cesárea da saúde suplementar brasileira continua em patamares idênticos aos de 2014. Balanço divulgado terça-feira pela ANS mostra que a taxa de cesárea representou 85,5% dos partos realizados na saúde suplementar. Em 2014, a taxa foi de 85,6%.

Da mesma forma, a evolução da taxa de partos normais ficou praticamente estagnada: passou de 14,3% em 2014 para 14,4% em 2015.

Uma das medidas mais temidas, anunciadas no começo do ano, era a obrigatoriedade de justificativa médica para se ter direito ao reembolso do médico da cesárea. Mas ao entrar em vigor, em julho, a ANS explicou que todos os procedimentos seriam reembolsados, mesmo aqueles sem necessidade médica.

A diferença é que agora a gestante assina um termo de consentimento esclarecido concordando com a cirurgia.

Outra medida é o preenchimento do partograma, com o registro das condições de desenvolvimento do parto.

PARTO ADEQUADO

Um caminho para o declínio das altas taxas de cesárea pode passar pela parceria da ANS com Hospital Albert Einstein e o IHI (Institute for Healthcare Improvement). É o projeto parto adequado, implantado em 42 hospitais públicos e privados.

Nessas instituições, a taxa média de parto normal passou de 19,8% em 2014 para 27,2% em setembro de 2015, um aumento de 7,4 pontos percentuais. No mesmo período, a taxa de cesárea caiu de 80,2% para 72,8%.

Apesar do aparente avanço, os percentuais brasileiros ainda estão longe dos considerados ideais. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o percentual de cesáreas não passe dos 15%.

A diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira, diz os dados divulgados agora ainda são muito parciais, que é preciso mais tempo para avaliar o impacto do projeto sobre a saúde suplementar.

“Ninguém esperava que o resultado preliminar desses 42 hospitais já pudesse mudar a realidade de todo o Brasil. Vamos ter que esperar. Mas se 2015 terminar sem uma alta na taxa de cesárea já vou ficar muito feliz, pois faz mais de uma década que isso não acontece. Se [a taxa de cesárea] estabilizar vai ser ótimo começo”, afirma Martha.

Vale lembrar que não se quer demonizar a cesárea, uma cirurgia que salva vidas. O que se discute é a realização de cesáreas desnecessárias ou da falta de médicos disponíveis (ou acessíveis) para realizar um parto normal na rede suplementar.

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Após projeto, hospitais elevam taxa de parto normal e reduzem a de cesárea https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/28/apos-projeto-hospitais-elevam-taxa-de-parto-normal-e-reduzem-a-de-cesarea/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/28/apos-projeto-hospitais-elevam-taxa-de-parto-normal-e-reduzem-a-de-cesarea/#respond Wed, 28 Oct 2015 09:01:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4544 Mulher usa banheira durante parto em hospital público (Foto: Divulgação)
Mulher usa banheira durante parto em hospital público (Foto: Divulgação)

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) apresentou nesta terça-feira o primeiro balanço do projeto parto adequado, que visa reduzir a taxa de cesárea dos hospitais participantes.

De acordo com esse primeiro resultado, a taxa média de parto normal nas instituições participantes passou de 19,8% em 2014 para 27,2% em setembro de 2015, um aumento de 7,4 pontos percentuais. No mesmo período, a taxa de cesárea caiu de 80,2% para 72,8%.

O projeto parto adequado, desenvolvido em parceria com o Hospital Albert Einstein e o IHI (Institute for Healthcare Improvement) foi implantado em 42 hospitais públicos e privados.

“Em menos de um ano nós conseguimos reverter a escalada de uma década no número de cesáreas. Se continuarmos nesse caminho, teremos gestantes e bebês mais saudáveis e menos mortes relacionadas à prematuridade, que são consequências de cesáreas desnecessárias”, afirma Martha Oliveira, diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS.

Para reduzir o percentual de cesáreas sem tirar da grávida o direito de escolha do obstetra, o projeto trabalha com três modelos de atendimento da mulher em trabalho de parto: 1) equipe de plantonistas; 2) enfermeiras obstetras e acompanhante; 3) equipe de médicos que atendem a grávida no pré-natal.

Nesse último modelo, a gestante seria atendida por até quatro médicos durante seu pré-natal. Um desses ficaria de sobreaviso para fazer seu parto.

Para estabelecer as mudanças, os estabelecimentos estão fazendo adequações de recursos humanos e da ambiência hospitalar para a incorporação de equipe multiprofissional nos hospitais e maternidades; capacitação dos profissionais para ampliar a segurança na realização do parto normal; engajamento do corpo clínico, a equipe e as próprias gestantes; e promovendo a revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto.

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