Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Mãe diz ter sido constrangida ao amamentar em terminal de ônibus em Santo André https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/07/10/fui-proibida-de-amamentar-diz-mae-constrangida-por-segurancas-de-terminal-de-onibus-em-santo-andre/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2018/07/10/fui-proibida-de-amamentar-diz-mae-constrangida-por-segurancas-de-terminal-de-onibus-em-santo-andre/#respond Tue, 10 Jul 2018 23:10:19 +0000 https://maternar.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/Fotolia_20162422_Subscription_Monthly_M-320x213.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7544 Você já ouviu que amamentar é um ato de resistência? Em tempos em que o governo americano se opõem à resolução de incentivo ao aleitamento materno por causa de chantagens de lobistas da indústria de comida de bebê, quem decide amamentar precisa, sim, resistir a muitas pressões.

Não são raros os relatos de constrangimentos vividos por mães que decidem amamentar em locais públicos. Olhares tortos, pedidos para se retirarem ou se cobrirem.

Mãe de primeira viagem, Thaís Santina, 21, voltava do médico nesta terça-feira (10), quando seu bebê de um mês chorou de fome. Ela estava no Terminal Vila Luzita, em Santo André (no ABC Paulista), e procurou um local onde ventasse menos para amamentá-lo. Era a primeira vez que saia de casa sozinha com Otto. Ao sentar e abrir a blusa, foi avisada por três funcionários do terminal que não poderia amamentar ali. Segundo Thaís, alegaram que era atentado violento ao pudor.

A jovem pediu para amamentar o bebê no banheiro, localizado no lado de fora da estação, mas segundo ela, um dos homens disse que se saísse, deveria pagar uma nova passagem para embarcar no ônibus. Ainda segundo seu relato, um deles ameaçou chamar a polícia.

Mãe de primeira viagem, Thaís Santina lamenta o constrangimento que viveu ao amamentar o filho(Arquivo Pessoal)

“Fiquei assustada, eu me senti coagida, como se estivesse fazendo algo de errado. Eu ainda estou me sentindo culpada, como se eu tivesse exposto meu filho”, conta a mãe que foi conduzida por dois homens ao ônibus. “Tentei pegar o nome deles, mas disseram que não falariam porque eu iria denunciá-los”.

Desde 2015, a lei estadual 16.047 assegura à criança o direito ao aleitamento materno nos estabelecimentos de uso coletivo, públicos ou privados. Ainda de acordo com a lei, há multa para o infrator porque a “amamentação é um ato livre”.

A terapeuta ocupacional Myrella Coradini, 28, também viveu a experiência quando amamentava sua filha, em 2016, em um shopping. Na ocasião, sua bebê tinha dois meses.

Segundo Myrella, uma funcionária de um quiosque disse que ela não poderia amamentar ali e que deveria ir ao banheiro. “A experiência é horrível, foi um constrangimento. E o pior: foi uma mulher que me pediu para sair”, lamenta a mãe de Valentina, hoje com um ano e 11 meses.

Myrella Coradini amamenta sua filha Valentina; ela também sofreu constrangimento em um shopping (Arquivo Pessoal)

Para protestar contra o constrangimento vivido por Thaís, um grupo de mães marcou um mamaço no Terminal Vila Luzita, em Santo André, nesta quinta-feira, às 10h.

Umas das organizadoras do evento, a consultora em aleitamento materno e doula Cristiane Vani, 32, diz que o objeto do ato é apoiar o aleitamento em público.

“Nossos seios são vistos pela sociedade apenas como função sexual e não para a amamentação. Isso faz parte de uma cultura machista e isto tem que mudar”, afirma.

“Quanto mais mulheres amamentarem em público, mais natural será o olhar da sociedade sobre a amamentação”, afirma Fabíola Cassab, do Matrice.

OUTRO LADO

Procurada, a Prefeitura de Santo André informou, por meio de nota, que cobrou um posicionamento da Suzantur (empresa concessionária) sobre o ocorrido no Terminal.

Ainda de acordo com a nota, o órgão promove diversas ações de incentivo ao aleitamento materno.

O Maternar entrou em contato com a Suzantur. No domingo, dia 15, a empresa enviou um vídeo onde afirma que o constrangimento foi ocasionado por pedestres e não por seguranças do local.

Procurada novamente, Thaís disse que não quer mais falar sobre o assunto.

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Parque Villa-Lobos terá mamaço e yoga para mamães e bebês no sábado https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/08/24/parque-villa-lobos-tera-mamaco-e-yoga-para-maes-e-bebes-no-sabado/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/08/24/parque-villa-lobos-tera-mamaco-e-yoga-para-maes-e-bebes-no-sabado/#respond Wed, 24 Aug 2016 15:57:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=6268 Mães fazem mamaço no Sesc Belenzinho (Zé Carlos Barretta – 17.nov.13/Folhapress)
Mães fazem mamaço no Sesc Belenzinho (Zé Carlos Barretta – 17.nov.13/Folhapress)

Quer levar seu bebê para um programa legal ao ar livre? Neste sábado haverá uma série de atividades para maternas no parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo.

Entre 10h e 12h haverá aulas gratuitas de yoga para as mães e seus bebês. As interessadas devem levar cangas ou toalhas; colchonetes de EVA devem ser disponibilizados no local.

Às 12h, para encerrar o evento, haverá um mamaço no parque. As atividades integram a campanha “São Paulo pelo Aleitamento Materno”, da Secretaria de Estado da Saúde.

Segundo a coordenadora do Centro de Referência de Bancos de Leite da Grande São Paulo, Andrea Penha Spinola Fernandes, o relaxamento contribui para a liberação de ocitocina, hormônio que proporciona bem-estar e auxilia na produção de leite.

Durante todo o evento serão arrecadados potes de vidro com tampa plástica, que serão esterilizados e utilizados para armazenar o leite materno doado para os bancos de leite humano do Estado.

Você pode contribuir também. Basta levar recipientes de produtos como achocolatados, cafés e condimentos, desde que sejam de vidro com tampa plástica.

A partir das 9h, mamães e filhos poderão receber orientações sobre amamentação nas tendas instaladas no parque.

O Parque Villa-Lobos está localizado na Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 1025, Alto de Pinheiros.

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Com bloco de carnaval, Manuela D’Ávila quer incentivar amamentação em público https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/04/com-bloco-de-carnaval-manuela-davila-quer-incentivar-amamentacao-em-publico/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/04/com-bloco-de-carnaval-manuela-davila-quer-incentivar-amamentacao-em-publico/#respond Fri, 04 Mar 2016 21:22:57 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5253 Manuela participa da gravação da paródia (Divulgação)
Manuela participa da gravação da paródia (Divulgação)

A deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila (PC do B) criou o bloco de carnaval ‘Mamãe Eu Quero Mamar no Peito’. O objetivo deste bloco é divulgar os benefícios da amamentação, além de estimular as mulheres a amamentar seus bebês onde e quando quiserem.

Para defender esses princípios, o bloco se apresenta até o fim do mês em vários bairros de Porto Alegre. A largada acontece neste domingo, às 11h, na Redenção, em frente ao Monumento Expedicionário.

Antes da saída do bloco, às 9h30, haverá um bate-papo sobre amamentação com a doula Andrea Fontoura e a enfermeira e consultora Cris Machado.

Em mensagem enviada pelo celular, a deputada diz: “Enquanto uns acham amamentar feio, nós vamos celebrar o amor e a saúde da amamentação com muita festa na Redenção! Tem marchinha e tudo’. Veja o vídeo da gravação da marchinha.

Manuela criou em fevereiro a a Frente Parlamentar Mães Empoderadas, Primeira Infância Respeitada na Assembleia gaúcha, que deve ser lançada no dia 14 de março.

A meta da frente é criar uma rede estadual pela primeira infância e uma carta compromisso sobre o assunto.

O bloco também se apresenta no dia 13, às 15h, na Cidade Baixa, e dia 20, às 16h, na Imperatriz Leopoldinense.

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Pediatra alerta sobre falsa notícia de prisão de mães que amamentam em público https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/13/pediatra-alerta-sobre-falsa-noticia-de-prisao-de-maes-que-amamentam-em-publico/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/13/pediatra-alerta-sobre-falsa-noticia-de-prisao-de-maes-que-amamentam-em-publico/#respond Wed, 13 Jan 2016 17:45:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4885 Marina amamenta seu bebê na primeira hora de vida (foto: Lela Beltrão/Coletivo Buriti)
Marina amamenta seu bebê na primeira hora de vida (foto: Lela Beltrão/Coletivo Buriti)

Horrorizadas, muitas mulheres compartilharam uma notícia nos últimos dias que falava sobre a aprovação de uma lei que previa prisão de cinco anos para mães que amamentassem em público. Chocante, não? Principalmente aqui no Brasil, onde diversas cidades aprovaram leis proibindo constranger mulheres que amamentam em público.

Só que a notícia sobre a detenção era falsa, segundo o pediatra Moisés Chencinski. “Nos textos publicados são citados nomes dos deputados que redigiram e supostamente aprovaram por unanimidade essa lei, baseados no fato de ser essa [amamentação em público] uma das grandes causas do estupro de mulheres. Os políticos citados são do México e nem lá e nem aqui existe tal lei”, diz Chencinski.

Para ele, a divulgação desse tipo de notícia pode prejudicar o aleitamento materno. “Em um período em que o aleitamento materno já não se mostra tão adequado como deveria, boatos como esse só trazem mais insegurança e falta de apoio às mães que buscam informação para criar seus filhos da melhor forma possível”, afirma.

Seguido por muitas mães, Chenciski sugere que as internautas evitem espalhar notícias que possam causar pânico sem uma comprovação. Outra conduta é buscar sempre saber quais foram as fontes daquela informação.

“Ao mesmo tempo em que podemos usar a internet para dar dicas, orientações e sugestões que facilitam a vida das pessoas, também aparecem (des)informações, muitas vezes feitas na base da brincadeira e outras na maldade mesmo, com intenção de ganhar atenção e ‘curtidas’, que podem criar pânico e insegurança”, diz.

 

MICROCEFALIA X RUBÉOLA

Outro boato que se espalhou na internet e já foi negado pelo Ministério da Saúde, Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações) e SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) seria a possível relação entre a microcefalia e as vacinas contra a rubéola.

“A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) manifesta seu veemente repúdio em relação às recentes informações, principalmente veiculadas em redes sociais, sobre a possível relação entre vacina de rubéola e microcefalia. A vacina de rubéola, por ser composta de vírus vivo, não é administrada durante a gestação e antes de ser distribuída aos Estados e municípios para ser utilizada, passa por rigoroso controle de qualidade. Portanto, o boato é completamente desprovido de qualquer confiabilidade”, diz nota da SBI.

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Proteção ao aleitamento deve incluir regras para médicos e maternidades, defende grupo de apoio https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/06/protecao-ao-aleitamento-deve-incluir-regras-para-medicos-e-maternidades-defende-grupo-de-apoio/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/06/protecao-ao-aleitamento-deve-incluir-regras-para-medicos-e-maternidades-defende-grupo-de-apoio/#respond Fri, 06 Nov 2015 14:59:31 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4613 Marina amamenta seu bebê na primeira hora de vida (foto: Lela Beltrão/Coletivo Buriti)
Marina amamenta seu bebê na primeira hora de vida (foto: Lela Beltrão/Coletivo Buriti)

A coordenadora do grupo AMS (Aleitamento Materno Solidário), Simone de Carvalho, defende políticas mais rígidas para proteger e estimular a amamentação no país. Para ela, o decreto assinado nesta semana pela presidente Dilma Rousseff, que regulamentando a publicidade de produtos que podem prejudicar não resolve o problema da curta duração do aleitamento materno no país.

“A mãe tem acesso ao leite artificial nas primeiras indicações do pediatra, e pior ainda, no uso indiscriminado de fórmulas dentro do berçário da maternidade. O samba rola solto neste setor. Infelizmente a lei não abarca isso.”

No Brasil, a duração média do período de aleitamento materno exclusivo é de 54 dias, segundo a Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno, de 2008.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os 6 meses. No Brasil, a licença-maternidade da maioria das brasileiras é de 4 meses, inferior a esse período.

Para atacar o problema, a coordenadora do AMS defende algumas, como proibição do uso de fórmulas em berçários nas maternidades e autuação de médicos que indicam fórmula antes dos 6 meses. “Sabemos que existe problema para implantar isso, pois os médicos podem alegar baixo peso e comprometimento na curva de crescimento para indicar leite artificial às mães.”

Ela critica ainda a publicidade de leite artificial feita em blogs de mães.

O decreto proíbe que os rótulos de embalagens de produtos voltados para crianças de até 3 anos contenham fotos, desenhos e textos que induzam o uso. As embalagens devem informar a idade correta para o consumo.

No caso de chupetas, mamadeiras e bicos, a embalagem deverá informar os prejuízos que o uso desses materiais pode causar ao aleitamento materno.

Para Simone, as empresas do setor já estão preparadas para cumprir essa lei. Desde 2006 existe uma lei vetando a promoção comercial de bicos, chupetas e mamadeiras.

“[A lei] Está atrasada uns 35 anos. As grandes empresas do ramo já reformularam suas campanhas de marketing. A venda delas é garantida: fazem comerciais com crianças maiores e até usando  copinho”, afirma Simone.

É possível denunciar a propaganda irregular ou abusiva de produtos que competem com a amamentação para a Ibfan (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar).

“Se você estiver no Walmart e ver uma propaganda na gôndola do setor de leites artificiais, papinhas ou compostos lácteos, com o dizeres “amamentação”, pode tirar uma foto e denunciar.  A lei é válida para proteger ao máximo o aleitamento exclusivo preconizado pela OMS”, diz Simone.

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Fernanda Machado adere à campanha de aleitamento, mas diz respeitar mães com dificuldade para amamentar https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/06/fernanda-machado-adere-a-campanha-de-aleitamento-mas-diz-respeitar-maes-com-dificuldade-para-amamentar/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/06/fernanda-machado-adere-a-campanha-de-aleitamento-mas-diz-respeitar-maes-com-dificuldade-para-amamentar/#respond Fri, 06 Nov 2015 11:43:02 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4643 Fernanda Machado chama leite materno de 'ouro líquido, sangue branco' (Foto: Reprodução/Instgram/@realfemachado)
Fernanda Machado chama leite materno de ‘ouro líquido, sangue branco’ (Foto: Reprodução/Instgram/@realfemachado)

A atriz Fernanda Machado publicou foto amamentando o filho nesta quinta-feira com a hashtag #pobrefazendopobrice. A hashtag mostra seu apoio à campanha de várias mães na internet em defesa da amamentação após uma estudante de Campinas (SP) dizer que dar de mamar em público era coisa de pobre.

“A minha maior riqueza é poder alimentar meu filho com leite materno, também conhecido como ouro líquido, sangue branco, de tão precioso que é! Somos todos mamíferos!”, escreveu a atriz.

Horas depois ela publicou outra mensagem relatando que sua foto havia entristecido uma de suas seguidoras no Instagram.  “Ela achava que o fato de estar sempre falando do assunto dava impressão de que eu acredito que só é mãe de verdade quem amamenta e que ela se sentia ofendida e até deprimida ao ver minhas fotos e ler meus textos, pois não é toda mãe que tem o privilégio de amamentar, que como ela existem muitas outras que tiveram por vários motivos que oferecer fórmula para os seus filhos.”

Como resposta, Fernanda disse que tem respeito e admiração por todas essas mães que também não conseguiram amamentar seus filhos. “Eu não tenho dúvidas de que o amor de mãe é o maior que existe, independentemente de o leite ser materno ou não, do parto ser normal ou cesárea, ninguém é menos mãe por isso.”

E ela revelou que também para ela é difícil manter a amamentação exclusiva. “Há 4 meses e meio sigo na batalha diária para amamentar exclusivamente, e estou sentindo na pele como não é fácil, e por isso mesmo me sentia na obrigação de dividir e compartilhar as informações e orientações que estão sendo fundamentais para que eu siga amamentando. Nunca quis com meus posts entristecer uma mãe que por algum motivo não pôde amamentar, meu desejo é tentar ajudar mães a seguirem amamentando, e toda vez que vejo que contribuí de alguma maneira pra isso meu coração se enche de alegria!!!”

Nesse post, Fernanda colocou a imagem de uma troca de mensagens entre ela e uma de suas seguidoras sobre amamentação. Na mensagem, ela agradece a dica de uma leitora sobre comer mais aveia.

No Brasil, a duração média do período de aleitamento materno exclusivo é de 54 dias, segundo a Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno, de 2008.

Troca de mensagens entre a atriz e uma de suas leitoras (Reprodução/Instagram/@realfemachado)
Troca de mensagens entre a atriz e uma de suas leitoras (Reprodução/Instagram/@realfemachado)
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Entidades civis esperaram 9 anos por decreto que regulamenta publicidade em leite, mamadeira e chupeta https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/06/entidades-civis-esperaram-9-anos-por-decreto-que-regulamenta-publicidade-em-leite-mamadeira-e-chupeta/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/06/entidades-civis-esperaram-9-anos-por-decreto-que-regulamenta-publicidade-em-leite-mamadeira-e-chupeta/#respond Fri, 06 Nov 2015 08:54:34 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4630 OMS recomenda amamentação exclusiva até os 6 meses, prosseguindo com introdução de alimentos até os 2 anos (Foto: Lela Beltrão/Coletivo Buriti)
OMS recomenda amamentação exclusiva até os 6 meses, prosseguindo com introdução de alimentos até os 2 anos (Foto: Lela Beltrão/Coletivo Buriti)

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta terça-feira decreto regulamentando a publicidade de produtos que podem atrapalhar a amamentação, como leites artificiais, mamadeiras, chupetas e papinhas. Entre a publicação da lei que trata do assunto, em 2006, e a assinatura do decreto, se passaram mais de 9 anos.

“Foi uma luta muito grande de algumas entidades civis no Brasil, principalmente da IBFAN Brasil, que incansavelmente batalhou para que o decreto fosse assinado. Após 9 anos e 10 meses conseguimos a regulamentação desta lei”, diz Fabiola Cassab, fundadora da Matrice, grupo de apoio à amamentação.

Muitas das medidas previstas no decreto já estavam em vigor desde 2006. “A lei já havia vetado a promoção comercial de bicos, chupetas e mamadeiras. Essa medida já era autoaplicável, não necessitava de regulamentação. As empresas tiveram a obrigação de cumprir desde 2006. Mas outros artigos necessitavam de regulamentação”, afirma Fabiola.

Segundo advogados, uma lei sem decreto é considerada ineficaz _ou uma lei-vazia. O decreto é que vai determinar como a lei será cumprida.

Nesse caso específico, o decreto determinou que as empresas terão um ano para se adequar às novas exigências. E que, em caso de descumprimento da lei, poderão sofrer interdição e arcar com multas de até R$ 1,5 milhão. A fiscalização do cumprimento da lei ficará a cargo de órgãos determinados pelas secretarias estaduais de saúde.

Mesmo sem trazer novas proibições, Fabiola vê avanços na publicação do decreto.
“O código serve para regulamentar produtos que substituem o aleitamento e desta forma proteger a população de um marketing que pode ser abusivo e não ético das empresas. Não faz sentido e é contraproducente o governo trabalhar políticas públicas que visam melhorar as taxas de mortalidade infantil e materna e não regular esses produtos que competem com a amamentação”, diz.

DÉCADA DO DESMAME

Fabiola defende a implantação de medidas de incentivo à amamentação. Segundo ela, o Brasil conseguiu recuperar décadas perdidas para o desmame desde que novas leis de proteção ao aleitamento foram criadas.

“Na década de 1970 viveu-se o auge do desmame em todo o mundo, assim como no Brasil. Em 1975, a mediana de amamentação no Brasil era cerca de um mês e meio. Foram necessários 40 anos de trabalho árduo, em muitas frentes diferentes para melhorar os indicadores, na tentativa de reverter essa tendência ao desmame”, afirma ela.

A proteção por aqui começou em 1981 com o código, seguida pela aprovação da NBCAL (Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes), em 1988.

“São necessários um conjunto de ações para melhorar os indicadores. Há uma tendência de aumento na duração da amamentação após a implementação de políticas ou ações para o aleitamento”, afirma Fabiola.

No Brasil, a duração média do período de aleitamento materno exclusivo é de 54 dias, segundo a Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno, de 2008.

Fabiola diz que a “alimentação infantil tida como ótima”, onde toda a potencialidade da proteção e da nutrição do leite materno se realiza, está apoiada em 4 premissas: 1) iniciar a amamentação dentro da primeira hora de nascimento; 2) amamentar exclusivamente até os 6 meses de idade; 3) introduzir gradativamente alimentos oriundos da dieta familiar, adequados e seguros, a partir dos 6 meses de vida e 4) manter a amamentação até dois anos ou mais.

“É importante termos em mente que quando o desmame acontece, é difícil revertê-lo, exigindo profissionais habilitados, uma atenção redobrada que nem sempre está disponível com facilidade. Para amamentar, a mãe necessita de ser escutada em seus anseios, de apoio adequado e permanente dos serviços de saúde, de informações sobre o processo da lactação, de respeito por suas escolhas e de autoconfiança”, afirma a fundadora da Matrice.

MÃE AMAMENTA FILHO NA HORA DO PARTO

Mariana Morini, 27, amamenta dois filhos. O mais velho tem 3,5 anos e a menor, 1 ano e 2 meses. No dia em que Giulia nasceu, Pietro mamou na mãe enquanto ela entrava em trabalho de parto.

Ela conta que amamentou o menino durante toda a gestação de Giulia. “Pietro ainda mama no peito pra dormir. Amamentei a gestação toda, no parto e até hoje.”

Mariana diz que já ouviu críticas por amamentar o filho por mais tempo que a média das mulheres. “Escutei muito que menino grande não mama mais, que ele era apegado demais e que isso iria prejudicar  na socialização. Mas também ouvi muito que meus filhos nunca adoecem graças ao leite materno.”

O traquejo com a amamentação em público ela diz que ganhou com o tempo. “Nas minhas primeiras saídas de casa, colocava um paninho. Procurava lugares mais discretos pra dar o seio. Uma pena. Com o passar do tempo fui desencanando total. Fui entendendo o processo de nutrir, me conhecendo, amadurecendo. Enxerguei o sagrado que há no amamentar e aí aos poucos fui deixando de tampar o seio.”

Hoje, Mariana se sente à vontade para dar de mamar em qualquer lugar. “Até hoje é assim com a mais nova. Já senti olhares estranhos, mas levanto o rosto e permaneço firme e forte na função. Com orgulho e doida pra alguém vir falar alguma coisa contra.”

Agora, ela está no processo para desmamar Pietro.

Mari
Mariana amamentou o filho de 2,5 anos enquanto esperava pelo nascimento do bebê (Foto: Lela Beltrão/Coletivo Buriti)
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Parei de me sentir menos mãe por não conseguir amamentar, diz Bella Falconi https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/09/04/parei-de-me-sentir-menos-mae-por-nao-conseguir-amamentar-diz-bella-falconi/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/09/04/parei-de-me-sentir-menos-mae-por-nao-conseguir-amamentar-diz-bella-falconi/#respond Fri, 04 Sep 2015 15:07:37 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4258 também não desistirá de amamentar (Foto: Teprodução/Instagram/Bella Falconi)
Bella diz em seu perfil que não vai se martirizar, mas também não desistirá de amamentar (Foto: Teprodução/Instagram/Bella Falconi)

A empresária e musa fitness Bella Falconi, 30, expos em seu perfil no Instagram uma realidade que muitas mães já vivenciaram: a dificuldade para amamentar. Mesmo antes de dar à luz, Bella deixava claro seu desejo de amamentar a pequena Vicky.

A menina nasceu no último dia 21 de agosto em Orlando (EUA), onde Bella mora com o marido.

A empresária já havia admitido anteriormente que estava com dificuldade para amamentar. Desta vez, ela disse que iria parar de se martirizar por isso.

“Parei de me sentir ‘menos mãe’ por isso. Parei de me martirizar porque tive que dar fórmula em adição ao leite materno. Quem é mãe sabe a dor de não ter sucesso na amamentação”, escreveu a empresária.

Ela diz que nunca cogitou criar a filha com mamadeira. “Mas fui inocente em não pensar que a hipótese existia. E não tive opção. Me culpar? Não, não posso. Não foi minha livre escolha, foi minha única opção, caso contrário ela passaria fome.”

Apesar de revelar suas dificuldades para seus milhares de seguidores, Bella afirma que ainda não desistiu de amamentar. “Sempre sonhei em amamentar e tudo que pude e posso eu tentei e continuo tentando. Não entreguei os pontos, pelo contrário. A luta não pode parar. Mas parei de me culpar.”

Nos comentários, seus seguidores a encorajam e dizem compreender sua dificuldade.

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Fotógrafos usam Brasília como cenário de projeto que incentiva amamentação em espaços públicos https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/09/01/fotografos-usam-brasilia-como-cenario-de-projeto-que-incentiva-amamentacao-em-espacos-publicos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/09/01/fotografos-usam-brasilia-como-cenario-de-projeto-que-incentiva-amamentacao-em-espacos-publicos/#respond Tue, 01 Sep 2015 09:45:04 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4214 Fotógrafos usam locais públicos de Brasília para cenário de projeto que incentiva amamentação em público (Reprodução/Instagram/Mamaço_no_Espaço)
Fotógrafos usam locais públicos de Brasília para cenário de projeto que incentiva amamentação em público (Reprodução/Instagram/Mamaço_no_Espaço)

Os fotógrafos Irmina Walczak e Sávio Freire querem naturalizar o aleitamento materno em espaços públicos de Brasília. Para mostrar que amamentar é normal, eles lançaram o projeto Mamaço no Espaço no Instagram, que reúne imagens de mulheres dando de mamar em locais públicos da cidade.

“Queremos fotografar em maior número de espaços possível para criar um mapa do mamaço na cidade e naturalizar esse ato de amor”, dizem os pais Yasmin (4 anos) e Kajetan (2 meses).

O objetivo, segundo eles, é chamar atenção para a questão do direito da mulher amamentar em qualquer espaço e na hora que o bebê precisar, sem sofrer por isso críticas ou qualquer tipo de constrangimento.

Nas fotos, as mães encaram a câmera num gesto de protesto. “Muitas delas estão num local improvável para a amamentação para chamar a atenção para o deslocamento que, frequentemente, as mulheres sentem na hora de dar o peito”, afirmam os fotógrafos.

Qualquer mulher pode participar do projeto. Nas fotos já publicadas, eles divulgam a data, horário e local dos próximos encontros, realizados sempre em Brasília (confira as fotos do projeto). “Brasília que, neste caso, é um símbolo e representa todas as cidades brasileiras”, dizem.

Pesquisa realizada com 13.300 mulheres de 10 países mostrou que 32% delas se sentem constrangidas com a amamentação em público.

O país com o maior percentual de mulheres envergonhadas com essa prática é a China: 45,9%. Em segundo lugar está a França (44,6%).

Para a maioria das mulheres de todo o mundo, amamentar em público é visto como algo perfeitamente natural (38,2%) ou inevitável (26,1%).

Somente na Turquia um número significante de entrevistadas (23,1%) enxerga a amamentação em público como algo errado, bem diferente das americanas (2,1%) e das brasileiras (1,7%).

Apesar de aprovarem a amamentação em público, 47,5% das brasileiras disseram que já foram criticadas ou sofreram preconceito por esse gesto. Em seguida, aparecem as canadenses, onde 41% também se sentiram criticadas por amamentar em público.

Cidades como São Paulo e Rio aprovaram leis que preveem a aplicação de multas para empresas que constrangerem mulheres que estiverem amamentando em público.

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Viradinha tem mamaço, show com Palavra Cantada e oficinas https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/06/20/viradinha-tem-mamaco-palavra-cantada-e-oficinas/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/06/20/viradinha-tem-mamaco-palavra-cantada-e-oficinas/#respond Sat, 20 Jun 2015 11:58:35 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=3789

A Viradinha Cultural, que acontece das 9h às 18h deste domingo na região central de SP, terá shows, oficinas e brincadeiras. As mães que amamentam poderão participar de um mamaço: prepare seu peito.

Todas as atividades são gratuitas e estarão espalhadas em pontos das ruas General Jardim, Dr. Villa Nova, Major Sertório e Dr. Cesário Mota Jr.

Os principais shows, como da dupla Palavra Cantada, acontecerão no palco montado em frente à biblioteca Monteiro Lobato, na rua General Jardim. Recomendo o do grupo ‘Beatles Só Para Crianças’. O coral Juvenil da Osesp se apresentará no auditório.

Como nos anos anteriores, haverá oficinas variadas, como de musicalização, instrumentos e sensações para bebês.

O mamaço foi convocado para começar a partir das 10h30 na praça do Rotary, junto da biblioteca. Será feita uma roda de conversa sobre trabalho e amamentação.

Aproveite para levar aquele brinquedo que seu filho não usa mais. Haverá a tradicional feira de trocas.

Dica de segurança: como todo lugar de aglomeração, segure bem na mão do seu filho. Identifique-o: coloque uma pulseira nele com nome e telefone dos responsáveis.

Veja abaixo a programação completa e horários:

 Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato

  1. General Jardim, 485, Vila Buarque

Palco

dia 21 às 10:00 – Banda Mirim

dia 21 às 12:00 – Palavra Cantada

dia 21 às 14:00 – Beatles para Crianças

dia 21 às 17:30 – Badi Assad

Tablado

dia 21 às 09:00 – Trupe Pé de História

dia 21 às 11:00 – Reprise

dia 21 às 13:00 – Grupo Triii

dia 21 às 15:00 – Chapeuzinho Vermelho

dia 21 às 16:30 – Doncovim Proconvô

dia 21 às 17:30 – Se Romeu e Julieta

Auditório
dia 21 às 09:30 – Historiar

dia 21 às 10:30 – Kiara Terra

dia 21 às 11:30 – Cris Gouveia

dia 21 às 13:00 – Cineminha

dia 21 às 15:00 – Guaranis

dia 21 às 15:30 – Celso Leite

dia 21 às 16:00 – Coral Juvenil da OSESP

dia 21 às 17:00 – Cantos da Terra

Sala

dia 21 das 09:00 às 18:00 – Espaço de Brincar (0 A 3 anos)

Oficinas

dia 21 às 09:00 – Dança Materna (mães com bebês de colo)

dia 21 às 10:00; 11:30- Sensações (0 a 18 meses)

dia 21 às 13:30 – Minha mãe canta pra mim… (grávidas)

14:00;15:00;16:00 – Musicalização (0 a 36 meses)

09:00;10:00;11:00;12:00-Artes- Mingau Craft (18 a 36 meses)

14:00;16:00 Oficina de Bonecas e roda de conversa sobre aleitamento materno (mães e bebês)

09:00;10:00;11:00;12:00Oficina de Brinquedo de Papelão (3 a 7 anos)

09:00;10:00;11:00;12:00Oficina de Brinquedo de Papelão (3 a 7 anos)

13:00;14:00;15:00;16:00Oficina Culinária (3 a 7 anos)

09:00;10:00;11:00;12:00Oficina de Cerâmica (3 a 7 anos)

13:00Oficina de Confecção de malabaris (4 a 12 anos)

14:00;15:00;16:00;17:00Oficina de Instrumentos (7 a 12 anos)

17:00Dança Afro (6 a 12 anos)

Praça

dia 21 às 9:40, 11:30 e 12:40- Banda Paralela

dia 21 das 09:00 às 18:00 – Ciclofaixinha

dia 21 das 09:00 às 18:00- Feira de Troca de Livros e Brinquedos

dia 21 às 11:00 – Mamaço

dia 21 às 11:30 – Cris Gouveia

dia 21 às 13:00 – Cineminha

Rua Dr. Villa Nova

dia 21 das 09:00 às 18:00 – Brincadeiras de rua

Rua General Jardim

Dia 21 das 09:00 às 18:00 – Brincadeiras de rua

dia 21 das 09:00 às 18:00  – Feirinha Gastronômica

dia 21 às13:00 – BuZum!

Rua Major Sertório

dia 21 às 10:00 – Sucatinha de Luxo

dia 21 das 09:00 às 18:00 – Karaokê na Praça

dia 21 às 10:30 – Teatro Portátil- Meu Corpo, Meu Brinquedo

dia 21 às 16:00 – Teatro Portátil-Círculo das Baleias-Pia Fraus

Pistinha – Rua Dr. Cesário Mota Jr.

dia 21 às 14:00 – Mc Soffia

dia 21 às 15:00 – Dj Niely

dia 21 às 16:00 – Calefação

dia 21 às 17:00 – Camilo Rocha

dia 21 das 14:00 às 18:00 -Confecção de Fantasias

 

 

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