Maternar https://maternar.blogfolha.uol.com.br Dilemas maternos e a vida além das fraldas Fri, 03 Dec 2021 15:35:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Cuidados que grávidas e mulheres que amamentam devem ter com a vacina contra febre amarela https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2017/01/24/cuidados-que-gravidas-e-mulheres-que-amamentam-devem-ter-com-a-vacina-contra-febre-amarela/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2017/01/24/cuidados-que-gravidas-e-mulheres-que-amamentam-devem-ter-com-a-vacina-contra-febre-amarela/#respond Tue, 24 Jan 2017 09:46:48 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=7018 Médico precisa avaliar necessidade de vacina contra febre amarela em grávidas e mulheres que amamentam ( Foto: Silva Junior/ Folhapress)
Médico precisa avaliar necessidade de vacina contra febre amarela em grávidas e mulheres que amamentam ( Foto: Silva Junior/ Folhapress)

Todo mundo precisa se desesperar e correr para se vacinar contra a febre amarela? O vice-presidente da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri, diz que não. “A vacina contra a febre amarela não tem recomendação de uso universal em nosso país.”

Segundo ele, devem buscar se vacinar contra a febre amarela as pessoas que vivem ou vão viajar para áreas de risco de contágio.

Mesmo nessas situações há restrições para aplicação da vacina em grávidas, mulheres que amamentam, maiores de 60 anos, menores de 9 meses e pessoas com doenças crônicas ou imunidade reduzida.

“Como é uma vacina com vírus vivo, há o risco teórico de infectar o bebê. Se a grávida estiver exposta a um risco muito alto, então pode tomar, pois há o risco maior de adquirir a febre amarela de verdade”, diz Kfouri.

Em reação às mulheres que amamentam, Kfouri afirma que existe o risco de transferência do vírus vivo para bebês por meio do leite materno.

“A mulher que amamenta tem que tomar cuidado, pois existe relato de transferência do vírus da vacina pelo leite materno. A indicação da vacina tem que ser avaliada individualmente nesses casos”, diz o vice-presidente da Sbim.

Se a opção for pela vacina, a mulher que amamenta bebês menores de 6 meses deve suspender a alimentação do filho com leite materno por no mínimo 15 dias após a imunização. Para evitar o desmame, ela deve ordenhar e fazer um estoque de leite materno para ser oferecido em copinho neste período. A amamentação não precisa ser interrompida se ele for maior de 6 meses, diz o médico.

Nos bebês de 6 a 8 meses, segundo Kfouri, não há certeza sobre a eficácia da vacina. “Ela não faz efeito em crianças menores de 6 meses.”

E quando tomar a vacina? O calendário vacinal prevê a aplicação da vacina aos 9 meses e 4 anos.

Nos adultos que moram ou viajarão para áreas de risco são necessárias duas doses, com intervalo de 10 anos entre elas. Se a pessoa tiver tomado a primeira dose e passaram-se mais de dez anos, basta tomar a segunda dose. “Antigamente a vacina era dada de 10 em 10 anos. Estudos demonstram que a imunidade é duradoura e que duas doses são suficientes para adquirir proteção para sempre”, diz Kfouri.

]]>
0
O que os pais podem fazer para ajudar os filhos a adoecer menos ao entrar na escola https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/06/27/o-que-os-pais-podem-fazer-para-ajudar-os-filhos-a-adoecer-menos-ao-entrar-na-escola/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/06/27/o-que-os-pais-podem-fazer-para-ajudar-os-filhos-a-adoecer-menos-ao-entrar-na-escola/#respond Mon, 27 Jun 2016 13:06:37 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5920 Pais devem manter criança bem hidratada e descansada (Foto: Fotolia)
Pais devem manter criança bem hidratada e descansada (Foto: Fotolia)

Quem tem filho pequeno na escola já sabe. A chance de ficar doentinho é grande. Como seu sistema imunológico ainda não está totalmente maduro, as crianças menores pegam mais facilmente as bactérias e vírus dos coleguinhas ou cuidadores.

“Adoecem pela imaturidade de suas defesas, que só vão atingir a plenitude pelos 5 anos, em média. Nesse meio tempo, a tão falada imunidade encontra vários desafios em forma de ‘’viroses’’, principalmente”, diz Thelma Oliveira, a Dra. Relva, criadora do grupo Pediatria Radical, especialista em pediatria pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

O melhor seria não entrar para a escolinha cedo demais. Não sendo possível, se a criança adoecer deve recuperar-se em casa. Nem todas as famílias têm com quem deixar o filho e acabam mandando-o para a escola mesmo assim.

“A escola que aceita uma criança doente precisaria dispor de uma sala ou quartinho de acolhimento para o caso de febre ou alguma dor, até que os pais venham buscá-la”, afirma Thelma.

Outros fatores também colaboram para o enfraquecimento da imunidade, como sono, sede e falta de sol.  Por isso, é bom manter seu filho bem hidratado, com tempo para brincar ao ar livre e dormir bem.

Para evitar a propagação de vírus entre as crianças, Thelma recomenda que pais e funcionários de escola adotem uma medida bem simples: lavar as mãos. “Isso deveria ser mandamento obrigatório de toda escola, para crianças e adultos. Ao chegar da rua ou usar o banheiro, ao trocar uma criança, ao segurar um bebê, tem que lavar as mãos antes”, afirma a pediatra.

Thelma também recomenda que as crianças sejam ensinadas desde cedo a beber água em seu próprio copo ou garrafinha. A escola deve evitar que troquem de garrafinhas entre si para evitar o contato com a saliva de outra criança.

A pediatra diz que os adultos que cuidam da criança também devem ficar atentos à vacinação. “Algumas doenças – como a caxumba e a coqueluche – estão ressurgindo, e os adultos precisam ser vacinados para evitar sua disseminação nas crianças de quem cuidam. ”

Entre as doenças que podem ser evitadas com vacinas estão a caxumba, rubéola e sarampo, varicela, hepatite A e B, meningite, pneumonia, gripe e tuberculose. É dever da direção garantir que funcionários e professores sejam vacinados periodicamente.

Ela também recomenda que as salas sejam arejadas e que as escolas deixem as crianças brincar ao sol, principalmente o da manhã.

“Brincar nessa fase é mais importante do que transmitir conteúdos teóricos, que nada significam para a criança. Sua vida é seu corpo, suas atividades lhe permitem o entrosamento com o ambiente e seus desafios. Criança aprende ao lidar com as coisas da natureza e em jogos interativos com os coleguinhas; lanches em forma de piquenique são gostosos e divertidos. Curtir a natureza e estar em meio à variedade de plantas, flores, pássaros, são experiências inesquecíveis e enriquecedoras”, diz Thelma.

Mesmo que os pais adotem todas as medidas preventivas, ainda assim o filho pode adoecer.  O que se pode mudar é a frequência com que isso acontece.

Para evitar pânico nessa fase, a pediatra recomenda que os pais aprendam a entender e manejar a febre. Crianças com alergias graves precisam de cuidados especiais para os quais a escola deve estar preparada.

“É importante lembrar que as doenças nessa faixa etária são autolimitadas, e se curam com, sem e apesar de medicamentos. Não podemos esquecer que o organismo funciona em favor da saúde, da normalidade de suas funções”, diz Thelma.

Muitos médicos recomendam que os pais administrem remédios para febre em casa e só levem a criança ao pronto-socorro após observação paciente dos sintomas. Há casos emergenciais que precisam ser diagnosticados e tratados rapidamente. Para tentar distinguir um caso do outro, a dica é verificar se a criança melhora e fica ativa assim que se baixa a febre. Se ela continuar prostrada, ou com respiração ofegante, é caso de procurar um pediatra imediatamente.

]]>
0
Conheça diferenças entre a vacina contra gripe do posto e a particular https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/04/05/conheca-diferencas-entre-a-vacina-contra-gripe-do-posto-e-a-particular/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/04/05/conheca-diferencas-entre-a-vacina-contra-gripe-do-posto-e-a-particular/#respond Tue, 05 Apr 2016 09:55:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5503 Agente de saúde vacina criança em posto de saúde (Rivaldo Gomes -25.nov.2011/Folhapress)
Agente de saúde vacina criança em posto de saúde (Rivaldo Gomes -25.nov.2011/Folhapres)

Os postos de saúde da cidade de São Paulo e Grande SP começam a aplicar a vacina contra a gripe partir da próxima segunda (11) nos grupos prioritários. Fazem parte deste grupo os idosos, as crianças menores de 5 anos e as grávidas.

Para outras localidades e demais segmentos populacionais, a campanha de vacinação começa somente no dia 30.

Além do grupo prioritário, a campanha também quer atingir doentes crônicos, puérperas, indígenas, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.

A vacina que será aplicada nos postos é a trivalente, que protege contra dois subtipos de Influenza A _o H1N1 e o H3N2_ e um da B _Brisbane.

Na rede particular, a vacina contra a gripe é a tetravalente e custa cerca de R$ 150. A diferença dela para a do posto é mínima. Ela oferece proteção contra quatro subtipos de Influenza _os mesmos três contidos na trivalente_ e mais uma cepa da B, o Victoria.

Nos últimos dias houve uma corrida às clínicas particulares em busca da vacina contra a gripe. Chegou a faltar vacina na rede particular.

A presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações), Isabella Ballalai, diz que a população não precisa se desesperar. “Quem está fora dos grupos de risco e não se vacinou até agora, pode esperar até o início da campanha de vacinação.”

Segundo ela, a composição das vacinas é definida um ano antes com base na previsão sobre o tipo de vírus que estará em circulação em cada hemisfério. “Nem sempre a previsão acerta. Nos últimos dez anos, a aposta sobre o tipo de Influzenza B que estaria em circulação foi errada.”

Por isso, Isabella diz que a tetravalente é a mais completa, pois oferece proteção contra os dois subtipos de Influenza B.

No entanto, ela afirma que 80% dos casos de gripe que acontecem no Brasil foram causados pelo subtipo A. E só 20% pelo subtipo B de Influenza.

“Apesar de todo o temor contra o vírus H1N1, já tivemos anos em que a maior causa de gripe foi o H3N2. Nos Estados Unidos, o H3N2 é o mais comum”, diz Isabella.

Em São Paulo, foram notificados neste ano 465 casos e 59 óbitos por SRAG atribuíveis ao vírus Influenza. No ano passado todo, foram 65 mortes.

Dos casos notificados neste ano, 372 foram relacionados ao vírus A (H1N1), com 55 óbitos. Outras 32 notificações foram pelo vírus B, com duas mortes.

Em 2015, foram notificados 342 casos de SRAG sendo 190 relacionados ao tipo A (H3N2) e 43 ao vírus B. Do total de 65 óbitos registrados em 2015, 28 tiveram também relação com o A (H3N2) e 10 com o B.

]]>
0
Vacinação contra a gripe será antecipada para crianças, idosos e gestantes na capital e Grande SP https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/29/vacinacao-contra-a-gripe-sera-antecipada-para-criancas-idosos-e-gestantes-na-capital-e-grande-sp/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/29/vacinacao-contra-a-gripe-sera-antecipada-para-criancas-idosos-e-gestantes-na-capital-e-grande-sp/#respond Tue, 29 Mar 2016 22:10:34 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5472  

Criança toma vacina em posto de saúde de SP (Foto: Rivaldo Gomes -25.abr.2011/Folhapress)
Criança toma vacina em posto de saúde de SP (Foto: Rivaldo Gomes -25.abr.2011/Folhapress)

A vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo será antecipada para o dia 11 de abril. A campanha nacional deve começar só a partir do dia 30 de abril.

A antecipação acontece em meio a um surto da gripe A (H1N1), que tem lotado hospitais e causado temor na população.

Mas a antecipação não valerá para todos as cidades do Estado nem para todo o público-alvo da campanha. A vacina chegará antes para as crianças menores de cinco anos, gestantes e idosos da capital e Grande São Paulo.

Para as demais cidades do Estado e outros públicos-alvo (doentes crônicos, puérperas, indígenas, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade), a vacinação será liberada só a partir do dia 30 de abril.

Os profissionais de saúde de hospitais públicos e privados da capital e região metropolitana já começam a ser vacinados no começo da próxima semana.

“Essa antecipação é muito importante já que, no caso dos profissionais de saúde, eles terão contato direto com um grande número de pessoas que podem estar com o vírus e precisam estar protegidos, até para continuar cuidando dos pacientes”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip.

O Ministério da Saúde informa que inicia o envio  da vacina contra a influenza de 2016 a partir do dia 1° de abril. A entrega aos municípios, por sua vez, é responsabilidade de cada Estado.

Nas três primeiras remessas (1º a 15 de abril), os Estados receberão 25,6 milhões de doses, que corresponde a 48% do total a ser enviado para a campanha deste ano.
Segundo a pasta, o cronograma de distribuição aos Estados é elaborado de acordo com a entrega da vacina pelo laboratório produtor.

CASOS

De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados neste ano, até 19 de março, 305 casos de SRAG por influenza A(H1N1) em todo o Brasil, sendo 46 óbitos e um caso de óbito importado (o vírus foi contraído em outro país).

A região Sudeste concentra o maior número de casos (266), sendo 260 no Estado de São Paulo.

Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 38, seguido por Bahia e Minas Gerais, cada um com dois óbitos; e de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará, com um óbito cada.

]]>
0
Fornecimento de vacinas deve ser normalizado até o final do mês, diz Ministério da Saúde https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/11/fornecimento-de-vacinas-deve-ser-normalizado-ate-o-final-do-mes-diz-ministerio-da-saude/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/11/fornecimento-de-vacinas-deve-ser-normalizado-ate-o-final-do-mes-diz-ministerio-da-saude/#respond Fri, 11 Mar 2016 16:40:58 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5360 Criança toma vacina em posto de saúde de SP (Foto: Rivaldo Gomes -25.abr.2011/Folhapress)
Criança toma vacina em posto de saúde de SP (Foto: Rivaldo Gomes -25.abr.2011/Folhapress)

O Ministério da Saúde informa que a distribuição da maioria das vacinas deve ser normalizada mo país até o fim do mês. Reportagem publicada nesta quinta-feira relatava a dificuldade de pais de várias regiões do Brasil para encontrar diversos tipos de vacina. O desabastecimento atingia tanto a rede pública quanto clínicas particulares.

“Devido à indisponibilidade de algumas vacinas nos mercados nacional e internacional, nos últimos meses, houve atraso na distribuição de algumas vacinas ofertadas no SUS”, informa a pasta.

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, a falta de vacinas nos postos da cidade reflete o atraso do Ministério da Saúde na entrega do material para “os centros de vigilância epidemiológica dos Estados, que são os responsáveis pelo repasse aos municípios”.

O Ministério da Saúde, por sua vez, informa que “compete ao Estado realizar a distribuição das vacinas aos municípios, de acordo com as necessidades locais”. E que a “definição do número de doses de determinado insumo […] considera a cota mensal predefinida por Estado, de acordo com o público alvo e situação epidemiológica.”

Já o Estado responsabiliza a esfera federal pelo desabastecimento. “O frequente atraso na entrega associado ao deficit entre a quantidade solicitada e a entregue atrapalha o planejamento […], causando desabastecimentos nos postos e prejudicando a população que sai em busca do serviço e não consegue ser atendida”, informa a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.

Segundo a secretaria, o Ministério da Saúde entregou ao Estado de São Paulo apenas 42,1% da quantidade ideal de vacinas prevista mensalmente.  No caso da tetra viral, segundo o Estado, “foram entregues em média 39,9 mil doses mensais no ano passado, sendo que nenhuma dose foi entregue nos meses de setembro e dezembro de 2015”. A necessidade do Estado seria de 62 mil doses mensais.

O Ministério da Saúde informa ter enviado 94,4 mil doses da tetra viral aos Estados das regiões Norte, Sul e Centro-Oeste neste mês. Para as regiões Norte e Sudeste foram enviadas doses da tríplice viral mais varicela _combinação equivalente à tetra viral. A Prefeitura de São Bernardo informa que recebeu essas doses nesta semana.

Outras vacinas ainda não chegaram, como a da hepatite A, que “continua sem previsão para o abastecimento aos municípios”, segundo a Prefeitura de São Bernardo.

O Ministério da Saúde informa que enviou neste mês para o Estado de São Paulo 70 mil doses da vacina hepatite A infantil; 500 mil da hepatite B; 500 mil doses da dT (difteria e tétano); 150 mil doses da DTP (difteria, tétano e coqueluche); 400 mil doses da tríplice viral; 62 mil doses da varicela monovalente.

Como as vacinas foram entregues agora, a Secretaria Estadual de SP diz que está “fazendo a grade de distribuição” neste momento. “A previsão é que as vacinas sejam disponibilizadas aos municípios nos próximos dias.”

]]>
0
Pais enfrentam dificuldade para vacinar crianças na rede pública e clínicas particulares https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/10/pais-enfrentam-dificuldade-para-vacinar-criancas-na-rede-publica-e-clinicas-particulares/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/03/10/pais-enfrentam-dificuldade-para-vacinar-criancas-na-rede-publica-e-clinicas-particulares/#respond Thu, 10 Mar 2016 15:40:21 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=5341 Débora não encontra a hexa em Campinas para a filha Giovana, que teve reação alérgica com a penta (Foto: Arquivo Pessoal)
Débora não encontra a hexa em Campinas para a filha Giovana, que teve reação alérgica com a penta (Foto: Arquivo Pessoal)

Famílias de diversas partes do país estão enfrentando dificuldade para vacinar os filhos. O problema é que vários tipos de vacina estão em falta no mercado.

O desabastecimento atinge tanto os postos da rede pública quanto as clínicas particulares.

Entre as vacinas que faltam na rede privada estão a hexa _que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, poliomielite e haemophilus influenzae tipo B_ e a meningocócica B. Ambas são produzidas pelo mesmo laboratório.

“Está faltando porque não tem produção suficiente para atender a demanda brasileira. A meningo saiu em 2015 e a procura foi maior que a esperada pelo fabricante”, diz Isabela Ballalai, presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações).

A saída para quem procura a hexa é dar a penta no posto de saúde (essa não está em falta). A diferença é que a criança tomará duas picadas, pois a penta não tem a proteção contra a poliomielite. “A hexa é menos reatogênica que a penta, que é feita com células inteiras. Mas a orientação é não deixar de vacinar. Se não encontrar a hexa, dê a penta.”

A psicóloga Debora Stracci, 41, de Campinas (SP), diz que a filha Giovana, de 11 meses, é alérgica e só pode tomar a hexa, mas não encontra a vacina na cidade.

“Ela é alérgica. Teve reação de hipotonia na dose da hexavalente Foi um susto bem grande. Preenchemos todos os requisitos da vacina acelular, que demora meses. Ela devia ter tomado a dose no dia 8 de agosto.”

Carteira de vacinação da filha de Débora mostra que a vacina de agosto ainda não foi dada (Arquivo Pessoal)
Carteira de vacinação da filha de Débora mostra que a vacina acelular de agosto ainda não foi dada (Arquivo Pessoal)

Por conta da foto acima, o Ministério da Saúde reforça que não há falta da penta na rede pública. A filha de Débora tem de tomar a dTpa-CRIE, uma vacina acelular.

“Sobre a vacina dTpa-CRIE, enquanto o Ministério da Saúde aguarda a chegada de novos lotes ao país, estão sendo disponibilizados para as crianças a vacina dTpa tipo adulto, que pode ser aplicada a partir de 4 anos, como segundo reforço, ou seja, para quem recebeu previamente as 3 doses do esquema básico”, informa a pasta. “Além disso, os Centros de Referência para Imonubiológicos Especiais (CRIEs) têm optado por utilizar a penta (DTP/Hib/Hep B) em prematuros já estáveis, ou cardiopatas ou pneumopatas, orientando o uso de antitérmico.”

POSTOS

A contadora Elisangela Freitas Caires, 37, procura desde outubro a tetra viral nos postos da rede pública de São Bernardo, no ABC Paulista.

“Já liguei em diversas unidades de saúde sem sucesso, vou toda semana à unidade de saúde na qual meu filho é cadastrado e não tenho nenhuma posição sobre quando vai chegar. Tentei na rede particular,  mas também não consegui. É desgastante e frustrante, pois meu filho corre risco e mesmo tentando não consigo nada.”

A Prefeitura de São Bernardo informa que “a falta de várias vacinas nas unidades de saúde é um problema enfrentado atualmente em todo o Brasil, devido ao atraso na entrega pelo Ministério da Saúde aos centros de vigilância epidemiológica dos estados, que são os responsáveis pelo repasse aos municípios”.

“O envio das vacinas, segundo comunicado da Coordenação do Programa Nacional de Imunizações, começou a ser regularizado recentemente com a distribuição de algumas vacinas. A expectativa é de que, até o final de  março, as cidades já tenham seus estoques restabelecidos com as principais vacinas”, diz a prefeitura.

Raphaela Pimenta, de Barra Mansa (RJ), também diz não encontrar a tetra viral na sua região. A tetra viral protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

O Ministério da Saúde informou que enviou 94,4 mil doses da tetra viral aos Estados das regiões Norte, Sul e Centro-Oeste. “Para os Estados das demais regiões, a tetra está sendo substituída pela composição tríplice viral + varicela monovalente, que confere a mesma eficácia da tetra viral”, diz a pasta.

Isabela Ballalai, da Sbim, afirma que os pais podem tentar fazer substituições para as vacinas que faltam. “Se não encontrar a tetra, procura a tríplice viral e dá a vacina contra varicela separadamente.”

Leitoras de Nova Iguaçu (RJ) e do Tocantins alertaram para a falta da vacina contra hepatite B nos postos da rede pública.

OUTRO LADO

Sobre outras vacinas, como a hepatite B e dT (difteria e tétano), o Ministério da Saúde informa que a distribuição foi normalizada em fevereiro em todo o país. “Vale ressaltar que compete ao Estado realizar a distribuição dessas vacinas aos municípios, de acordo com as necessidades locais”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta,  o Estado de São Paulo recebeu 470,9 mil doses da hepatite B e 400 mil doses da dT em fevereiro, quando também foram enviadas 63,3 mil doses da vacina hepatite A infantil; 22 mil doses da vacina antirrábica humana (VARH); 150 mil doses da DTP (difteria, tétano e coqueluche); 250 mil doses da tríplice viral; 68 mil doses da varicela monovalente

“Devido à indisponibilidade de algumas vacinas nos mercados nacional e internacional, nos últimos meses, houve atraso na distribuição de algumas vacinas ofertadas no SUS. No entanto, a distribuição da maioria destas vacinas deverá estar normalizada até o final deste mês.  A pasta reforça que tem buscado soluções para garantir a proteção da população, inclusive mantendo altos índices de cobertura vacinal no país”, diz nota do Ministério da Saúde.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo informou que o Ministério da Saúde entregou ao Estado apenas 42,1% da quantidade ideal de vacinas prevista mensalmente para 2015. Entre as vacinas com distribuição aquém do necessário, segundo a secretaria, estão a hepatite A, tetra viral, dupla adulto e DTPa.

“Em relação à vacina de hepatite A, no ano passado nenhuma dose foi entregue pelo órgão federal nos meses de novembro e dezembro. O mesmo aconteceu em janeiro de 2016”, informa a secretaria.

Em nota, o ministério diz que a “definição do número de doses de determinado insumo a ser enviado aos Estados […] considera a cota mensal predefinida por Estado, de acordo com o público alvo e situação epidemiológica, bem como os estoques federal e estaduais”.

“No caso das vacinas hepatite B, dT, hepatite A infantil; DTP Tríplice Viral; e Varicela Monovalente, os quantitativos enviados em fevereiro para São Paulo corresponderam a 100% ou mais da cota mensal do Estado”, informa a nota.

Isabela Ballalai diz que a situação atual não é a ideal, mas o país ainda não sofre o risco de viver surtos de doenças por conta das vacinas que faltam. “Ainda temos uma boa cobertura vacinal da população. O que não pode é deixar faltar por muito tempo.”

Ela alerta para a demora entre a demanda e o ajuste de produção de vacinas. “Hoje, temos falta de insumos e mudança de regras internas que atrapalharam a distribuição. Vacina não é como comprimido que o fabricante eleva a produção rapidamente. Depende do cultivo, um lote pode demorar meses para ficar pronto.”

Elisangela, de São Bernardo, não encontra a tetra viral (Arquivo Pessoal)
Elisangela, de São Bernardo, não encontra a tetra viral (Arquivo Pessoal)
]]>
0
A polêmica envolvendo Zuckerberg e a vacinação https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/14/a-polemica-envolvendo-zuckerberg-manuela-e-a-vacinacao/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/14/a-polemica-envolvendo-zuckerberg-manuela-e-a-vacinacao/#respond Thu, 14 Jan 2016 08:48:58 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4889 Zuckerberg segura a filha Max no colo após vacina (Crédito: Reprodução/Facebook)
Zuckerberg segura a filha Max no colo após vacina (Crédito: Reprodução/Facebook)

O fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, acabou entrando na polêmica da vacinação ao publicar em seu perfil na rede social uma inocente foto segurando a filha Max no colo. O problema estava na legenda: ‘Visita ao médico – hora da vacina!’

Foi o que bastou para os grupos antivacinação criticarem Zuckerberg por levar a filha para vacinar.

Entre os comentários havia aqueles que mandavam o CEO do Facebook se informar melhor, pois as vacinas eram responsáveis por uma série de doenças, como deficit de atenção, autismo e asma. Outros diziam que ele injetava veneno na filha.

Vale lembrar SEMPRE que não existe nenhuma relação entre o autismo e a vacina contra o sarampo. O médico que difundiu essa tese foi desmentido e teve seu registro cassado (mas a lenda se perpetua, infelizmente).

Nos Estados Unidos, além do temor de contágio pela vacina, também há religiões contrárias à imunização.

Tanto que o Estado da Califórnia tem uma lei proibindo as famílias de usarem suas crenças para não vacinar os filhos. Quem deixar de vacinar ficará impedido de matricular o filho em creches ou escolas. A medida foi tomada após um surto de sarampo no Estado.

Muitos dos que comentaram o post de Zuckerberg elogiaram a defesa que ele faz da vacinação. “Obrigada por defender a vacinação, um dos mais importantes avanços para a humanidade”, escreveu um.

Em fevereiro de 2015, ao comentar o livro “On Immunity”, Zuckerberg” escreveu que “vacina funciona e é importante para a saúde de todos na sociedade”.

*

E o que a Manuela tem a ver com esse post aqui? O blog publicou um post sobre dicas para lidar com dores e febres causadas pelas vacinas nos bebês. E ouviu a deputada Manuela D’Ávila (PC do B), que contou como fez para amenizar as dores que a filha sentiu com as vacinas dos 4 meses.

Logo após a publicação, diversos leitores criticaram Manuela por se expor na reportagem. Foi o blog que a procurou, e não o contrário.

E no meio dos comentários desse post também havia críticas à vacinação, como no post de Zuckerberg.

coment

]]>
0
Como lidar com a reação causada pela vacina no bebê? https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/13/como-lidar-com-a-reacao-causada-pela-vacina-no-bebe/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/13/como-lidar-com-a-reacao-causada-pela-vacina-no-bebe/#respond Wed, 13 Jan 2016 08:55:52 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4872 Manuela D'Ávila publicou foto mostrando a noite em que dormiu com a filha, que sentia dor após as vacinas dos 4 meses (Foto: Reprodução/Instagram)
Manuela D’Ávila publicou foto mostrando a noite em que dormiu com a filha, que sentia dor após as vacinas dos 4 meses (Foto: Reprodução/Instagram)

O bebê toma vacina em um dia e no outro já começa a ter febre. Quem é pai já está acostumado com essa situação. Nesse caso, saber com antecedência do risco não reduz a preocupação.

E o que você precisa saber para lidar com o problema? Primeiro, nem toda criança terá reação à vacina. Segundo, a intensidade da possível reação varia de criança para criança.

Mas o mais importante, segundo Renato Kfouri, vice-presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações), é que nenhuma reação será pior que a doença causada pela falta da vacina.

“Não se deve nunca deixar de vacinar pelo temor da reação. A falta de vacinação pode provocar doenças muito mais graves que as possíveis reações”, afirma.

As reações, se acontecerem, devem durar de um a dois dias, segundo Kfouri. Entre as possíveis reações à vacina estão febre, dor, inchaço e irritação. Outra reação é a diarreia, que pode ocorrer após a aplicação de vacinas orais, como rotavírus e pólio.

ALIVIANDO A DOR

O pediatra e homeopata Moisés Chencinski diz que os pais devem sempre conversar com seu médico sobre procedimentos a eventuais reações à vacina.

“Não se deve medicar antes da vacina para evitar dor ou qualquer outro sintoma, pois estudos mostram que isso pode interferir na eficácia da imunização”, afirma ele.

Segundo ele, algumas vacinas doem mais do que outras. E algumas crianças são mais sensíveis à dor que outras menos.

“Se a criança sentir dor após a vacina, pode-se fazer compressa fria ou bolsa nas primeiras 24 horas. Depois disso, a compressa pode ser morna”, afirma Chencinski.

O pediatra diz que qualquer só deve ser usada com orientação médica. “Colo, paciência, carinho, compreensão e acolhimento são fundamentais nesse momento.”

MUITO PEITO E CAMA COMPARTILHADA

Mas cada mãe tem sua própria receita para lidar com a dor do bebê. A deputada estadual Manuela D’Ávila (PC do B), mãe de Laura, acabou trazendo a filha para a cama, que sofria com as dores causadas pelas vacinas dos 4 meses.

“Ela teve bastante dor na perna, ficou uma bolota. Dei um remédio para aliviar a dor e 24 horas de peito à disposição. Ela dormiu comigo. Foram 36 horas de dor”, disse Manuela ao Maternar.

Segundo ela, a filha também teve reação nas vacinas previstas para serem dadas aos 2 meses. “No segundo mês, foi mais febre do que dor.”

Manuela publicou em um dos perfis que mantém no Instagram a foto que o marido tirou na noite em que ela dormiu com Laura.

“Pra dormir um pouco, só agarrada em mim (na teta, na verdade). Duca tirou essa foto que retrata minha ‘técnica’ mais avançada de sono com a Laura”, escreveu ela na postagem.

]]>
0
Governo reduz aplicação da vacina oral contra a poliomielite https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/12/governo-reduz-aplicacao-da-vacina-oral-contra-a-poliomielite/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/12/governo-reduz-aplicacao-da-vacina-oral-contra-a-poliomielite/#respond Tue, 12 Jan 2016 08:48:37 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4866
Vacina oral, popularizada pelo Zé Gotinha, será aplicada somente nos reforços e campanhas anuais (Foto: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress)

Uma das principais mudanças anunciadas pelo governo no calendário nacional de vacinação e que afeta o bolso dos pais diz respeito à imunização contra a poliomielite. A partir deste mês, os postos de saúde usarão vacinas inativadas nas três primeiras doses do calendário _aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida.

Até 2011, os bebês recebiam a vacina oral nessas três primeiras doses. Muitos pediatras recomendavam aos pais que dessem a vacina inativada, a Salk, nas clínicas particulares.

A partir de 2012, o governo introduziu a vacina inativada nas duas primeiras doses, deixando a oral apenas para a terceira dose.

“A vacina oral cumpriu um papel muito importante para a erradicação da pólio. Em raríssimos casos, numa proporção de 1 para 1 milhão, ela pode sofrer uma mutação e acabar causando a pólio, principalmente nas primeiras doses. Não fazia mais sentido continuar usando a vacina ativada, quando a doença já está erradicada”, diz Renato Kfouri, vice-presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Com a adoção desse novo calendário, segundo Kfouri, o Brasil passa a seguir a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), de usar a vacina inativada na imunização contra a poliomielite.

O calendário de vacinação mantém a vacina oral, que se popularizou com a figura do Zé Gotinha, nas doses de reforço (15 meses e 4 anos) e nas campanhas anuais.

COMPOSIÇÃO DA VACINA ORAL

Kfouri diz que a composição da vacina oral contra a pólio deve mudar a partir do segundo semestre. Hoje, a vacina oferece imunização contra os tipos 1, 2 e 3 de pólio.

“A vacina é trivalente. Mas a pólio 2 foi erradicada, desapareceu mesmo nos países que lidam com o problema. A nova vacina será bivalente, combaterá os tipos 1 e 3”, afirma ele.

]]>
0
Ministério da Saúde nega que vacina tenha causado surto de microcefalia https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/16/ministerio-da-saude-nega-que-vacina-tenha-causado-surto-de-microcefalia/ https://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/16/ministerio-da-saude-nega-que-vacina-tenha-causado-surto-de-microcefalia/#respond Wed, 16 Dec 2015 12:04:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://maternar.blogfolha.uol.com.br/?p=4780  

Editoria/Folhapress
Editoria/Folhapress

Circula na internet um boato de que um lote vencido de vacinas contra a rubéola teria desencadeado o surto de microcefalia. Postagens com esse alerta circulam em e-mails, redes sociais e mensagens de celular.

Essa mensagem é falsa. O Ministério da Saúde informa ainda que a vacina contra a rubéola não está entre aquelas recomendadas para mulheres grávidas.

Entre as vacinas que as grávidas devem tomar estão a DTPA, hepatite B e gripe (em períodos de campanha de imunização).

Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou protocolo de atendimento às mulheres em idade fértil e crianças com microcefalia.

Esse protocolo determina que agentes comunitários de saúde deverão visitem as gestantes a cada 30 dias. Nessas visitas, elas irão alertar as mulheres sobre a necessidade de tomar as vacinas recomendadas na gravidez e de realizar o pré-natal.

Eles também irão anotar ocorrência de machas vermelhas, febre e infecção das grávidas.

Boletim divulgado nesta terça-feira informa a ocorrência de 2.165 casos suspeitos da má-formação em 549 municípios de 19 Estados e do Distrito Federal, verificados a partir do diagnóstico inicial, que ocorre pela medida da cabeça do bebê.

Das 2.401 notificações até o dia 12 de dezembro, 102 casos foram descartados e 134 foram confirmados após exames.

]]>
0