Mãe quer um tempo só para ela e sente-se melhor quando tem apoio de outras pessoas

FABIANA FUTEMA
Quando a palavra privacidade some de seu dicionário (Yuliya Skorobogatova/Reprodução)
Quando a palavra privacidade some de seu dicionário (Yuliya Skorobogatova/Reprodução)

Neste Dia das Mães, deixe a sua ter um tempo só para ela. Como muitas mulheres, é bem provável que ela tenha priorizado os interesses do filho e deixado de lado as próprias vontades.

Mas não é por isso que ela deixou de querer se cuidar. Pesquisa global da P&G (Procter & Gamble) mostra que 86% das mães acreditam que é importante reservar um tempo para si mesmas. Considerando só as brasileiras, esse percentual sobe para 95%.

De acordo com o levantamento, 72% delas acreditam que se tornam melhores mães quando encontram tempo para si mesmas no meio de uma semana atribulada.

E é difícil encontrar tempo. Pois essas mães não cuidam apenas da casa e dos filhos. Elas trabalham fora e ainda são responsáveis por uma série de atribuições, como gerenciar as finanças domésticas (57%), quando não são a principal provedora de renda da casa (33%). Também se sentem responsáveis pelo relacionamento com a família (50%) e cuidar dos pais e sogros (19%).

Na pesquisa, as mães sinalizaram que apreciam receber ajuda: 79% das brasileiras responderam que a vida fica mais equilibrada quando têm apoio de outras pessoas. Muitas devem ter aprendido depois a importância desse apoio, pois 59% disseram que relutaram em receber ajuda quando viraram mães, mas hoje percebem os benefícios de contar com uma rede de colaboração.

As mães ouvidas pela pesquisa não se queixam de trabalhar fora. Para 61% delas, trabalhar fora é muito importante. Entre as brasileiras, esse percentual sobre para 81%.

Para 71% das mães brasileiras, a maternidade hoje é mais complexa que no passado. Entre as qualidades que as brasileiras precisaram desenvolver mais que o esperado depois de se tornarem mães estão a paciência (84%), força emocional (64%) e organização (52%).

Talvez por isso as qualidades que elas mais passaram a apreciar em suas mães foram a paciência (63%), força emocional (57%) e empatia/compreensão (48%).

E quando precisam de conselhos sobre a criação dos filhos, as brasileiras recorrem mais às próprias mães (60%) do que aos maridos (50%).

As brasileiras também se cobram muito. Para 96% delas é importante ter o mesmo comportamento que deseja que o filho repita. Ou seja, precisam dar o exemplo.

Entre as atitudes que elas mais valorização na criação dos filhos estão amar/cuidar (72%), dar um bom exemplo (62%) e ajudar na educação e desenvolvimento social (56%).

Questionadas sobre quais situações são necessárias para garantir o sucesso dos filhos, 81% das brasileiras responderam que é quando todos os membros da família colaboram com as tarefas da casa.

A pesquisa foi realizada com realizada com 14.899 mães de 15 países (Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Holanda, Polônia, Rússia, Espanha, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos) em novembro de 2015.

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Campanha global da P&G lançada nesta semana celebra a força das mães na formação dos atletas. Veja vídeo abaixo: