Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Não largue a mão do seu filho em locais públicos, diz especialista https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/10/28/pais-nao-devem-largar-a-mao-do-filho-em-locais-lotados-veja-dicas-de-especialista/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/10/28/pais-nao-devem-largar-a-mao-do-filho-em-locais-lotados-veja-dicas-de-especialista/#respond Fri, 28 Oct 2016 16:23:25 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=6717 O caso da criança que quase foi levada embora por um desconhecido em plena av. Paulista, no domingo passado (23), apavorou muitas famílias. O pai do menino estava gravando uma apresentação musical quando um homem passou rapidamente em frente à câmera. Ele puxava uma criança pelo braço.

O menino, que estava com a mãe na calçada ao lado, deu uns poucos passos em direção ao pai para avisá-lo que iriam até uma banca de jornal comprar gibi. Nesse curto intervalo, o desconhecido abordou o garoto e saiu puxando-o pelo braço.

Tanto a mãe como o pai viram o que acontecia e correram em direção ao homem. Ao ser alcançado pela família, o homem disse que aquilo era uma brincadeira, que era doente.

O especialista em segurança do Grupo GR Yossef Steiman diz que esse caso teve um final feliz. “Se  eles tivessem  demorado para perceber, o sequestrador poderia já estar bem distante com a criança.”

Vale reforçar que a família não estava estava distraída. O menino esteve o tempo todo sob supervisão dos pais. Por isso não podemos desgrudar os olhos deles nem um segundo.

Segundo Steiman, os pais devem sempre andar de mãos dadas com os filhos em locais em que há aglomerações de público.  “A grande quantidade de pessoas e a pequena estatura de uma criança favorecem que ela se perca. Facilita um sequestro. E a condição do ambiente dificulta a localização visual da criança, que ficará encoberta pelas pessoas do local.”

DICAS

O especialista afirma que os pais devem orientar os filhos a nunca acompanhar estranhos nem aceitar doces e presentes de desconhecidos.

Como as crianças têm dificuldade para passar informações, os pais devem identificá-las _com pulseiras ou etiquetas na roupa_ com nome, endereço e telefone dos responsáveis.

“Os pais devem orientar seus filhos a reconhecer e buscar ajuda com policiais, casos se sintam perdidas ou assustadas”, afirma Steiman.

Veja abaixo outras dicas do Grupo GR:

  • Não é recomendável que crianças carreguem celulares ou câmeras digitais sozinhas para não atrair a ação de criminosos;
  • Se a criança se perder em eventos, shopping ou parques, a primeira coisa a ser feita pelo responsável é sempre procurar pela administração ou segurança;
  • Não deixe a bolsa, carteira ou pacotes em locais públicos sem a devida vigilância. Muitas vezes os pais se distraem e deixam bolsas para ir brincar com os filhos;
  • Evite andar por ruas, calçadões e praças mal iluminadas ou em horário muito avançado, principalmente em locais desconhecidos.
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Dormir no quarto dos pais reduz em 50% morte súbita de bebês, dizem pediatras americanos https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/10/26/dormir-no-quarto-dos-pais-reduz-em-50-morte-subita-de-bebes-dizem-pediatras-americanos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/10/26/dormir-no-quarto-dos-pais-reduz-em-50-morte-subita-de-bebes-dizem-pediatras-americanos/#respond Wed, 26 Oct 2016 09:04:10 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=6693 Bebês devem dormir no quarto dos pais (Fotolia)
Bebês devem dormir no quarto dos pais (Fotolia)

A Academia Americana de Pediatria (AAP) divulgou nesta semana novas recomendações para garantir a segurança dos bebês durante o sono. Para reduzir o risco de morte súbita, a entidade agora recomenda que os bebês durmam no mesmo quarto dos pais até ele completar 1 ano ou, pelo menos, nos primeiros seis meses de vida.

Segundo a AAP, essa prática pode reduzir em até 50% o risco de morte súbita. Essa é a primeira vez, desde 2011, que a academia revisa as recomendações sobre criação de um ambiente seguro para o sono do recém-nascido.

A entidade não dá muitas explicações sobre como dormir no mesmo quarto evitaria os casos de morte súbita. Há pediatras que acreditam que os pais ficam mais alertas em relação ao sono da criança.

A revisão, entretanto, não muda o entendimento da AAP de vetar a prática da cama compartilhada. De acordo com a entidade, os bebês devem dormir em uma cama ou berço diferente da dos pais.

A academia também recomenda a amamentação como fator de proteção contra a morte súbita. Segundo a AAP, a mãe pode amamentar o bebê na própria cama, mas deve colocá-lo em seu berço assim que a mamada terminar.

“Se você cair no sono, assim que acordar, certifique-se de levar o bebê para a cama dele”, diz Lori Feldman-Winter, coautora da recomendação da AAP

De acordo com as recomendações, o bebê deve sempre dormir em uma cama ou berço, nunca em sofá, poltrona ou outro móvel com superfície macia.

A cama ou berço em que o bebê dorme deve ter superfície lisa, lençol ajustado, sem protetores, sem edredons ou pelúcias. A criança deve dormir de barriga para cima. Aquelas almofadinhas em forma de rolo devem ser evitadas _algumas pessoas as chamam de segura-bebê, pois teriam a função de evitar que o bebê se virasse na cama.

“Não deve haver travesseiros, lençóis, cobertores ou outros itens que possam obstruir a respiração da criança ou causar superaquecimento”, afirma Lori.

A academia reforça outras recomendações, como os benefícios do contato pele a pele entre mãe e bebê na primeira hora de vida, importantíssimo para o sucesso da amamentação.

A AAP aconselha evitar a exposição de bebês ao fumo, álcool e drogas ilícitas.

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Para reduzir morte de crianças no trânsito, ONG defende elevar idade para transporte em motos https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/09/19/para-reduzir-morte-de-criancas-no-transito-ong-defende-elevar-idade-para-transporte-em-motos/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/09/19/para-reduzir-morte-de-criancas-no-transito-ong-defende-elevar-idade-para-transporte-em-motos/#respond Mon, 19 Sep 2016 15:37:16 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=6468 Motociclista trafega com criança na garupa sem capacete e com boneca na mão no sul do Pará (Foto: Apu Gomes/Folhapress)
Motociclista trafega com criança na garupa sem capacete e com boneca na mão no sul do Pará (Foto: Apu Gomes/Folhapress)

O trânsito é a principal causa de morte acidental de crianças e adolescentes _com idade de zero a 14 anos_ no Brasil. Em 2014, 1.654 crianças desse faixa etária morreram por esse motivo, segundo a ONG Criança Segura.

Desse total, 34% eram passageiras de veículos, 29% eram pedestres, 11% estavam em motocicletas, 6% eram ciclistas e 20% entraram na categoria “outros”.

Em relação a internações, em 2015, 12.979 crianças foram internadas devido a acidentes de trânsito, sendo 34% pedestres, 26% em acidentes de moto, 19% na condição de ciclista, 8% como ocupante de veículos e 13% das ocorrências estão na categoria “outros”.

“Esse número demonstra que ainda há resistência ao uso desses dispositivos [cadeirinhas], que são o meio mais eficaz para garantir a segurança das crianças dentro de um carro. Também houve um aumento da frota de veículos no país, o que facilita o aumento do número de acidentes envolvendo carros”, explica Gabriela Guida de Freitas, coordenadora nacional da Criança Segura.

Entre os dias 18 a 25 de setembro, é comemorada no Brasil a Semana Nacional de Trânsito. O tema deste ano é “Década Mundial de Ações para a Segurança no trânsito – 2011/2020: Eu sou + 1 por um trânsito + seguro”.

Segundo a ONG, estudos americanos demonstram que as cadeirinhas, quando instaladas corretamente, reduzem em até 71% os riscos de óbitos em caso de acidente. Por isso, o uso desse equipamento de segurança é essencial, mesmo que seja para percorrer pequenas distâncias.

Mas não é só dentro de um veículo que a criança corre perigo. Nas ruas, enquanto vai e volta da escola ou joga bola, por exemplo, muitos acidentes podem acontecer. Para evitar que as crianças sejam atropeladas, é preciso que os adultos estejam sempre atentos ao dirigir, que respeitem a velocidade limite e as regras de trânsito.

As crianças também podem aprender sobre comportamento seguro de pedestre, principalmente através do exemplo. Mas até os 10 anos de idade elas ainda não possuem todas as capacidades necessárias para poderem andar nas ruas sozinhas. “Até essa idade, a supervisão de um adulto é sempre necessária”, recomenda Gabriela.

Outro dado que a ONG destaca é o de crianças que morreram ou ficaram gravemente feridas em acidentes de motos. Pela legislação, a criança pode ser passageira de motocicleta a partir dos 7 anos. Para a entidade, esse meio de transporte é muito perigoso para meninos e meninas, pois eles ainda estão em fase de desenvolvimento e seus ossos e órgãos são mais frágeis que os de um adulto.

“Defendemos a aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso e pretende aumentar para 11 anos a idade mínima para o transporte de crianças em motocicletas”, afirma Gabriela.

Outro problema é o uso do capacete pelos pequenos.  “A cabeça de uma criança de 7 anos é menor que a de um adulto, logo o capacete deveria ser especial para essa criança e adequado ao tamanho de sua cabeça para de fato protegê-la em caso de queda. Um capacete de tamanho errado não garante proteção e é muito difícil encontrar no mercado capacetes para crianças com tamanhos menores”, diz a coordenadora nacional da Criança Segura.

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Pediatra alerta para risco de enrolar bebês em ‘charutinhos’ após 28º dia https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/07/18/pediatra-alerta-para-risco-de-enrolar-bebes-em-charutinhos-apos-28o-dia/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/07/18/pediatra-alerta-para-risco-de-enrolar-bebes-em-charutinhos-apos-28o-dia/#respond Mon, 18 Jul 2016 16:03:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5746 Bebê embrulhadinho (Fotolia)
Bebê embrulhadinho (Fotolia/imagesbyhope)

Muitos pais já conhecem os benefícios de deixar  o bebê enrolado em uma espécie de charutinho feito de cobertor ou manta.  Acredita-se que esse método ajuda a acalmar os bebês, que se sentem mais seguros e aconchegados, pois recria um pouco da contenção exercida pelo útero materno.

Só que os pais não podem recorrer ao charutinho para sempre. A neonatologista do hospital e maternidade Santa Joana, Clery Bernardi Gallacci diz que o método deve ser usado até o bebê completar 28 dias. “Nesses primeiros dias, esse sistema ajuda o bebê a se organizar melhor neurologicamente e isso traz benefícios para a sucção e deglutição”, diz.

Depois desse período, o bebê precisa de liberdade para se movimentar e desenvolver novas funções motoras.  Além disso, segundo Clery, manter o bebê imobilizado pode trazer riscos para sua segurança. “Ele precisa se movimentar para se defender.”

Trabalho publicado na ‘Pediatrics’ faz uma correlação entre o risco de morte súbita com o hábito de enrolar os bebês a partir da análise de quatro estudos.

Segundo o trabalho, o risco de morte súbita é maior para bebês enrolados que dormem de lado ou de barriga para baixo e para os maiores de seis meses, que já se movimentam e podem rolar e mudar de posição. O risco é menor para os que dormem de barriga para cima.

Clery diz que as conclusões reforçam as orientações que os pediatras já dão para seus pacientes.

Ainda não se sabe o que causa a morte súbita dos bebês. Uma das teorias é que seria a combinação de alguns fatores, como anomalia genética, etapa do desenvolvimento e condições externas (como dormir de bruços), exposição ao cigarro e superaquecimento.

“Esse estudo traz informações que merecem ser relembradas. Dormir de barriga para cima é melhor, pois o reflexo do desengasgo funciona melhor”, afirma Clery.

Para as mães que fazem charutinho, a neonatologista recomenda que ele não seja muito duro, apertado. “Se o charutinho ficar muito duro, o bebê pode ficar muito instável no berço. Há várias formas de deixar o bebê contido e próximo da mãe, o método canguru é excelente.”

Para os bebês maiores, a pediatra lembra que também é preciso ter cuidado para evitar o risco de sufocamento. “A manta ou cobertor deve ficar na altura do peito da criança. Não deve haver muitos panos e protetores fofos no berço.”

ENSAIO NEWBORN

A foto que ilustra esse post faz parte daqueles ensaios realizados com recém-nascidos. Fotógrafos que realizam esse tipo de trabalho se informam sobre as formas mais seguras de manusear um bebê.

A ABFRN (Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos) diz que o ideal para o álbum newborn é que o bebê seja fotografado entre o 5° e 14º dia de vida, quando os recém-nascidos “são mais maleáveis, apresentam sono profundo e as cólicas ainda não afetam o descanso”.

Leia sobre segurança nesse tipo de fotografia.

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Inmetro vai fiscalizar cadeiras de alimentação à venda no varejo https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/02/18/inmetro-vai-fiscalizar-cadeiras-de-alimentacao-a-venda-no-varejo/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/02/18/inmetro-vai-fiscalizar-cadeiras-de-alimentacao-a-venda-no-varejo/#respond Thu, 18 Feb 2016 16:28:54 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5076 Foto de anúncio de cadeira de alimentação (Reprodução)
Foto de anúncio de cadeira de alimentação (Reprodução)

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) vai passar a fiscalizar as cadeiras de alimentação à venda no comércio. Os produtos precisam do selo de certificação, que mostra que foram produzidas com as novas especificações de segurança.

“Vamos verificar se os produtos ostentam o selo de identificação de conformidade, evidência de que foi aprovado em questões ligadas à segurança, como o cinto, estrutura e estabilidade, fechamento da cadeira durante o uso, e a presença de materiais que possam ser tóxicos”, diz  Leonardo Rocha, chefe da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade.

Entre as novas exigências está a necessidade de as cadeiras possuírem cinto com cinco pontos de fechamento e travas nos pés, que evitam o fechamento repentino do produto.

Alguns pais podem se perguntar sobre a necessidade dessas regras. Imagina que você está dando almoço para a criança e o telefone toca. Em um milésimo de segundo você pode se descuidar e ela se levantar da cadeira e cair.

Antigamente, havia cadeiras com rodinhas nos quatro pés das cadeiras. A nova norma determina que existam rodinhas em apenas dois dos apoios. E mesmo assim é preciso ter um mecanismo de trava.

As cadeiras de alimentação foram incluídas na lista de certificação em portaria publicada em 2013. Mas foram dados prazos para a indústria e comércio se adequarem às novas regras. O último prazo, que trata da venda no varejo, começou a valer agora em fevereiro.

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Inmetro proíbe venda de berços com laterais móveis https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/02/03/inmetro-proibe-venda-de-bercos-com-laterais-moveis/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/02/03/inmetro-proibe-venda-de-bercos-com-laterais-moveis/#respond Wed, 03 Feb 2016 18:17:47 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4992 Berços não poderão mais ter grades móveis, prevê portaria do Inmetro (Silva Junior/ Folhapress)
Berços não poderão mais ter grades móveis, prevê portaria do Inmetro (Silva Junior/ Folhapress)

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) proibiu a venda de berços com laterais móveis. A determinação consta da portaria publicada no último dia 1°, que cria uma série de especificações para a produção e comercialização do produto em território nacional.

O objetivo da medida é ampliar a segurança dos berços oferecidos no mercado. No caso dos berços com laterais móveis, por exemplo, há o risco de a criança tentar pular a grade e cair. Com a lateral fixa, a chance de sair do berço será menor.

O berço do meu filho e de várias crianças que conheço tinham laterais móveis. Mas sei que outros países já adotam essa padronização, como os Estados Unidos.

A portaria também determina a certificação de berços pendulares, de  balanço e de modelos com menos de 90 centímetros de comprimento. Isso significa que esses produtos precisarão do selo do Inmetro para serem comercializados.

As mudanças não entram em vigor imediatamente, até porque a indústria e o varejo precisam de prazos para adequar produção e esvaziar estoques de produtos adquiridos antes da nova determinação.

No caso da indústria, o prazo para adequação às novas regras será de 24 meses. Já o comércio terá 36 meses para deixar de vender berços fora da nova especificação.

A regulamentação deve atingir todos os 368 modelos de berços registrados e disponíveis no mercado, segundo o Inmetro.

Você não precisa correr para trocar de berço. “O aperfeiçoamento dos regulamentos é contínuo, visando a oferecer cada vez mais segurança, acompanhando a evolução dos produtos no mercado. Isso não quer dizer, porém, que o berço certificado já adquirido é inseguro”, diz Leonardo Rocha, chefe da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro.

Os berços portáteis, ou de viagem, ganharam regras se segurança em maio de 2015, após relatos de acidente com esse tipo de produto. A determinação é que nunca possa existir espaço maior que 30 mm entre as laterais ou extremidades e o acolchoado da base. Com isso, tenta-se evitar casos de sufocamento de crianças.

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‘Proibidos’ no país, andadores infantis vão ganhar certificação do Inmetro https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/11/proibidos-no-pais-andadores-infantis-vao-ganhar-certificacao-do-inmetro/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/11/proibidos-no-pais-andadores-infantis-vao-ganhar-certificacao-do-inmetro/#respond Fri, 11 Dec 2015 08:39:17 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4759 Andador infantil (Reprodução)
Andador infantil (Reprodução)

A venda de andadores infantis está proibida no país desde o fim de 2013. A decisão foi tomada em ação civil pública elaborada pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), que alegou que o uso do equipamento trazia riscos de acidentes para as crianças, inclusive fatais.

Os pediatras afirmam ainda que bebês que usam andador demoram mais tempo para andar. O uso do equipamento também é criticado por ensinar as crianças a andar sentadas, posição incorreta para esse movimento.

Mesmo assim, a indústria quer voltar a vender livremente andadores no país _na internet há vários anúncios comercializando o produto.

Para isso, precisam que o produto seja certificado pelo Inmetro. Ou seja, que atenda exigências mínimas de segurança.

O primeiro passo para certificar a venda desses andadores foi dado com a abertura de consulta pública do Inmetro, no fim de outubro, dando 60 dias de prazo para a sociedade se manifestar sobre o tema.

O prazo vence agora dia 29 de dezembro. Os relatos de acidentes e sugestões para melhorar os requisitos de segurança dos andadores podem ser enviados para o e-mail: dipac.consultapublica@inmetro.gov.br.

O texto que deve dar origem à portaria definitiva da certificação dos andadores determina que eles deverão possuir mecanismo de travamento contra queda em degraus. (Não sei como um andador pode travar em uma escada para que a criança não caia. Não seria melhor não deixá-la perto da escada? Ou melhor ainda, longe da escada e do andador?)

Apesar da exigência desse mecanismo, as embalagens dos andadores deverão conter a seguinte mensagem:  “ATENÇÃO: Impeça o acesso a escadas, degraus, rampas e superfícies irregulares, locais próximos à piscina e demais locais com risco de afogamento ou queda”.

As partes do produto não poderão se soltar nem causar ferimentos na criança. Em 2013, o Inmetro fez um teste com dez andadores e todas as amostras apresentaram algum tipo de problema relacionado à segurança

“A regulamentação tem como objetivo principal a redução dos acidentes”, diz Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade.

A certificação tornará ainda obrigatório o uso do dispositivo de travamento das rodas.

Fica uma pergunta: vale a pena mesmo colocar seu filho em um andador, mesmo que certificado pelo Inmetro?

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Contran adia para fevereiro de 2017 uso de cadeirinha em van escolar https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/27/contran-adia-para-fevereiro-de-2017-uso-de-cadeirinha-em-van-escolar/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/27/contran-adia-para-fevereiro-de-2017-uso-de-cadeirinha-em-van-escolar/#respond Fri, 27 Nov 2015 10:39:17 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4711 Exigência entra em vigor só em fevereiro de 2017 (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)
Exigência de cadeirinha entra em vigor só em fevereiro de 2017 (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) adiou para 1º de fevereiro de 2017 o início da obrigatoriedade do uso de cadeirinhas e assentos em vans escolares. A exigência entraria em vigor em 1º de fevereiro de 2016.

O adiamento atende a pedidos de representantes dos motoristas de transporte escolar, que alegam falta de condições para implementar essa medida.

Entre os empecilhos está o fato de os veículos saírem de fábrica com cinto de dois pontos, e não de três.

“Seria preciso dar um prazo para o setor poder comprar novos veículos que já saíssem de fábrica com esse cinto de três pontos”, diz Hélio Neves, presidente da Artesul.

Outra queixa é que as vans transportam crianças de diferentes faixas etárias em turnos diferentes. Daí que os motoristas alegam não ter onde guardar as cadeirinhas usadas pelas crianças menores quando transportam grupos de outras idades.

As entidades de defesa do consumidor desaprovam o adiamento. “A forma mais segura de transportar crianças é na cadeirinha, pois ela é projetada de acordo com o seu tamanho e para retê-la no veículo, distribuir a força da colisão de forma igual pelo corpo e proteger partes frágeis do corpo, como cabeça, pescoço e coluna”, diz Gabriela Guida de Freitas, coordenadora nacional da ONG Criança Segura.

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Queda de prédio causou internação de 567 crianças, diz ONG; saiba como evitar https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/09/17/queda-de-predio-causou-internacao-de-567-criancas-diz-ong-saiba-como-evitar/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/09/17/queda-de-predio-causou-internacao-de-567-criancas-diz-ong-saiba-como-evitar/#respond Thu, 17 Sep 2015 16:45:07 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4346 Mãe com filha pequena coloca rede para proteger janela (Luana Fischer -20.nov.2000/Folha Imagem)
Mãe com filha pequena coloca rede para proteger janela (Luana Fischer -20.nov.2000/Folha Imagem)

O menino Gustavo Souza Storto, de 5 anos, morreu nesta quinta-feira após cair do 26º andar do prédio em que morava com a mãe em Taboão da Serra, na Grande SP. Apesar de chocante,  quedas de crianças de apartamentos não são raras.

Levantamento da ONG Criança Segura junto ao Datasus, sistema de dados do Ministério da Saúde indica que acidentes com crianças de até 14 anos causaram a internação de 122 mil crianças em 2014. Desse total, 567 referem-se a quedas de edifícios.

“Isso é muito grave, ainda mais se levarmos em conta que a maioria dessas quedas deve causar morte”, diz a coordenadora-nacional da ONG, Gabriela Guida de Freitas.

Segundo ela, a ONG ainda não tem os dados de mortes causadas por quedas de prédios de 2014. Em 2013, foram registradas 34 mortes por esse motivo.

COMO EVITAR

Gabriela diz que as medidas que os pais precisam tomar para evitar queda de prédios são muito simples.

O primeiro deles é proteger todas as janelas da casa. “É preciso ter rede de proteção em todas as janelas. Criança não reconhece o perigo, ainda está se desenvolvendo. Não basta dizer a ela para não fazer  ou não chegar perto”, afirma Gabriela.

A segunda dica está relacionada ao monitoramento da criança. “Uma criança de 5 anos não deve ficar sozinha. Nenhuma criança, principalmente se  a casa oferecer riscos, como janelas sem proteção, acesso a objetos cortantes e escadas, por exemplo”, diz a coordenadora da ONG Criança Segura.

Segundo ela, não há uma idade mínima que pode ser considerada segura para uma criança ficar sozinha. “Cada uma tem diferentes estágios de desenvolvimento. Por segurança, é melhor que ela esteja sempre monitorada.”

Segundo ela, essas medidas já oferecem segurança para a criança. “Isso é que é triste. É muito fácil de evitar. Não precisaria ter ocorrido. Uma rede teria evitado.”

Em depoimento à polícia, a mãe disse que deixou Gustavo dormindo sozinho em casa para ir buscar o namorado perto da estação de trem do Morumbi.

Ao voltar, segundo ela,  encontrou a porta do banheiro aberta e duas cadeiras colocadas ao lado da janela. O caso ainda está sob investigação.

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Inmetro quer proibir berços com grades móveis para evitar acidentes com bebês https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/09/01/inmetro-quer-proibir-bercos-com-grades-moveis-para-evitar-acidentes-com-bebes/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/09/01/inmetro-quer-proibir-bercos-com-grades-moveis-para-evitar-acidentes-com-bebes/#respond Tue, 01 Sep 2015 19:50:16 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4228 Berços não poderão mais ter grades móveis, prevê portaria do Inmetro (Silva Junior/ Folhapress)
Berços não poderão mais ter grades móveis, prevê portaria do Inmetro (Silva Junior/ Folhapress)

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) abriu consulta pública com o objetivo de ampliar os requisitos de segurança para produção e comercialização de berços no país.

Entre as propostas apresentadas na portaria publicada no ‘Diário Oficial da União” desta segunda está a de proibir as grades móveis nos berços.

“Nosso monitoramento, tanto no Brasil quanto no mundo, mostrou que esse era um tema sensível. Os Estados Unidos já proibiram e há registros de acidentes relacionados a grades móveis”, diz Leonardo Rocha, chefe da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro.

Além do risco da criança se machucar com o próprio movimento de subir ou baixar a grade, segundo ele, há a possiblidade de surgimento de vãos com o desgaste pelo uso do produto. “A criança pode prender o braço, a perna e até a cabeça nesses vãos laterais.”

A portaria prevê ainda a inclusão na certificação de berços pendulares e de balanços, além dos modelos com menos de 90 cm de comprimento.

A proposta de ampliação das regras de segurança e inclusão de novos modelos na certificação de berços surge depois do caso envolvendo os modelos dobráveis. Um deles, da Burigotto,  passou por recall depois de uma família relatar que a filha morreu depois de ficar sufocada no vão lateral do berço.

O Inmetro publicou portaria determinando o espaçamento mínimo entre as laterais e colchão para esse tipo de berço, além da exigência de publicação de alertas para riscos.

Rocha diz que isso foi uma coincidência. “Já vínhamos trabalhando no aperfeiçoamento dessas regras.”

A consulta pública fica aberta até o dia 30 deste mês. A expectativa de Rocha é que o texto da portaria definitiva seja publicado ainda em dezembro. A partir daí, a indústria e varejo terão prazos para se adequarem às novas exigências de segurança para certificação.

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